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Psicopatologia

Bloco 12 - Transtorno Alimentares

Profa. Juliana Auad


Pica
F98.3 - em crianças (Idade mín: 2 anos) e F50.8 em adultos
A. Ingestão persistente de substâncias não nutritivas, não alimentares, durante
um período mínimo de 1 mês.
B. A ingestão de substâncias não nutritivas, não alimentares, é inapropriada ao
estágio de desenvolvimento do indivíduo.
C. O comportamento alimentar não faz parte de uma prática culturalmente
aceita.
D. Se o comportamento alimentar ocorrer no contexto de outro transtorno
mental (def. intelectual, TEA, esquizofrenia) ou condição médica (incluindo
gestação), é suficientemente grave a ponto de necessitar de atenção clínica
adicional.
• papel, sabão, tecido, cabelo, fios, terra, giz, talco, tinta, cola, metal, pedras,
carvão, cinzas, detergente ou gelo
Transtorno de Ruminação (F98.21)
A. Regurgitação repetida de alimento durante um período mínimo de um
mês. O alimento regurgitado pode ser remastigado, novamente deglutido
ou cuspido.
B. A regurgitação repetida não é atribuível a uma condição gastrintestinal ou
a outra condição médica (refluxo gastroesofágico, estenose do piloro).
C. A perturbação alimentar não ocorre exclusivamente durante o curso de
anorexia nervosa, bulimia nervosa, transtorno de compulsão alimentar ou
transtorno alimentar restritivo/evitativo.
D. Se os sintomas ocorrerem no contexto de outro transtorno mental (def.
intelectual ou outro transtorno do neurodesenvolvimento), eles são
suficientemente graves para justificar atenção clínica adicional.
Transtorno Alimentar Restritivo/Evitativo (F50.8)
A. Uma perturbação alimentar (falta aparente de interesse na alimentação
ou em alimentos; esquiva baseada nas características sensoriais do
alimento; preocupação acerca de consequências aversivas alimentar)
manifestada por fracasso persistente em satisfazer as necessidades
nutricionais e/ou energéticas apropriadas associada a 1 ou +:
1. Perda de peso significativa (ou insucesso em obter o ganho de peso
esperado ou atraso de crescimento em crianças).
2. Deficiência nutricional significativa.
3. Dependência de alimentação enteral ou suplementos nutricionais orais.
4. Interferência marcante no funcionamento psicossocial.
B. A perturbação não é mais bem explicada por indisponibilidade de alimento
ou por uma prática culturalmente aceita.
C. A perturbação alimentar não ocorre exclusivamente durante o curso de
anorexia nervosa ou bulimia nervosa, e não há evidência de perturbação
na maneira como o peso ou a forma corporal é vivenciada.
D. A perturbação alimentar não é atribuível a uma condição médica
concomitante ou mais bem explicada por outro transtorno mental.
Quando a perturbação alimentar ocorre no contexto de uma outra
condição ou transtorno, sua gravidade excede a habitualmente associada
à condição ou ao transtorno e justifica atenção clínica adicional.

substitui e amplia o diagnóstico do DSM-IV


transtorno da alimentação da primeira infância.
Anorexia Nervosa
A. Restrição da ingesta calórica em relação às necessidades,
levando a um peso corporal significativamente baixo no
contexto de idade, gênero, trajetória do desenvolvimento e
saúde física.
• Peso significativamente baixo: peso inferior ao peso
mínimo normal ou, no caso de crianças e adolescentes,
menor do que o minimamente esperado.
B. Medo intenso de ganhar peso ou de engordar, ou
comportamento persistente que interfere no ganho de
peso, mesmo estando com peso significativamente baixo.
C. Perturbação no modo como o próprio peso ou a forma corporal são
vivenciados, influência indevida do peso ou da forma corporal na
autoavaliação ou ausência persistente de reconhecimento da
gravidade do baixo peso corporal atual.
• F50.01 - Tipo restritivo: Durante os últimos 3 meses, o indivíduo
não se envolveu em episódios recorrentes de compulsão alimentar
ou comportamento purgativo. A perda de peso seja conseguida
essencialmente por meio de dieta, jejum e/ou exercício excessivo.
• F50.02 - Tipo compulsão alimentar purgativa: Nos últimos três
meses, o indivíduo se envolveu em episódios recorrentes de
compulsão alimentar purgativa (i.e., vômitos autoinduzidos ou uso
indevido de laxantes, diuréticos ou enemas).
Prova: FCC - 2018 - Prefeitura de Macapá - AP - Especialista na Educação -
Psicólogo
As amigas de Maria Clara procuraram o psicólogo escolar para contar que
estavam preocupadas com a amiga, pois perceberam que ela estava
emagrecendo muito. Relataram que ela estava se exercitando
compulsivamente, mesmo quando sentia fortes dores musculares. Vinha
fugindo das amigas na hora do almoço, preferia comer sozinha e, quando
aceitava comer junto à elas, percebiam que Maria Clara ficava empurrando a
comida de um lado para o outro e acabava comendo pouco. Recentemente,
Maria Clara comentou que estava há dois meses sem menstruar.
O psicólogo escolar considerou que tais sintomas podem indicar um caso de
A dislexia, comum em jovens que têm um histórico de obesidade, de baixa
autoestima, timidez ou sofrem algum tipo de repressão de pais e familiares.
B anorexia, motivada por fatores genéticos associados a fatores como pressão
social, problemas emocionais e motivações estéticas.
C bulimia, quadro clínico de transtorno alimentar, que
envolve tentativas repetidas de perder peso que se
alternam com voracidade para comer.
D histeria, que se manifesta por alterações transitórias da
consciência e psicomotoras passageiras como, por
exemplo, amnésia e tiques.
E vigorexia, transtorno obsessivo-compulsivo ligado à
imagem corporal que pode levar a desgaste dos músculos
e perda de gordura corporal.

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