Transversal - IA e COVID19-1
Transversal - IA e COVID19-1
MANU
Para discutirmos o uso da IA, seus benefícios e suas limitações, devemos
antes entender o seu funcionamento. A IA é uma área da computação voltada a
desenvolver algoritmos e sistemas capazes de realizar tarefas que demandam
habilidades associadas à inteligência humana. Dentre os exemplos mais
conhecidos do uso da IA, encontramos a capacidade de poder se comunicar
conosco na nossa linguagem, como os assistentes pessoais dos nossos
celulares. O emprego de técnicas de IA deve fazer com que a máquina possa
raciocinar para resolver problemas complexos, como nos sistemas de
diagnóstico médico; e, é claro conseguir aprender a fazer isso sozinha. A
máquina será capaz de aprender se a ela for definido o passo a passo da
tarefa, um algoritmo, outra abordagem, a do aprendizado de máquina, em vez
de ensinar o computador em cada etapa do processo, são fornecidas
instruções de como aprender a partir de exemplos e dados. Isso significa que
as máquinas podem ser usadas para tarefas novas e complicadas sem que
seja programado manualmente o passo a passo de solução. Ela deve
depreender do histórico de soluções qual o padrão do problema e qual deve
ser o processo de solução. Dado um grande conjunto de dados para o
treinamento, um algoritmo de aprendizagem de máquina gera um modelo
capaz de mapear entradas em saídas.
LGPD -MANU
No Brasil, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) foi aprovada e sancionada
em 2018, e sua entrada em vigor, em agosto de 2020. A LGPD é um marco na
regulamentação de dados pessoais no país ao dispor sobre todas as
operações de tratamento de dados pessoais, inclusive nos meios digitais, por
pessoa natural ou por pessoa jurídica de direito público ou privado, com o
objetivo de proteger os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade e o
livre desenvolvimento da personalidade da pessoa natural.
A autodeterminação informativa é, indubitavelmente, um aspecto fundamental a
ser levado em consideração para o uso de dados pessoais, conjuntamente com
as garantias de transparência, segurança e minimização no uso de dados.
Entretanto, existem situações em casos de emergência e de interesse público,
como a saúde pública, em que o uso de dados pessoais é permitido, mesmo
sem o consentimento do seu titular, desde que haja salvaguardas,
proporcionalidade no uso dos dados para alcance das finalidades e
especificidades relacionadas às credenciais dos órgãos autorizados a
processar esses dados, conforme estabelecido na Lei Geral de Proteção de
Dados brasileira e no Regulamento Geral de Proteção de Dados da União
Europeia. Assim, a LGPD possui diversos elementos capazes de facilitar a
utilização de dados pessoais em políticas e sistemas idealizados para enfrentar
a COVID-19