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AVALIAÇÃO NUTRICIONAL EM

IDOSOS
Ms. Karla Pinheiro
A avaliação nutricional e a
observação clínica do idoso
apresentam características
próprias que as diferencia da
avaliação do adulto.

Silva,Marucci,Roediger,2016
A população idosa é propensa a distúrbios
nutricionais devido:

 Alterações fisiológicas e sociais


 Ocorrência de doenças crônicas

 Uso de medicamentos

 Problemas relacionados à alimentação

 Depressão

 Alterações da mobilidade com dependência


funcional

Silva,Marucci,Roediger,2016
ANAMNESE
 A anamnese deve ser obtida através das
informações do cuidador ou pelo próprio
idoso  pode acarretar a obtenção de duas
histórias.

 Sempre valorizar toda e qualquer queixa


(avaliar o estado emocional dos cuidadores e do
idoso).

 Investigar as relações intrafamiliares, que


certamente poderão influenciar no estado
nutricional do idoso.
Silva,Marucci,Roediger,2016
ANAMNESE
 História pregressa;

 Consumo alimentar (Recordatório, QFA);

 Relações intrafamiliares, sociais, intolerâncias,


alergias e aversões alimentares;

Silva,Marucci,Roediger,2016
ANAMNESE
 Ingestão de líquidos;

 Urina/ Fezes;

 Medicamentos e suplementos (tempo, frequência,


horário, dose)

 Sono e atividades diárias


Silva,Marucci,Roediger,2016
Exame das fezes e TGI

Escala de Bristol
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
 Permite identificar os idosos em risco
nutricional.

 Avaliação inicial inclui história clínica


detalhada, exame físico, antropometria e
composição corporal, história alimentar atual,
pesquisa de antecedentes alimentares e exame
bioquímico.

Silva,Marucci,Roediger,2016
Cuppari, 2014
EXAME FISÍCO

 Carências/ doença/alteração fisiológica


 Pele (cor, edema, lesão);

 Sinais de depleção nutricional;

 Temperatura corporal;

 Cabelo, face, olhos, lábios, língua, dentes


gengivas, unhas;
 Ascite;

 Capacidade funcional;

Silva,Marucci,Roediger,2016
EXAME FÍSICO – RESERVA DE MASSA MUSCULAR

Atrofia
grave

Adutor normal Atrofia leve do adutor

Atrofia moderada do
adutor Atrofia grave do adutor
ESPESSURA MUSCULAR DO ADUTOR DO POLEGAR (EMAP)

Atrofia
grave

Adultos e idosos até 87anos saudáveis:

Masculino:12,5 mm
Feminino:10,5 mm

Lameu EB e col, 2004


ESPESSURA MUSCULAR DO ADUTOR DO POLEGAR (EMAP)
HOSPITALIZADOS

Atrofia
grave

Bragagnolo, 2009
EXAME FÍSICO – RESERVA DE MASSA MUSCULAR
Musculatura dos
MMII

Na musculatura da
Na musculatura da coxa
panturrilha, a presença de
(quadríceps femural), a
alterações morfológicas será
ausência de tônus muscular observada através da perda
será observada pela atrofia de relevo neste músculo,
da musculatura e perda de flacidez muscular e pele
relevo com dobras.
EDEMA

Hipoproteinemia
Hipoalbuminemia

Valores < a 5,0 g/l de PTN totais e < 2,5 g/l de


albumina são capazes de gerar edema.

Quando no tornozelo, perna e


região sacral → maior tempo
acamado, maior grau de
desnutrição e ↓ albumina.

Sinal de Cacifo ou de Godet


ANTROPOMETRIA

 Vantagens: Não ser invasivo, fácil execução,


baixo custo e seguro;

 Dificuldades técnicas: Problemas para caminhar


até aos equipamentos, equilíbrio postural.

Silva,Marucci,Roediger,2016
ESTIMATIVA DE PESO
 Raça:Branca (60 a 80 anos)

Homens:
Peso(kg): (1,10x AJ) + (3,07 x CB) – 75,81

Mulheres:
Peso(kg): (1,09x AJ) + (2,68 x CB) – 65,51

Onde: AJ (Altura do joelho);


CB (Circunferência do braço);

Chumlea, 1985
ESTIMATIVA DE PESO
 Raça:Negra (60 a 80 anos)

Homens:
Peso(kg): (0,44x AJ) + (2,86 x CB) – 39,21

Mulheres:60 a 80 anos
Peso(kg): (1,5x AJ) + (2,58 x CB) – 84,22

Onde: AJ (Altura do joelho);


CB (Circunferência do braço);

Chumlea, 1985
ESTIMATIVA DE PESO
 Equação 65 a 104 anos, EUA

Homem
[(0,98 x CP) + (1,16 x AJ) + (1,73 x CB) + (0,37 x PCSE) – 81,69]

Mulheres
[(1,27 x CP) + (0,87 x AJ) + (0,98 x CB) + (0,4 x PCSE) – 62,35]

Onde: CP (Circunferência da panturrilha);


AJ (Altura do joelho);
CB (Circunferência do braço);
PCSE (prega cutânea subescapular)

Chumlea, 1988
ESTIMATIVA DE PESO
 Equação 32 a 66 anos, Brasil

Peso (kg) = 0,5759 x CB + 0,5263 x CA +1,2452 x CP –


4,8689 x S – 32,9241

Onde: CP (Circunferência da panturrilha);


CB (Circunferência do braço);
CA (Circunferência Abdominal);
S (Sexo masculino: 1/ Feminino: 2

Rabito, 2006
PERDA DE PESO
 Importante quantificar o percentual de perda de
peso, utilizando:

Adequação perda peso(%) = (peso habitual- peso atual) X 100


peso habitual
PERDA DE PESO /TEMPO

TEMPO PERDA PERDA GRAVE


SIGNIFICATIVA (%) (%)
1 semana 1–2 >2
1 mês 5 >5
3 meses 7,5 >7,5
6 meses 10 >10

Blackbun, 1977
ADEQUAÇÃO DE PERDA DE PESO

Adequação de peso (%): peso atual x100


________________
peso ideal

Adequação (%) Estado nutricional


≤ 70 Desnutrição grave
70,1- 80 Desnutrição moderada
80,1- 90 Desnutrição Leve
90,1 - 110 Eutrofia
110,1 – 120 Sobrepeso
> 120 Obesidade
Blackbum,1979
PESO A SER DESCONTADO COM EDEMA

Grau de edema Local atingido Total de peso a ser


subtraído

+ Tornozelo 1 kg

++ Joelho 3 – 4 kg

+++ Base da coxa 5 – 6 kg

++++ Anasarca 10 – 12 kg

Duarte e Borges, 2007


PESO A SER DESCONTADO COM
EDEMA/ASCITE

Grau de edema Peso com ascite a ser Peso com edema a


descontado (kg) ser descontado (kg)

Leve 2,2 1,0

Moderado 6,0 5,0

Grave 14 10,0

James, 1989
PESO A SER DESCONTADO AMPUTADO
 Deve-se subtrair o peso da extremidade amputada do
peso.

PARTE DO CORPO % DE SUBTRAÇÃO


Pé 1,8%
Parte inferior da perna 7,1%
Membro inferior completo 18,7%
Mão 0,8%
Parte inferior do braço 3,1%
Braço completo 6,6%

Coelho e Fausto, 2002


ESTATURA

 A estatura se mantém praticamente inalterada


até os 40 anos de idade  redução da estatura de
cerca de 2 a 3 cm por década ;

 Alterações na estatura.

Perissinotto e col., 2002


ESTIMATIVA DE ALTURA
- Extensão dos braços:

Envergadura

Hemivergadura

- Altura do Joelho

Silva,Marucci,Roediger,2016
ESTIMATIVA DE ESTATURA

 Altura do joelho (65 a 104 anos, EUA)

Homem: 64,19 – (0,04 x I anos) + (2,02 x AJ cm)

Mulher: 84, 88 – (0,24 x I anos) + (1,83 x AJ cm)

Chumlea,1985
ESTIMATIVA DE ALTURA

 Altura do joelho: (60 a 80 anos, EUA)

Homem branco: [2,08 x AJ (cm)] +59,01


Homem negro: [1,37 x AJ (cm)] +95,79

Mulher branca:[1,91x AJ (cm)] – [0,17xidade] +75,00


Mulher negra: [1,96 x AJ (cm)] + 58,72

Chumlea, 1992
ESTIMATIVA DE ALTURA

 Altura do joelho: (25 a 65 anos, Brasil)

Homem: [72,803 + 1,830 x AJ (cm)]

Mulher: [51,875 + 2,184 x AJ (cm)]

Silveira e Silva, 1994


ESTIMATIVA DE ALTURA

 Altura do joelho: (> 60 anos, Brasil)

Homem (cm): 105,9638+ (1,2867 x AJ(cm) – 0,1030 x I (anos)

Homem (cm): 98,1691+ (1,2948 x AJ(cm)

Mulher (cm): 106,0251+( 1,1914 xAJ (cm)] – (0,1539 x I (anos)]

Mulher (cm): 94,0667+( 1,2110 xAJ [cm])


Palloni e Guend,2005
ESTIMATIVA DE ALTURA

 Altura do joelho: (49 a 66 anos, Brasil)

Estatura (cm): 63,525 – 3,237 x (sexo) – 0,06904 x I (anos)


+1,293 x Hemi (cm)

• Sexo:masculino:1 / feminino: 2
• Hemi: Hemivergadura

Rabito et al,2006
ESTIMATIVA DE ALTURA

Estimativa da estatura levando em consideração a


meia envergadura em pacientes acima de 65 anos:

Homens Estatura (cm) = 77,821 + (-0,215 x idade§) +


(1,132 x meia envergadura)

Mulheres Estatura (cm) = 88,854 + (-0,692 x idade§) +


(0,899 x meia envergadura)
§ idade: 1 = 65 a 69 anos
2 = 70 a 74 anos
3 = 75 a 79 anos
4 = ≥ 80 anos
Weinbrenner T, 2006
ÍNDICE DE MASSA CORPORAL
Estado nutricional IMC (kg/m2)
Subnutrido ≤ 23
Peso adequado >23 e < 28
Excesso de peso ≥28 e < 30
Obesidade ≥ 30
OPAS,2001

Estado nutricional IMC (kg/m2)


Desnutrição ou magreza < 22
Eutrofia 22 – 27
Obesidade ou excesso de peso > 27

NSI,1994
ÍNDICE DE MASSA CORPORAL

IMC Médio Idoso (homens e mulheres): 24,5kg/m²

OPAS,2001
ÍNDICE DE MASSA CORPORAL
ÍNDICE DE MASSA CORPORAL
CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA

Risco de complicações metabólicas associadas à


obesidade e doenças cardiovasculares
RISCO HOMEM MULHER
Sem risco < 94 cm < 80 cm
Risco aumentado > 94 e < 102 cm > 80 e < 88 cm
Substancialmente ≥ 102 cm ≥ 88 cm
aumentado

American Heart Association ,2009.


INDICE DE CONICIDADE
• O IC (mede risco D C V ) através das medidas da
cintura e da estatura, expressas em metros, e do peso
corporal, expresso em quilogramas, com a seguinte
equação :

Ponto de corte:1,23 CUNHA et.al. FIOCRUZ, 2010


INDICE DE CONICIDADE

Exemplo:

Cintura: 90cm = 0,90 m


Peso:88kg
Altura:1,68m

IC: 1,15 segundo essa referência, não apresenta


riscos cardiovasculares.

Ponto de corte:≥1,23 CUNHA et.al. FIOCRUZ, 2010


CIRCUNFERÊNCIA DO PESCOÇO

Risco DCV

Masculino:> 39,5cm
Feminino:>34 cm

Arq Bras Cardiol. 2020; 115(5):840-848)


CIRCUNFERÊNCIA DO BRAÇO

 O resultado obtido é comparado com o valor de referência;

 Adequação da circunferência do braço (CB) %


CB obtida (cm) X 100
CB percentil 50
Cuppari,2014
CIRCUNFERÊNCIA DO BRAÇO

Estado Nutricional Segundo a Circunferência do Braço

Desnutrição Desnutrição Desnutrição Eutrofia Sobrepeso Obesidade


grave moderada leve

CB < 70% 70 a 80% 80 a 90% 90 a 110 a > 120%


110% 120%

Black & Thorton,1979


CIRCUNFERÊNCIA DO BRAÇO

Phillips; Burr,1984
CIRCUNFERÊNCIA DO BRAÇO

Mulheres

Frisancho,1990
CIRCUNFERÊNCIA DO BRAÇO

Frisancho,1990
Phillips; Burr,1984
PESO E ALTURA ESTIMADOS
PESO E ALTURA ESTIMADOS
CIRCUNFERÊNCIA MUSCULAR DO BRAÇO
 Avalia a reserva de tecido muscular - sem
correção da área óssea;

CMB (cm) = CB (cm) – x [PCT (mm) ÷ 10]

 O resultado obtido é comparado com valor de


referência;

Cuppari,2014
ÁREA MUSCULAR DO BRAÇO CORRIGIDA
 Avalia a reserva de tecido muscular corrigindo a
área óssea;
 Reflete mais adequadamente a verdadeira
magnitude das mudanças do tecido muscular do
que a CMB.

Homem: AMBc (cm²) = [CB (cm) – π x PCT (mm) ÷ 10]² - 10



Mulher: AMBc (cm²) = [CB (cm) – π x PCT (mm) ÷ 10]² - 6,5

Silva,Marucci,Roediger,2016
ÁREA MUSCULAR DO BRAÇO CORRIGIDA

PERCENTIL-HOMENS
Idade 5 10 15 25 50 75 85 90 95
60-64,9 34,5 38,7 41,2 44,9 52,1 60,0 64,8 67,5 71,6
65-69,9 31,4 35,8 38,4 42,3 49,1 57,3 61,2 64,3 69,4
70-74,9 29,7 33,8 36,1 40,2 47,0 54,6 59,1 62,1 67,3

PERCENTIL-MULHERES

Idade 5 10 15 25 50 75 85 90 95
60-64,9 22,4 24,5 26,3 29,9 34,5 41,1 45,6 49,1 55,1
65-69,9 21,9 24,5 26,2 28,9 34,6 41,6 46,3 49,6 56,5
70-74,9 22,2 24,4 26,0 28,8 34,3 41,8 46,4 49,2 54,6

Frisancho,1990
ÁREA MUSCULAR DO BRAÇO

Percentil Estado nutricional

<5 Desnutrição

5-15 Risco de desnutrição

≥ 15 Eutrofia

Frisancho, 1990
DIAGNÓSTICO DE ACORDO COM
PERCENTIS (IMC, CB, CMB, DCT)
Percentil Estado nutricional
<5 Desnutrição
5-10 Risco de desnutrição
10-90 Eutrofia
90-95 Risco de obesidade
>95 Obesidade

OMS,1995
CIRCUNFERÊNCIA DA PANTURRILHA

 Mais sensível medida de massa muscular em


idosos.

 Indica mudanças de massa livre de gordura que


ocorrem com a idade e com a diminuição da
atividade física.

 Ponto de corte:≥ 31cm (eutrofia)


< 31cm (perda de massa muscular)

EWGSOP, 2010
CIRCUNFERÊNCIA DA PANTURRILHA

Estudo transversal com 132 idosos de Goiânia, Goiás, Brasil. A


diminuição de massa muscular foi determinada pelo índice de massa
muscular esquelética (IME) por meio da Absorciometria por Raios-X de
Dupla Energia (DEXA). Os pontos de corte da medida de circunferência
da panturrilha (CP) para indicar diminuição de massa muscular
foram estimados por meio de curva ROC, sensibilidade, especificidade e
acurácia.

Os pontos de corte com melhor acurácia para detecção de massa


muscular diminuída em idosos foi :

34 cm para homens
33 cm em mulheres
DOBRAS CUTÂNEAS

 DCT

 DCSUB
DINAMOMETRIA

 São realizadas 3 medidas e utiliza


o valor (kg) mais alto.

 Influências: Sexo: > homens


Idade < idosos
Condições de saúde
Uso de drogas sedativas
DINAMOMETRIA

Lauretani, 2003
Mulheres

Homens

Mão dominante, valor maior(kg)

Barbosa et al., 2006


AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA
AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA

 Art 4º ;. Atribuem-se também aos nutricionistas, as seguintes


atividades, desde que relacionadas com alimentação e nutrição
humana:

VII: Solicitação de exames laboratoriais necessários ao


acompanhamento dietoterápico.
AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA NO IDOSO
Proteína Valores de Vida Função
Sérica Referência Média

Albumina Normal: > 3,5 g/dL 18 a 20 dias Manter a pressão


coloidosmótica do
plásma; carrear
pequenas moléculas.

Transferrina Normal: > 200 mg/dL 7 a 8 dias Transportar ferro no


plasma.

Pré-albumina Normal: 20 mg/dL 2 a 3 dias Transportar hormônios


da tireóide;

Silva,Marucci,Roediger,2016
AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA

Anemias, Leucemias, Hemorragias


e infecções graves

Desidratação, vômitos, diarréias.


AVALIAÇÃO IMUNOLÓGICA

 Contagem total de linfócitos (CTL)


Mede as reservas imunológicas momentâneas

CTL = % linfócitos X leucócitos


100

• Depleção leve: 1.200 a 2.000/mm³


• Depleção moderada: 800 a 1.199/mm³
• Depleção grave: < 800/mm³

Silva,Marucci,Roediger,2016
AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA

Leucocitose: Inflamação, Infecção,


Leucemias;

Leucopenia:Deficiencia de vitamina A,uso de


medicamentos,
Algumas doenças como dengue,rubéola...

Neutrofilia: Infecção bacteriana, leucemia e


processos inflamatórios;

Eosinofilia: Parasitoses e imunoalérgicos;

Basofilia: Leucemias

Monocitose: Sepse

Linfocitose:Infecções virais agudas e


crônicas, leucemia
AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA
 Glicose Jejum- Hiperglicemia e Hipoglicemia;

 Frutosamina-2 a 3 semanas de glicose;

 Hemoglobina glicada- 2 a 3 meses de glicose;


 Insulina- HOMA- Resistencia a insulina-
hiperinsulinemia
AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA

 Proteínas totais e frações (Albumina)-


Hipoalbuminemia: Infecções agudas, desnutrição
moderada a grave, cirrose, DII, queimaduras.

 Proteína C reativa (PCR)- Risco cardiovascular e


inflamação.
AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA

 Acido Úrico- Metabolismo de purinas – Hiperuricemia;

 Ureia- Azotemia :Catabolismo proteíco, desidratação,


dieta hiperproteica;

 Creatinina- TFG: IRA e IRC, Jejum prolongado,


ingestão excessiva de carne.
AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA

 Vitamina D 40 a 60 ng/mL;

 Cálcio iônico 4,7 a 5,2 mg/dL;

 Magnésio 1,9 a 2,5mg/dL;


AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA

 AST: Doenças do fígado: esteatose, hepatite,


alcoolismo

 ALT: Doenças do fígado: esteatose, hepatite,


alcoolismo

 GGT: Colestase, alcoolismo

 Fosfatase Alcalina: Colestase, alcoolismo


MINI AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
Avaliar o risco de depleção nutricional em pessoas
idosas antes que as alterações clínicas se
 É uma ferramenta de avaliação nutricional que
manifestem.

European Society of Parenteral and Enteral Nutrition


(ESPEN) e the French Programme National Nutrition
Santé (PNNS) recomendam o uso da MAN
MINI AVALIAÇÃO NUTRICIONAL

Todos os idosos – independentemente


de diagnóstico específico e incluindo
também pessoas com sobrepeso e
obesidade – devem ser
rotineiramente rastreados para
desnutrição com uma ferramenta
validada para identificar aqueles
com (risco de) desnutrição, ESPEN,
2022
AVALIAÇÃO GERIÁTRICA AMPLA -AGA
 MÉTODO MULTIFUNCIONAL DE AVALIAÇÃO DO
IDOSO QUE ABORDA OS ASPECTOS MÉDICO,
FUNCIONAL, PSICOLÓGICO E SOCIAL.

Determinar as deficiências, incapacidades e


desvantagens do idoso. Estabelecer metas e
necessidade para o cuidado
Ano: 2019 Banca: FEPESE

Assinale a alternativa correta em relação à avaliação nutricional do idoso.

A.A Miniavaliação Nutricional (MAN®) é uma ferramenta que foi desenvolvida


especificamente para idosos e tem por objetivo primário realizar o diagnóstico
nutricional nessa população.

B.O Recordatório 24 horas é o melhor método de avaliação do consumo alimentar


para idosos institucionalizados.

C.A sarcopenia é uma condição comum em idosos e deve ser avaliada por meio da
combinação dos parâmetros do Índice de Massa Corporal (IMC) e da Circunferência
do Braço (CB).

D.A utilização de dobras cutâneas em idosos é contraindicada, visto a propensão à


frouxidão de tecidos que essa população apresenta.

E.A circunferência da panturrilha é uma medida sensível da massa muscular em


idosos. Valores inferiores a 31 cm são marcadores de desnutrição.
Ano: 2019 Banca: FEPESE

Assinale a alternativa correta em relação à avaliação nutricional do idoso.

A.A Miniavaliação Nutricional (MAN®) é uma ferramenta que foi desenvolvida


especificamente para idosos e tem por objetivo primário realizar o diagnóstico
nutricional nessa população.

B.O Recordatório 24 horas é o melhor método de avaliação do consumo alimentar


para idosos institucionalizados.

C.A sarcopenia é uma condição comum em idosos e deve ser avaliada por meio da
combinação dos parâmetros do Índice de Massa Corporal (IMC) e da Circunferência
do Braço (CB).

D.A utilização de dobras cutâneas em idosos é contraindicada, visto a propensão à


frouxidão de tecidos que essa população apresenta.

E.A circunferência da panturrilha é uma medida sensível da massa muscular em


idosos. Valores inferiores a 31 cm são marcadores de desnutrição.
 P.R.A. sexo feminino, tem 68 anos, peso atual 62kg, peso habitual: 66kg altura
1,59 m, circunferência do braço 25,5cm, PCT 14mm (P10), circunferência da
cintura 82cm, circunferência da panturrilha 29,5cm. Apresenta no exame físico:
edema nos tornozelos. Exames bioquímicos: Leucócitos:5000
mm³,Linfócitos:22%, Hemoglobina: 13,0g/dL, Albumina de 3,0g/dL. Apresenta
como queixa principal: fraqueza, cansaço, perda de peso nos 3 últimos meses e
fezes escurecidas.

a. IMC:
b. CB (P50:30,8cm)
c. CMB:
d.Cincunferência da cintura:
e.Panturrilha:
f.FAM (média): 15,16, 15 kg
g.CTL:
h: Mini Avaliação Nutricional: 20 pontos
i:IRNG:
j.Diagnóstico nutricional.
 S.M.A. sexo masculino, DN:07.05.1945. Chegou no ambulatório de nutrição
e após avaliação nutricional apresentou os seguintes dados: Peso atual 58
kg, peso habitual 61kg, altura de 1,63 m, circunferência do braço de 26 cm,
PCT de 7 mm, circunferência da cintura de 80 cm, circunferência da
panturrilha de 32cm e FAM: 63,62 e 60kg. Paciente relata perda de peso
nos últimos 3 meses.
 Responda:
a.Idade
b.Adequação de perda de peso (tabela)
c. IMC (Tabela e percentil)
d. CB (percentil)
e. Adequação da CB(tabela)
f. CMB (percentil)
g. AMB (percentil)
h.Cincunferência da cintura
i.Panturrilha
j. DCT (percentil)
k.FAM (Tabela) , considere que o paciente é canhoto.
l.Diagnóstico nutricional.
 F.C.O. sexo feminino, raça branca, DN:13.09.1947. Encontra-se
internada em UTI, restrita ao leito. Foi solicitado ao serviço de nutrição
avaliação nutricional da paciente. Avaliação nutricional apresenta os
seguintes dados: Circunferência do braço de 20 cm, PCT de 10 mm,
DCSE:12mm, circunferência da panturrilha de 26cm, Altura do joelho:
49cm.

 Responda:
a.Idade
b.Estimativa de peso (Chumlea e por raça)
c.Estimativa de altura
d.Peso ideal de acordo com IMC de 22kg/m²
e.CB (percentil)
f. Adequação da CB(tabela)
g. CMB (percentil)
h. AMB (percentil)
i.Panturrilha
j. DCT (percentil)
k.Diagnóstico nutricional.

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