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TRANSTORNOS DO HUMOR:

BIPOLAR e DEPRESSIVOS

CURSO DE PSICOLOGIA
Prof. Daniel Matos
Capivari / SC
TRANSTORNO BIPOLAR E
TRANSTORNOS RELACIONADOS
TIPOS
▪ Transtorno Bipolar tipo I;
▪ Transtorno Bipolar tipo II;
▪ Transtorno Ciclotímico;
▪ Transtorno Bipolar e Transtornos Relacionados
Induzido por substância/medicamento;
▪ Transtorno Bipolar e Transtornos Relacionados
devido a outra condição médica;
▪ Outro Transtorno Bipolar;
▪ Transtornos Relacionados Especificado;
▪ Outro Transtorno Bipolar;
▪ Transtornos Relacionados Inespecificado;
O transtorno afetivo bipolar é um transtorno psiquiátrico grave, crônico,
que demanda uso de medicação, a princípio, para a vida toda.

- Mas porque para a vida toda?

Porque, sem uso de medicação, o risco de recaída é imenso, inaceitável,


com graves repercussões para o portador do transtorno, e cada recaída
costuma ser pior que a anterior, mais grave, não voltando a ser como era
antes, como se deixasse uma marca na pessoa. Agora imagina várias marcas
dessas ao longo da vida? Inaceitável não é mesmo?
Algumas pessoas pensam
que transtorno bipolar é
mudar de humor vários
vezes ao longo do dia.

Na verdade, o transtorno
causa crise de depressão e
mania, e cada uma delas
pode durar até meses! São
muito mais intensas do que
uma mudança de humor.

O diagnóstico deve ser feito


por um psiquiatra e o
tratamento inclui medicação
e psicoterapia.
O Transtorno bipolar tem duas fases (ou polos):

A MANIA (que não tem nada a ver com as manias que a gente tem), que é
um estado de euforia, excesso de energia, sentimento de grandeza. É o
cara que, de repente, começa a ficar eufórico, a falar muito, querer fazer
muitas coisas ao mesmo tempo, dorme pouco e está cheio de energia,
começa a se envolver em comportamentos de risco (seja sexual, drogas,
violência, etc). Em alguns casos, em vez de ficar eufórico, começa a ficar
irritado, violento, agressivo. Todos temos dias em que estamos mais felizes
ou mais irritados. Mas a chave aqui chama-se PREJUÍZO. O quadro é tão
intenso que prejudica a pessoa nas relações de trabalho, em casa, com os
amigos, porque ela está completamente diferente do habitual.
O segundo polo é a DEPRESSÃO.

Um episódio depressivo maior é um período de duas semanas em que uma pessoa tem
pelo menos cinco dos seguintes sintomas abaixo (principalmente os dois primeiros):

• Intensa tristeza ou desespero, sentindo-se impotente, sem esperança ou sem valor;


• Perda de interesse em atividades antes apreciadas;
• Sentindo-se sem valor ou culpado;
• Problemas de sono – dormir muito pouco ou muito;
• Sentir-se inquieto ou agitado (por exemplo, andar de um lado para o outro), ou fala e
movimentos lentos;
• Mudanças no apetite (diminuição ou aumento);
• Perda de energia, fadiga;
• Dificuldade de concentração, afetando a tomada de decisões;
• Pensamentos frequentes de morte ou suicídio;
A diferença é que o tratamento não deve ser
feito com antidepressivos, e sim com
estabilizadores de humor, para que não
transformemos o polo depressivo em maníaco.
O Transtorno bipolar é um transtorno de humor e não personalidade, logo, não se
trata de características de alguém, não é a personalidade e sim um transtorno que
apresente alterações significativas no humor do indivíduo!

Também não são mudanças ao longo do dia, não é querer uma coisa agora e depois
querer outra!

O Transtorno Bipolar é um transtorno que afeta o humor e o comportamento do


indivíduo, em episódios que podem durar DIAS ou SEMANAS e que variam entre
HUMOR DEPRIMIDO e, o contrário disso, que é o que chamamos de MANIA ou
HIPOMANIA (mania mais leve).

Existem 2 tipos:
BIPOLAR TIPO I:

O indivíduo apresenta pelo menos um episódio de MANIA, por pelo menos uma
semana, com 3 ou mais dos seguintes sintomas: humor muito elevado, com muita
energia, autoestima muito inflada, pouca necessidade de sono, fala rápida, fuga de
ideias, compulsão por compras, sexo, atividades perigosas, etc, com graves prejuízos
no funcionamento social ou profissional, muitas vezes precisando de hospitalização.

E episódios depressivos maiores, por pelo menos duas semanas, com humor
deprimido na maior parte do dia ou perda de interesse ou prazer, perda ou ganho de
peso, insônia ou hipersonia, fadiga, sentimento de inutilidade, capacidade de pensar
reduzida.
BIPOLAR TIPO II:

Aqui o indivíduo apresenta pelo menos 1 episódio de HIPOMANIA com duração de no


mínimo 4 dias, com 3 ou mais destes sintomas: humor elevado, autoestima inflada,
redução da necessidade de sono, fala acelerada, fuga de ideias, atenção distraída,
atividades compulsivas ou com possíveis consequências prejudiciais, mas os episódios
não são tão graves e não causam prejuízos tão acentuados.

E também episódio de depressão maior, com humor deprimido, falta de interesse em


atividades que antes davam prazer, perda ou ganho de peso, insônia ou hipersonia,
agitação motora, fadiga, sentimento de inutilidade, falta de concentração,
pensamentos recorrentes de morte, com prejuízos significativos.

O diagnóstico só pode ser realizado por profissional e o tratamento deve ser feito com
medicação e terapia.
TRANSTORNO
BIPOLAR I
Os critérios para o TRANSTORNO BIPOLAR DO TIPO I
representam o entendimento moderno do transtorno
maníaco-depressivo clássico, ou psicose afetiva,
descritos no séc. XIX.

PARA O DIAGNÓSTICO: “é necessário preencher


critérios para episódio maníaco...
pode ter sido antecedido ou seguido por episódio
hipomaníaco ou depressivos maiores”

(APA, 2014)
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS PARA TRANSTORNO BIPOLAR TIPO I
______________________________________________
Para diagnosticar transtorno bipolar I, é necessário o preenchimento
dos critérios a seguir para um episódio maníaco. E episódio
maníaco pode ter sido antecedido ou seguido por episódios
hipomaníacos ou depressivos maiores.
- Episódio Maníaco
- Episódio Depressivo Maior
- Episódio Hipomaníaco

A. Foram atendidos os critérios para pelo menos um episódio


maníaco (Critérios A-D em “Episódio Maníaco” já descrito)

B. A ocorrência do(s) episódio(s) maníaco(s) e depressivo(s) não é


mais bem explicada por transtorno esquizoafetivo, esquizofrenia,
transtorno esquizofreniforme, transtorno delirante ou transtorno
do espectro da esquizofrenia e outro transtorno psicótico com
outras especificações ou não especificado.
_______________________________________________
Existem seis conjuntos distintos de critérios
(CODIFICAÇÃO) para Transtorno Bipolar I:

→ Episódio Atual Mais Recente Maníaco


→ Episódio Atual Mais Recente Hipomaníaco;
→ Episódio Mais Recente Depressivo;
→Episódio Mais Recente Inespecificado.

→Leve
→Moderado
→Grave
→Com características psicóticas
→Em remissão completa
TRANSTORNO
BIPOLAR II
Critério Diagnóstico para 296.89 – Transtorno Bipolar II
__________________________________________________
Para diagnostica o Transtorno Bipolar II, é necessário o preenchimento dos
critérios a seguir para um episódio hipomaníaco atual ou anterior e os
critérios a seguir para um episódio depressivo maior atual ou anterior.
- Episódio Hipomaníaco
- Episódio Depressivo Maior

A. Foram atendidos os critérios para pelo menos um episódio hipomaníaco


(Critérios A-F em “Episódio Hipomaníaco” já descrito).

B. Jamais houve um Episódio Maníaco.

C. A ocorrência do(s) episódio(s) hipomaníaco(s) e depressivo(s) não é mais


bem explicada por transtorno esquizoafetivo, esquizofrenia, transtorno
esquizofreniforme, transtorno delirante ou transtorno do espectro da
esquizofrenia e outro transtorno psicótico com outras especificações ou
não especificado.
D. Os sintomas de depressão ou a imprevisibilidade causada por alternância
frequente entre períodos de depressão ou hipomania causam sofrimento
clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou
em outras áreas importantes da vida do indivíduo.

PROCEDIMENTOS PARA CODIFICAÇÃO:


Especificar episódio atual ou mais recente:
Hipomaníaco
Depressivo
Especificar-se:
Leve
Moderado
Grave
CICLOTIMIA
Característica Essencial
• A cronicidade e a oscilação do humor, envolvendo vários períodos
de sintomas hipomaníacos e períodos de sintomas depressivos.
• Prevalência de 0,4 a 1%, podendo variar de 3 a 5%
• Igualmente comum entre ambos os sexos... (embora, as mulheres
buscam tratamento)

• Ciclotimia ou transtorno ciclotímico, é um transtorno de humor em


que a pessoa experimenta momentos de depressão ou euforia
subitamente. Possui algumas semelhanças com o transtorno
bipolar, mas a diferença principal está na intensidade das
oscilações de humor e quantidade de crises.
Característica Essencial
Critérios Diagnósticos para 3001.13 – Transtorno Ciclotímico
____________________________________________________
A. Por pelo menos 2 anos (um ano em crianças e adolescentes),
presença de vários períodos com sintomas hipomaníacos que
não satisfazem os critérios para Episódio Hipomaníaco e vários
períodos com sintomas depressivos que não satisfazem os
critérios para um Episódio Depressivo Maior

B. Durante o período antes citado de 2 anos (um ano para crianças e


adolescente), os períodos hipomaníacos e depressivos estiveram
presentes do tempo e o indivíduo não permaneceu sem os
sintomas por mais que dois meses consecutivos.

C. Os critérios para um episódio depressivo maior, maníaco ou


hipomaníaco nunca foram satisfeitos.
D. Os sintomas no Critério A não são mais bem explicados por
transtorno esquizoafetivo, esquizofrenia, transtorno
esquizofreniforme, transtorno delirante ou transtorno do
espectro da esquizofrenia e outro transtorno e outro transtorno
fisiológico não especificado.

E. Os sintomas não são atribuíveis aos efeitos fisiológicos de uma


substância (por ex. droga de abuso, medicamento) ou de uma
condição médica geral (por ex. hipertiroidismo).

F. Os sintomas causam sofrimento clinicamente significativo ou


prejuízo no funcionamento social ou ocupacional ou em outras
áreas importantes da vida do indivíduo.

Especificar se:
Com sintomas ansiosos
_______________________________________________
Tabela extraída do DSM-V.
TRANSTORNOS
DEPRESSIVOS
Característica Essencial:

• Presença de humor triste, vazio ou


irritável, acompanhado de alterações
somáticas e cognitivas que afetam
significativamente a capacidade de
funcionamento do indivíduo.

• O que difere entre eles são os aspectos de


duração, momento ou etiologia
presumida.
Muitas pessoas confundem
tristeza com depressão e
usam o rótulo de uma
patologia de forma errada.

A tristeza faz parte da vida


de todo ser humano e deve
ser vivida e respeitada. Os
sentimentos devem ser
validados e não
escondidos.
TIPOS
• Transtorno Disruptivo da Desregularão do Humor (Infância e Adolescência)
• Transtorno Depressivo Maior – Leve – Moderado - Severo
• Transtorno Depressivo Persistente (Distimia)
• Transtorno Disfórico Pré-Menstrual
• Transtorno Depressivo Induzido por Substância / Medicamento
• Transtorno Depressivo Devido a Outra Condição Médica
• Outro Transtorno Depressivo Específico (F32.8)
• Transtorno Depressivo Indeterminado (F32.9)
TRANSTORNO
DEPRESSIVO MAIOR
CURSO E DESENVOLVIMENTO

❖ A Depressão pode surgir em qualquer idade, mas tem um aumento


considerável com a puberdade, com pico de incidência durante os 20 anos.

❖ Cronicidade dos sintomas depressivos aumenta substancialmente a


probabilidade de transtornos da personalidade, ansiedade, transtornos
por uso de substâncias e outras doenças. Em razão disso, é importante
investigar se o indivíduo esteve 2 meses sem os sintomas.

❖ Recuperação tipicamente inicia dentro de 3 meses do surgimento para


2/5 dos indivíduos e dentro de um ano para 4/5.

(APA, 2013)
Critérios Diagnósticos para F32.x - 296.2x
Transtorno Depressivo Maior, Episódio Único

A. Presença de um único Episódio Depressivo Maior


B. O Episódio Depressivo Maior não é melhor explicado por um Transtorno
Esquizoafetivo nem está sobreposto a Esquizofrenia, Transtorno Esquizofreniforme,
Transtorno Delirante ou Transtorno Psicótico Sem Outra Especificação.
C. Jamais houve um Episódio Maníaco ou um Episódio Hipomaníaco. Nota: Esta
exclusão não se aplica se todos os episódios são induzidos por substância ou
tratamento ou se devem aos efeitos fisiológicos diretos de uma condição médica
geral.
Especificar (para episódio atual ou mais recente):
Especificadores de Gravidade/Psicótico/de Remissão
Crônico.
Com Características Catatônicas.
Com Características Melancólicas.
Com Características Atípicas.
Com Início no Pós-Parto.
Critérios Diagnósticos para 296.3x – Transtorno Depressivo Maior – Recorrente
_________________________________________________
A. Presença de dois ou mais Episódios Depressivos Maiores
Nota: Para serem considerados episódios distintos, deve haver um intervalo de pelo menos 2
meses consecutivos durante os quais não são satisfeitos os critérios para Episódio
Depressivo Maior.

B. Os episódios Depressivos Maiores não são melhor explicados por Transtorno Esquizoafetivo
nem estão sobrepostos a Esquizofrenia, Transtorno Esquizofreniforme, Transtorno
delirante ou Transtorno Psicótico Sem Outra Especificação.

C. Jamais houve um Episódio Maníaco ou um Episódio Hipomaníaco.


Nota: Esta exclusão não se aplica se todos os episódios tipo maníaco, tipo misto ou tipo
hipomaníaco são induzidos por substância ou tratamento ou se devem aos efeitos
fisiológicos diretos de uma condição médica geral.
_____________________________________________
Tabela extraída do DSM-V.
TRANSTORNO
DISTÍMICO
Sabe aquela pessoa que está constantemente “na fossa” ou “sempre muito irritado(a)” ?
Que sempre está pra baixo, que não tem muita energia para fazer as coisas, parece que sempre está
desanimado(a). Isso pode ser sinal de DISTIMIA! A distimia apresenta as mesmas características da
depressão, só que com intensidade menor ⬇️e tempo de duração maior⬆️, se tornando crônica.

A distimia ou transtorno depressivo persistente, é caracterizada por um humor depressivo na maior parte
do dia, na maioria dos dias por pelo menos 2 anos.

As características principais são:

▪ Apetite diminuído ou alimentação em excesso


▪ Insônia ou sono em excesso
▪ Baixa autoestima
▪ Baixa energia
▪ Fadiga
▪ Dificuldade de concentração
▪ Sentimento de desesperança

A terapia pode ajudar bastante no tratamento e desenvolvimento de estratégias para lidar com esse
transtorno. Em muitos casos é necessário o acompanhamento de medicação.
Critérios Diagnóstico para 300.4 – Transtorno Depressivo Persistente
(Distímico)
_____________________________________
A. Humor deprimido na maior parte do dia, na maioria dos dias, indicado por
relato subjetivo ou observação feita por outros, por pelo menos 2 anos.
Nota: Em crianças e adolescentes, o humor pode ser irritável e a
duração deve ser de no mínimo 1 ano.

B. Presença, enquanto deprimido, de duas (ou mais) das seguintes


características:
(1) apetite diminuído ou hiperfagia
(2) insônia ou hipersonia
(3) baixa energia ou fadiga
(4) baixa auto-estima
(5) fraca concentração ou dificuldade em tomar decisões
(6) Sentimentos de desesperança
C. Durante o período de 2 anos (1 ano para crianças e adolescentes) de perturbação,
jamais a pessoa esteve sem os sintomas dos Critérios A e B por mais de 2
meses a cada vez.

D. Ausência de Episódio Depressivo Maior durante os primeiros 2 meses de


perturbação (1 ano para crianças e adolescentes); isto é, a perturbação não é
melhor explicada por um Transtorno Depressivo Maior Crônico ou Transtorno
Depressivo Maior, Em Remissão Parcial.

Nota: Pode ter ocorrido um Episódio Depressivo Maior anterior, desde que tenha
havido remissão completa (ausência de sinais ou sintomas significativos por 2
meses) antes do desenvolvimento do transtorno Distímico. Além disso, após os
2 anos (1 ano para criança e adolescentes) de Transtorno distímico, pode haver
episódios sobrepostos de Transtorno Depressivo Maior e, neste caso, ambos os
diagnósticos podem ser dados quando são satisfeitos os critérios para um
episódio depressivo Maior.
E. Jamais houve um Episódio Maníaco ou um episódio Hipomaníaco e jamais
foram satisfeitos os critérios para Transtorno Ciclotímico.

F. A perturbação não ocorre exclusivamente durante o curso de um Transtorno


Psicótico crônico, como Esquizofrenia ou Transtorno delirante.

G. Os sintomas não se devem aos efeitos fisiológicos diretos de uma substância


(por ex. droga de abuso), ou de uma condição médica geral (por
hipotiroidismo).

H. Os sintomas causam sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no


funcionamento social ou ocupacional ou em outras áreas importantes da
vida do indivíduo.

Especificar se:
Início Precoce: se o início ocorreu antes dos 21 anos.
Início tardio: se o início ocorreu aos 21 anos ou mais.
Com características Atípicas

______________________________________________
Tabela extraída do DSM-V.
TRANSTORNO DISFÓRICO
PRÉ- MENSTRUAL
• TRANSTORNO DISFÓRICO PRÉ- MENSTRUAL

A. Na maioria dos ciclos menstruais, pelo menos cinco sintomas


obrigatoriamente estiveram presentes no final da semana antes do
início da menstruação, começa a aumentar dentro de poucos dias
depois do início da menstruação, e diminui ou desaparece na semana
após menstruação.

B. Um (ou mais) dos seguintes sintomas necessariamente estiveram


presentes:
1. Acentuada labilidade afetiva (Ex. mudanças de humor, sentimentos
súbito de tristeza ou choro, ou aumento da sensibilidade a rejeição).
2. Irritabilidade acentuada ou raiva ou aumento dos conflitos interpessoais.
3. Humor acentuadamente deprimido, sentimento
de desesperança ou pensamentos autodepreciativos.
4. Ansiedade acentuada, tensão, e/ou sentimentos de estar tensa ou
nervosa.

• C. É necessário que um (ou mais) dos seguintes sintomas adicionalmente


estiveram presentes para alcançar um total de cinco sintomas quando
combinados com os sintomas do critério B acima:
1. Diminuição do interesse em atividades usuais (Ex. trabalho, escola, amigos
ou hobbies)
2. Dificuldade subjetiva de concentração.
3. Letargia, cansaço fácil, ou acentuada perda de energia.
4. Mudança acentuada de apetite; excessos alimentares; ou fissura por alimentos
específicos.
5. Insônia ou hipersonia.
6. Sensação de estar sobrecarregada ou fora de
controle.
7. Sintomas físicos tais como sensibilidade mamárias ou inchaço, dores nas
juntas ou músculos, uma sensação de inchaço ou ganho de peso.
NOTA: Os sintomas nos critérios A-C obrigatoriamente estiveram
presentes na maioria dos ciclos menstruais que ocorreram no ano
anterior.

D. Os sintomas estão associados com sofrimento clinicamente


significativo ou interfere no trabalho, escola, atividades sociais
usuais, ou relacionamento com terceiros (Ex. esquiva de atividades
sociais, diminuição da produtividade e eficiência no trabalho, escola ou
no lar).
E. O distúrbio não é meramente uma exacerbação dos sintomas de
outro transtorno, tais como transtorno depressivo maior, transtorno de
pânico, transtorno depressivo persistente ou um transtorno de
personalidade (apesar de poder co-ocorrer com qualquer um desses
transtornos).

F. O critério A deve ser confirmado por avaliações diárias potenciais


durante pelo menos dois ciclos sintomáticos.
NOTA: O diagnóstico pode ser feito provisoriamente para confirmação
posterior.

G. Os sintomas não são atribuíveis aos efeitos fisiológicos de uma


substância (Ex. droga de abuso, medicação ou outro tratamento) ou
outra condição médica (Ex. hipertireoidismo).

(APA, 2013)

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