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Diário da República, 2.ª série — N.

º 155 — 11 de agosto de 2015 22501

Tendo em conta a análise efetuada pela comissão certificadora que dos sistemas técnicos dos edifícios novos, dos edifícios sujeitos a grande
concluiu pela procedência do pedido apresentado: intervenção e dos edifícios existentes, determino o seguinte:
É reconhecida a idoneidade da BLUECLINICAL — Investigação 1 — A metodologia de classificação a adotar para os ascensores a
e Desenvolvimento em Saúde, L.da, em matéria de investigação e de- instalar em edifícios de comércio e serviços por forma a obedecerem aos
senvolvimento, nos domínios técnico-científicos de investigação de requisitos mínimos de eficiência energética indicados na Tabela I.31 do
translação (desenvolvimento científico e enquadramento regulamentar mesmo anexo, é definida de acordo com os seguintes termos:
de medicamentos, dispositivos médicos e outros produtos de saúde e 1.1 — A metodologia de classificação de ascensores estabelecida
desenvolvimento farmacêutico, pré-clínico e regulamentar de medica- no presente despacho, faz-se aplicar pelo instalador na aceção do
mentos, dispositivos médicos e outros produtos de saúde) e de investi- Decreto-Lei n.º 295/98, de 28 de setembro, alterado pelo Decreto-Lei
gação clínica (desenvolvimento clínico e condução de estudos clínicos
n.º 176/2008, de 26 de agosto, no sentido de assegurar o cumprimento
com medicamentos, dispositivos médicos e outros produtos de saúde).
dos requisitos mínimos indicados na Tabela I.31 do Anexo I da Portaria
28 de julho de 2015. — O Secretário de Estado da Inovação, Inves- n.º 349-D/2013, de 2 de dezembro.
timento e Competitividade, Pedro Pereira Gonçalves. — A Secretária 1.2 — Para efeitos do disposto no ponto 11.1 do Anexo I da Portaria
de Estado da Ciência, Maria Leonor de Sá Barreiros da Silva Parreira. n.º 349-D/2013, de 2 de dezembro, deve ser observada a metodologia
208835257 constante da Norma Internacional ISO 25745 — “Energy performance
of lifts, escalators and moving walks”, designadamente:
Despacho n.º 8891/2015
a) ISO 25745 — parte 1 — “Energy measurement and verifica-
Nos termos e para os efeitos do disposto na alínea e) do n.º 1 do tion”;
artigo 37.º do Código Fiscal do Investimento, aprovado em anexo ao b) ISO 25745 — parte 2 — “Energy calculation and classification
Decreto-Lei n.º 162/2014, de 31 de outubro; for lifts (elevators)”.
Tendo em conta a análise efetuada pela comissão certificadora que
concluiu pela procedência do pedido apresentado: 1.3 — O cumprimento dos requisitos mínimos estabelecidos na
É reconhecida a idoneidade da TECNIMEDE — Sociedade Técnico Tabela I.31 acima referida deve ser evidenciado através da entrega
Medicinal, S. A., em matéria de investigação e desenvolvimento, nos de relatório escrito, a adicionar à documentação do ascensor, prevista
domínios técnico-científicos de fase I e ensaios clínicos de bioequiva-
lência e estudos de tóxico-farmacologia in vitro. no Decreto-Lei n.º 295/98, de 28 de setembro, o qual deverá incluir
a avaliação do consumo de energia do ascensor, pelo fabricante ou
28 de julho de 2015. — O Secretário de Estado da Inovação, Inves- instalador no prazo máximo de 30 dias a contar da data da respetiva
timento e Competitividade, Pedro Pereira Gonçalves. — A Secretária instalação.
de Estado da Ciência, Maria Leonor de Sá Barreiros da Silva Parreira. 1.4 — A partir de 31 de dezembro de 2015, o cumprimento da obri-
208835168 gação referida no ponto anterior deve ser evidenciada pela afixação
de uma etiqueta de desempenho energético dos ascensores, emitida de
acordo com os termos e condições estabelecidos no ponto 3 do presente
MINISTÉRIO DO AMBIENTE, ORDENAMENTO despacho.
2 — No caso das escadas e tapetes rolantes instalados em edifícios
DO TERRITÓRIO E ENERGIA de comércio e serviços, o presente despacho define a metodologia de
classificação do desempenho energético a observar pelas entidades
Direção-Geral de Energia e Geologia envolvidas na prescrição, conceção e instalação das escadas e tapetes
rolantes, de acordo com os seguintes termos:
Despacho n.º 8892/2015 2.1 — A classificação da eficiência energética das escadas mecânicas
e tapetes rolantes deve seguir a metodologia preconizada na Norma
No desenvolvimento do Decreto-Lei n.º 118/2013, de 20 de agosto, Internacional ISO 25745 — “Energy performance of lifts, escalators
a Portaria n.º 349D/2013, de 2 de dezembro, estabeleceu, os requisitos and moving walks”, designadamente:
de conceção relativos à qualidade térmica da envolvente e à eficiência
a) ISO 25745 parte 1 — “Energy measurement and verification”;
dos sistemas técnicos dos edifícios novos, dos edifícios sujeitos a grande
b) ISO 25745 parte 3 — “Energy calculation and classification for
intervenção e dos edifícios existentes.
escalators and moving walks”.
Ao abrigo do disposto no ponto 11.1 do Anexo I da referida porta-
ria, compete ao Diretor-Geral de Energia e Geologia definir, mediante 2.2 — O consumo de energia das escadas mecânicas e tapetes rolantes
despacho, a metodologia de classificação a adotar para os ascensores, deve ser evidenciado através da entrega de relatório escrito, o qual deverá
tapetes rolantes e escadas mecânicas a instalar em edifícios de co- incluir a avaliação do consumo de energia dos mesmos, a apresentar
mércio e serviços por forma a aferir o cumprimento dos requisitos pelo fabricante ou instalador, na aceção do Decreto-Lei n.º 103/2008,
mínimos de eficiência energética indicados na Tabela I.31 “Requi- de 24 de junho, alterado pelo Decreto-Lei n.º 75/2011, de 20 de junho,
sitos mínimos de eficiência dos ascensores, segundo a norma VDI destes equipamentos no prazo de 30
4707” desse anexo. dias a contar da data da respetiva instalação, devendo este ser adicio-
Mais refere o ponto 11.2 do mesmo anexo que, até à publicação da- nado à documentação da instalação de elevação.
quele despacho, será adotada a metodologia prevista em normalização 2.3 — O cumprimento da obrigação referida no número anterior pode
internacional ou europeia ou, na falta destas, na norma VDI 4707. ser substituída pela afixação de etiqueta de desempenho energético nas
Entretanto verificou-se a publicação da norma internacional escadas mecânicas e tapetes rolantes.
ISO 25 745 pelo que importa agora adequar a metodologia de cálculo 3 — Nos termos e para os efeitos do disposto no ponto 11.3 do Anexo I
a essa realidade. O ponto 11.3 do Anexo I da Portaria n.º 349-D/2013, da Portaria n.º 349-D/2013, de 2 de dezembro, a entidade responsável
de 2 de dezembro, determina que compete ainda ao Diretor-Geral de pela emissão das etiquetas de desempenho energético dos ascensores,
Energia e Geologia designar a entidade competente para a emissão da escadas mecânicas e tapetes rolantes, é a entidade gestora do SCE, de
etiqueta de desempenho energético a afixar em cada ascensor, tapetes acordo com os seguintes termos:
rolantes e escadas mecânicas por forma a evidenciar o cumprimento 3.1 — As etiquetas de desempenho energético dos ascensores e das
dos requisitos mínimos fixados na Tabela I.31 acima referida, a partir escadas mecânicas e tapetes rolantes são emitidas em plataforma a
de 31 de dezembro de 2015. disponibilizar pela entidade gestora do SCE, segundo regras a definir
Por outro lado, a Tabela I.01 “Consumos de energia a considerar pela entidade gestora do SCE, aprovadas pela Direção-Geral de Energia
no IEEs e no IEEt” do Anexo I da Portaria n.º 349-D/2013, de 2 de e Geologia, e publicadas no Diário da República.
dezembro, fixa que os ascensores, tapetes rolantes e escadas mecânicas 3.2 — Para efeitos do cumprimento do disposto nos números 1.5
instalados em edifícios de comércio e serviços devem ser avaliados, e 2.4 do presente despacho, os modelos de etiqueta de desempenho
em conjunto, no âmbito da avaliação dos indicadores de eficiência energético dos ascensores, escadas mecânicas e tapetes rolantes a adotar
energética (IEE). encontram-se definidos no Anexo I ao presente despacho, do qual faz
Assim: parte integrante.
Ao abrigo e para os efeitos do disposto no ponto 11.1 do Anexo I da 3.3 — As entidades habilitadas a instalar ascensores, escadas me-
Portaria n.º 349D/2013, de 2 de dezembro, que estabelece os requisitos cânicas e tapetes rolantes devem ser titulares de alvará ou certificado
de conceção relativos à qualidade térmica da envolvente e à eficiência adequado à instalação de Instalações Elétricas e Mecânicas, nomea-
22502 Diário da República, 2.ª série — N.º 155 — 11 de agosto de 2015

damente instalações de elevação, de acordo com o regime jurídico 2.3 — O modelo de etiqueta de desempenho energético para as escadas
aplicável, emitido pelo Instituto dos Mercados Públicos, do Imobiliário mecânica e tapetes rolantes é o seguinte:
e de construção, I. P. (IMPIC, I. P.), por forma a requererem a emissão
das respetivas etiquetas de desempenho energético.
29 de julho de 2015. — O Diretor-Geral, Carlos Manuel Aires Pereira
de Almeida.

ANEXO

Modelos de etiquetas de desempenho energético

(a que se refere o ponto 3.2)


1 — Etiqueta de desempenho energético para ascensores
O modelo de etiqueta de desempenho energético a afixar nos ascen-
sores, deve seguir as seguintes regras:
1.1 — A etiqueta de desempenho energético tem as seguintes dimen-
sões: 100mm de largura e 80mm de altura.
1.2 — A etiqueta de desempenho energético inclui a seguinte infor-
mação:
a) O modelo do ascensor;
b) Classe energética do ascensor;
c) Performance em Standby;
d) Performance em Manobra; Figura 2 — Etiqueta de desempenho energético para escadas
e) Consumo anual total em kWh/ano; mecânicas e tapetes rolantes
f) Logótipo do instalador ou fabricante.
2.4 — A entidade gestora do SCE poderá definir outros formatos
1.3 — O modelo de etiqueta de desempenho energético para os as- de etiqueta de desempenho energético para as escadas mecânicas
censores é o seguinte: e tapetes rolantes, após audição das associações representativas
do setor das escadas mecânicas e tapetes rolantes, aprovação da
Direção -Geral de Energia e Geologia, e publicação no Diário da
República.
208832073
Ascensor

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E DO MAR


Gabinete da Ministra
Despacho n.º 8893/2015
Através do Despacho n.º 1613/2015, de 10 de fevereiro, publicado
no Diário da República, 2.ª série, n.º 32, de 16 de fevereiro de 2015,
foram designadas as entidades privadas representadas na comissão de
acompanhamento do Programa de Desenvolvimento Rural 2020 (PDR
2020), do continente, nos termos do n.º 3 do artigo 55.º do Decreto-Lei
n.º 137/2014, de 12 de setembro.
Considerando a importância do alargamento da representação do sec-
tor florestal à única federação deste setor que não é filiada em nenhuma
organização já representada na comissão de acompanhamento do PDR
Figura 1 — Etiqueta de desempenho energético para ascensores
2020, do continente, cabe, assim, proceder à alteração do Despacho
n.º 1613/2015, para integração da FORESTIS — Associação Florestal
1.4 — A entidade gestora do SCE poderá definir outros formatos de
de Portugal, na referida comissão.
etiqueta de desempenho energético para os ascensores, após audição
Assim:
das associações representativas do setor dos elevadores, aprovação Ao abrigo do disposto no n.º 3 do artigo 55.º do Decreto-Lei n.º 137/2014,
da Direção-Geral de Energia e Geologia, e publicação no Diário da de 12 de setembro, determino o seguinte:
República. 1 — O n.º 1 do Despacho n.º 1613/2015, de 10 de fevereiro, publicado
2 — Etiqueta de desempenho energético para escadas mecânicas e no Diário da República, 2.ª série, n.º 32, de 16 de fevereiro de 2015,
tapetes rolantes passa a ter a seguinte redação:
O modelo de etiqueta de desempenho energético a afixar nas escadas
mecânicas e tapetes rolantes, ao abrigo do previsto no ponto 3.2 do «1 — Designo para se fazerem representar na comissão de acom-
presente despacho, deve seguir as seguintes regras: panhamento do Programa de Desenvolvimento Rural 2020 (PDR
2.1 — A etiqueta de desempenho energético tem as seguintes dimen- 2020) as seguintes entidades:
sões: 100mm de largura e 80mm de altura. — Associação dos Jovens Agricultores de Portugal (AJAP);
2.2 — A etiqueta de desempenho energético inclui a seguinte infor- — Associação das Mulheres Agricultoras de Portugal (AMAP);
mação: — Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Local (ANIMAR);
— Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP);
a) O modelo da escada mecânica ou tapete rolante; — Confederação Nacional de Agricultura (CNA);
b) Classe energética da escada mecânica ou tapete rolante; — Confederação Nacional de Cooperativas Agrícolas e do Crédito
c) Potência da escada mecânica ou tapete rolante kW; Agrícola de Portugal (CONFAGRI);
d) Indicação da opção de “Power off”, com símbolo de cruz: não têm — Confederação Nacional dos Jovens Agricultores de Portugal (CNJ);
a opção; com símbolo de visto: têm a opção; — Confederação Portuguesa das Associações de Defesa do Am-
e) Indicação da opção de “Slow speed””, com símbolo de cruz: não biente (CPADA);
têm a opção; com símbolo de visto: têm a opção; — Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares (FIPA);
f) Indicação se possui opção de “Auto start””, com símbolo de cruz: — Minha Terra — Federação Portuguesa de Associações de De-
não têm a opção; com símbolo de visto: têm a opção; senvolvimento Local;
g) Logótipo do instalador ou fabricante. — FORESTIS — Associação Florestal de Portugal.»

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