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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA

CAMPUS III – “OSMAR DE AQUINO”


DEPARTAMENTO DE PEDAGOGIA
CURSO LICENCIATURA PLENA EM PEDAGOGIA

O AUTISMO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

TATIANA DE OLIVEIRA

Guarabira – PB
Abril de 2019
TATIANA DE OLIVEIRA

O AUTISMO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Monografia apresentada ao Curso de


Licenciatura Plena em Pedagogia do
Centro de Humanidades da Universidade
Estadual da Paraíba – UEPB – Campus
III, em cumprimento aos requisitos
necessários para a obtenção de grau de
Licenciado em Pedagogia.

ORIENTADOR: Prof. Dr. Vital Araújo Barbosa de Oliveira

Guarabira – PB
Abril de 2019
É expressamente proibido a comercialização deste documento, tanto na forma impressa
como eletrônica. Sua reprodução total ou parcial é permitida exclusivamente para fins
acadêmicos e científicos, desde que na reprodução figure a identificação do autor, título,
instituição e ano do trabalho.

O48a Oliveira, Tatiana de.


O autismo na educação infantil [manuscrito] / Tatiana de
Oliveira. - 2019.
47 p. : il. colorido.
Digitado.
Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em
Pedagogia) - Universidade Estadual da Paraíba, Centro de
Humanidades , 2019.
"Orientação : Prof. Dr. Vital Araújo Barbosa de Oliveira ,
Coordenação do Curso de Pedagogia - CH."
1. Autismo. 2. Inclusão. 3. Educação infantil. I. Título
21. ed. CDD 371.9

Elaborada por Andreza N. F. Serafim - CRB - 15/661 BSC3/UEPB


Dedico primeiramente a deus, pois sem ele eu
não teria conseguido chegar ate aqui. A minha
mãe que sempre me apoiou nessa minha
caminhada. A toda minha família e amigos por
ter me incentivado. A todos os meus
professores da universidade estadual da
Paraíba por ter sempre me incentivado a
concluir meu curso.
AGRADECIMENTOS

Primeiramente a Deus, pela oportunidade que ele tem me dado e ter me


possibilitado mais essa conquista na minha vida.

A minha Mãe, pelos incentivos e apoio que ela tem me dado, pois sem o
incentivo e o carinho que ela tem me dedicado eu não teria conseguido chegar
ate aqui.

A minha família que me deram força para que eu pudesse prosseguir e


não desistir.

Aos meus colegas, que fazem parte da minha vida e aos que conheci
durante o curso e em especial a Maria de Fátima, e Ivone, por todos os
momentos que aqui vivenciamos.

Aos professores que foram importantes e que me incentivaram, e com


eles adquirir todos os conhecimentos para me poder chegar ate aqui.

Ao meu orientador Professor-Doutor Vital Araújo Barbosa de Oliveira,


que me incentivou e orientou me dando a atenção para que eu pudesse chegar
a conclusão deste estudo.

A todos que contribuíram, direta e indiretamente, para que eu


conseguisse chegar ate o final.
“O educador se eterniza em cada ser que ele educa”

(Paulo Freire)
SUMÁRIO

1 INTRUDUÇÃO..............................................................................................13
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...................................................................15
2.1. CONCEITUANDO O AUTISMO...............................................................15
2.2. CARACTERISTICA DO AUTISMO..........................................................17
2.3. INCLUSÃO...............................................................................................20
2.4. ASPECTOS LEGAIS................................................................................24
2.5. O AUTISMO NA EDUCAÇÃO INFANTIL.................................................26
2.6. BREVES DISCURSÕES SOBRE OS METODOS TEACCH E ABA........27
2.6.1 METODO: ABA.......................................................................................27
2.6.2 METODO: TEACCH...............................................................................27
2.7. O PAPEL DO PROFESSOR NA INCLUSÃO ESCOLAR DE ALUNOS
AUTISTAS.......................................................................................................28
3. ASPECTOS METODOLOGICOS................................................................32
3.1. TIPO DE PESQUISA................................................................................32
3.2. UNIVERSO DA PESQUISA.....................................................................33
3.3. INSTRUMENTO DA PESQUISA..............................................................33
3.4. ANALISE DE DADOS...............................................................................33
3.5. RESULTADOS E DISCUSSÕES.............................................................34
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS.........................................................................41
5. REFERENCIA BIBLIOGRAFICAS...............................................................42
6. APÊNDICE...................................................................................................46
RESUMO

O presente trabalho tem como tema o autismo na educação infantil, visando à


importância da inclusão da criança autista no ambiente escolar. O autismo vem
sendo ultimamente muito pesquisado, e principalmente quando é inserido no
âmbito escolar. O trabalho tem como objetivo conhecer melhor a inclusão escola
no ensino de crianças autista na visão de educadores da educação infantil. A
pesquisa foi de tipo qualitativa e será utilizada na metodologia, uma entrevista
com alunos de uma turma do curso de pedagogia. foram analisadas as
informações coletadas e podemos perceber que os futuros professores não estão
sendo bem preparados para lidar com as crianças com algum tipo de deficiência
.assim podemos concluir que ainda tem muito o que ser mudado para que possa
acontecer a inclusão dos alunos autistas na rede regular, logo são necessários
professores que tenham formação profissional e que seja adequada e
especializada, para que possa desenvolver nas crianças uma aprendizagem de
qualidade e que possa fazer a interação do aluno autista com os demas e assim
poder transformar as necessidades que eles tiverem em igualdade sem haver
diferença.

PALAVRA- CHAVE- autismo. Inclusão. Educação infantil.


ABSTRACT

The present work has the theme of autism in early childhood education, aiming
at the importance of the inclusion of the autistic child in the school environment.
Autism has been lately much researched, and especially when it is inserted in
the scholastic scope. The aim of this study is to better understand school
inclusion in autistic children's education in the view of early childhood
educators. The research was of qualitative type and will be used in the
methodology, an interview with students of a class of the pedagogy course. we
analyzed the information collected and we can see that the future teachers are
not being well prepared to deal with the children with some type of disability, so
we can conclude that there is still much to be changed so that the inclusion of
autistic students in the network regular, so it is necessary teachers who have
professional training and that is appropriate and specialized, so that it can
develop in children a quality learning and that can make the interaction of the
autistic student with the others and thus be able to transform the needs that
they have in equality without making any difference.

Keyword - autism. Inclusion. Child education.


LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 – você se sente preparado (A) para trabalhar com


autismo?............................................................................................................34

Gráfico 2 – você acha que trabalhar com o autismo em sala de aula precisa de
uma preparação especial?.................................................................................35

Gráfico 3 – o curso de pedagogia da UEPB campus III prepara para lhe dar
com o autismo em sala de aula?.......................................................................35

Gráfico 4 – em algum momento no curso de pedagogia houve alguma


preparação para trabalhar com o autismo em sala de
aula....................................................................................................................36

Gráfico 5 – você sabe define o autismo?..........................................................36

Gráfico 6 – existe algum componente no curso de pedagogia que te prepara


para trabalhar a inclusão em sala de aula?......................................................37

Gráfico 7 – você acha que é importante a participação da família no


desenvolvimento da aprendizagem da criança
autista?.............................................................................................................38

Gráfico 8 - – você acredita que as políticas publicas voltadas á inclusão dos


alunos com algum tipo de deficiência vem sendo efetivado no âmbito
educacional?.....................................................................................................38

Gráfico 9 – será que as escolas em geral estão preparadas para receber um


aluno autista?....................................................................................................39

Gráfico 10 – a formação inicial dos pedagogos está de alguma forma


contribuindo para uma melhoria no ensino e aprendizagem do
autista?.............................................................................................................39
LISTA DE ABREVIAÇÕES

ALDBN - LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL


ALDB - LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCÃÇAO
ABA - ANALISE DO COMPORTAMENTO APLICADO
TEACCH- TRATAMENTO E EDUCAÇAO PARA AUTISTAS E CRIANÇAS COM
DEFICITIS RELACIONADAS A COMUNICAÇÃO
TEA - TRANSTORNO DO ASPECTRO AUTISTAS.
13

1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como tema o autismo na educação infantil. Sendo


assim, a escolha do titulo foi feita pela necessidade de entender e possibilitar
novos conhecimentos e informações sobre o autismo.

O autismo tem algumas atividades comportamentais como, problemas de


linguagem, dificuldade nas relações sociais.

Com essas características podemos ver o quanto é difícil para os pais,


escolas e para todas as interações com uma criança autista, por muitas vezes
elas se torna agressivas, e ate chegam a ser capazes de não reconhecer o
próprio nome esses são alguns sintomas.

Logo percebe a necessidade que se tinha a uma situação que seja


adequada e eficiente para que a criança consiga viver a sua vida escolar e social.

O referente trabalho tem como objetivo compreender a inclusão escolar de


crianças autistas, identificar quais são os direitos legais que o autista tem
investigar os procedimentos que facilitam a inclusão escolar da criança autista na
educação infantil, e observar se os educadores da educação infantil estão
capacitados para receber os alunos autistas.

Os nossos professores precisam cada vez mais de conhecimentos novos e


se capacitar para que assim eles possam trabalhar de uma maneira adequada e
passar um ensino com qualidade para o aluno autista.

É possível nota que a inclusão da criança autista ainda não existe em todas
as instituições de ensino por não temos professores preparados para lidar com
situações em sala de aula. É importante que tenhamos escolas com estruturas e
com diferentes recursos didáticos e com professores de qualidade, para que
assim os alunos possam ser inseridos na sociedade.

O trabalho abordara um breve histórico sobre o autismo. Também será


destacadas as principais características da criança com autismo na educação
14

infantil. Logo em seguida falaremos da inclusão, sobre o papel do professor na


inclusão de alunos autista.

Na conclusão deste trabalho buscaremos desenvolver uma metodologia


qualitativa e para finalizarmos analisaremos quais os conhecimentos que os
futuros professores da educação infantil tem sobre a relação ao autismo. O que
eles fazem para incluir os alunos no ambiente escolar e como é essa inclusão e
se eles estão realmente sendo preparados para lhe dar com o aluno autista.
15

3. FUNDAMENTAÇÃO TEORICA

3.1 CONCEITUANDO O AUTISMO

O autismo tem como origem grega ( autós) que significa , por si mesmo.
É um termo usado pela psiquiatria, que nomeia o comportamento da criança
que é concentrado em si próprio.

A palavra autismo foi utilizada primeiramente pelo pesquisador bleuler ,


em 1911, que significa a perda de contato com a realidade.

Os primeiros estudos sobre o autismo começou no ano de 1943, através


do psiquiatra Leo Kanner, foi quando escreveu um artigo com estudo que foi
baseado em 11 crianças, as mesmas apresentavam algumas características
individuais com relação aos demais. O psiquiatra Kanner inicialmente ele
chamou de “Distúrbio autistico do contato afetivo”.

Assim logo surgiram outros pesquisadores que desenvolveram vários


estudos a partir da concepção de Kanner, tendo algumas modificações. O
autismo foi relacionado a um Déficit cognitivo e social, sendo considerado
como um distúrbio do desenvolvimento.

O autismo é definido pela organização mundial de saúde


como um distúrbio do desenvolvimento, sem cura e
severamente incapacitante. Sua incidência é de cinco
casos em cada 10.000 nascimento, caso se adote um
critério de classificação rigorosa é três vezes maior se
considerar casos correlatados isto é necessitem do
mesmo tipo de atendimento. (MANTOAN, 1997, p. 13) .

O transtorno do Espectro Autista (TEA) é classificado também como um


tipo de TGD- Transtornos Globais do Desenvolvimento. Pelas características
que são apresentadas pelo individuo que é considerado um autista, através das
relações sociais e a comunicação.

Os Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD)


representam uma categoria na qual estão agrupados
transtornos que têm em comum as funções do
desenvolvimento afetadas. Entretanto, este conceito é
recente e se pode ser proposto devido aos avanços
metodológicos dos estudos e á superação dos primeiros
modelos explicativos sobre o autismo.( BELISARIO E
CUNHA, 2010, p. 08).
16

Logo assim o TEA ou autismo como é conhecido, é caracterizado como


um conjunto de Transtorno do Desenvolvimento do ser humano, como: as
relações sociais, a comunicação, e a linguagem verbal.

Assim não há um conceito estabelecido em relação ao autismo porque


sempre esta se modificando, assim existe uma serie de sintomas e
dificuldades, que são prejudiciais a sua interação social, comunicação entre
outras.

Então a criança autista não poderá ter uma interação social


prejudicando seu comportamento e muitas vezes passando a ser agressivo e
também fazendo com que a sua comunicação verbal seja atingida.

É por meio da linguagem que o individuo realiza sua


interação social e cultural , avançando em seu
desenvolvimento social e definindo sua própria
identidade. Todavia, é na linguagem e, portanto, na
comunicação, que se concentra uma das dificuldades
para as pessoas com autismo , uma vez que poucos
desenvolvem habilidades para a conversação , embora
muitas desenvolvam habilidades verbais e grande parte
consiga desenvolver somente habilidades não verbais de
comunicação .( ORRÚ, 2012, p.185).

Sendo assim o autismo é um transtorno complicado, pois pode


apresentar vários sintomas fazendo com que fique mais difícil encontrar o
verdadeiro conceito.

Um dos comportamentos mais conhecidos é o autismo de acordo com


Almeida (2004). Um transtorno que atingir varias áreas da pessoa:
comunicação , interação social, e pensamento. Não se pode definir como
simplesmente uma forma de retardamento mental, nos dias atuais a palavra
autismo pode se associar a varias síndromes que se chama de transtorno do
espectro autista. Os seus sintomas podem variar muito. Nesse modo o autismo
pode ser conceituado como um transtorno do desenvolvimento.

Caracterizado por um desenvolvimento anormal ou alterado,


manifestado antes dos três anos de idade, e apresenta uma perturbação
característica do funcionamento em cada um dos três domínios: interações
sociais, comunicação, e comportamento focalizado e repetitivo (Brasília, 2010,
p.29).
17

3.2 CARACTERISTICAS DO AUTISMO

o autismo é um transtorno que causa problemas no desenvolvimento da


linguagem no processo de comunicação , na interação e comportamento social
da criança.

Seu diagnostico deve ser ate os três anos de idade, pode aparecer
antes desse período, e raramente aparece depois desse período , mais isso
não quer dizer que não possa acontecer.

Não existe ainda um indicador que caracteriza o autismo infantil, o seu


diagnostico é feito em base no quadro clinico que o paciente apresenta.

O autismo ainda não tem um diagnostico de causa real, mais quem tem
esse transtorno se fecha para se mesmo, se isola do mundo, e por muitas
vezes o autista desenvolve varias capacidades como raciocínio e memória. A
criança que tem autismo não dá e nem aceita receber afetos e nem tão pouco
entende com facilidade o que as outras pessoas estão falando.

Varias pessoas com autismo não compreendem a


coerência das coisas, percebem poucas conexões
lógicas e têm a impressão de que toda sua vida é ditada
ao acaso, pelo inesperado, por coisas que não podem
controlar. Vivendo no centro desta confusão os autistas
necessitam de uma referencia alguém ponto de apoio.
As nossas explicações verbais de quando, como, onde e
por que as coisas acontecem não são suficientes.
(PEETERS, 1988, p.20)

A respeito da linguagem existem crianças autistas sem expressão


verbal, e com dificuldade para se comunicar, e também existem crianças
autistas que tem linguagem verbal, mais são repetitivas, muitas crianças falam
somente o que lhe foram dito, esse fenômeno é conhecido como ecolalia
imediata.

A ecolalia somente poderá ser considerada como uma


característica de autismo quando presente ao lado de
uma idade mental superior a trinta e seis meses . para
criança com autismo e idade mental de cinco anos, ser
ecolálico não pode ser considerado normal. E sim como
um déficit qualitativo. (PEETERS , 1988,p.40).

A criança autista tem mais dificuldade para se comunicar do que para


falar propriamente dito. Logo a educação da criança autista é um grande
18

desafio para a escola e para a sociedade. É preciso para a escolarização


desse aluno que se faça algumas adaptações curriculares e que se tenha um
corpo docente preparado. Nos autistas as características presentes são os
seus comportamentos que são repetitivos e a falta de interesses, as suas
rotinas sempre são as mesmas, essas características podem ser notadas pelos
pais ou por pessoas mais próximas da criança ao acompanhar o seu
desenvolvimento.

É possível que simplesmente existiram varias crianças


com autismo e não eram diagnosticadas agora com o
maior numero de profissionais lidando com a saúde
infantil e com melhores informações á respeito ,
propiciou-se maior possibilidade de diagnósticos.
(ASSENCIO- FERREIRA, 2005, p.102).

O seu desenvolvimento é afetado tanto no cognitivo como no social, isso


acontece por falta de interação a sociedade que os cerca, os autistas tem muita
dificuldade de se relacionar com as outras pessoas mesmo sendo da mesma
idade, mesmo o grau sendo leve, ou grave o autista sente uma dificuldade
muito grande de se comunicar e é muito tímida para se aproximar.Os mesmos
geralmente são pessoas muito solitários, não são pessoas de terem muitos
amigos eles vivem mais para si.

Há muitos pesquisadores que buscam respostas para as causas e


conseqüências da pessoa autista, muitos fizeram experiências com crianças
autistas onde eram comparadas com as outras, elas eram observadas
enquanto fazia atividades, no fim o resultado foi que as crianças com autismo
mostraram mais dificuldades no que se diz respeito ao aprendizado.

Como o passar do tempo foram surgindo vários termos para se dirigir ao


autismo. Assim com base em Menezes (2012) pode-se citar alguns desses
termos usados para se referir ao autismo.

Transtorno de Espectro autista (TEA): É utilizado quando se refere a


pessoas que tem diferentes variações do autismo, e que tenham gravidade no
conjunto de sistema, onde se encontra os quadros mais graves(o autismo não
verbal) e nos quadros mais leves, quando existe a linguagem verbal, onde há
poucas manifestações dos sintomas.
19

Autismo clássico: Esse termo é usado para pessoas que apresentam grande
parte das áreas afetadas do desenvolvimento de uma forma que seja
significativa.

Autismo infantil: Foi utilizado depois das descobertas de Kanner. Crianças


que apresentavam dificuldades para estabelecer relações com as outras, que
também apresentam atraso na linguagem.

Autismo de autofuncionamento: É usado para pessoas que possuam as


características do autismo, mais com capacidade de memorização muito alta
quando se refere em especial a algo que seja do seu interesse.

Segundo Menezes nos diz:

Em linhas gerais desde sua descoberta, isto é, em


percurso de quase 70 anos, os estudos e conceitos
sobre autismo sofreram alterações, ficando explicita
tanto a dificuldade de nomear e classificar a síndrome,
quanto de determinar sua etiologia. No entanto , em
uma analise um pouco mais atenta, percebemos que as
características básicas para se referir ao autismo ainda
são as mesmas identificadas em 1943 por Kanner a)
inabilidade no relacionamento interpessoal, b) atraso na
aquisição da fala ou uso não-comunicativo da mesma e
c) comportamento inapropriados e insistência obsessiva
na manutenção de rotinas. (MENEZES, 2012, p.39).

De acordo com Kanner, crianças com autismo têm uma aparência


normal, não tem nenhum sinal físico do autismo. muitas vezes essas crianças
tem um aspecto que atrai e mostra inteligência.

Conforme Surian (2010) crianças autistas mostram uma capacidade


muito grande e em especial, em lista de nomes, nos fatos. São capacidades
que surgem principalmente em crianças com menos dificuldades na fala.
Muitas dessas crianças manifestam a capacidade de memorizar uma grande
quantidade de informações, se for relacionada a algo do seu interesse.

O autismo quanto mais rápido for diagnosticado melhor será para a


criança, existe vários tipos de tratamento se realizados desde lodo cedo, pode
fazer com que a criança possa ter mais participação na vida social e no seu
desenvolvimento.
20

3.3 INCLUSÃO

Nos séculos XVIII e XIX, pessoas que tinha necessidades especiais


eram tratadas como ‘’anormais’’, pessoas doentes e eram excluídas da
sociedade. E foi no século XX que começou a aceitação dessas pessoas na
sociedade e assim as mesmas passaram a ter seus direitos, assim como todo
o ser humano.

“inclusão seja compreendida como um complexo e


continuo processo em que novas necessidades e
mudanças são exigidas”. ( COELHO, 2010, p.56)

Educação inclusiva ela está presente no dia-a-dia, com a intenção que


toda criança tenha direito á educação de qualidade. Assim as escolas para
poder incluir as crianças com necessidades especiais precisam estar
preparadas para corresponder a tais necessidades. A educação inclusiva
refere-se a uma educação que seja para todos, mais que não seja somente
quantitativa mais também de qualidade, que possibilite aos alunos o
conhecimento, e a integração social e ao uso dos seus direitos.

O desenvolvimento de escolas inclusivas – escolas


capazes de educar a todas as crianças – não é, portanto
unicamente uma forma de assegurar o respeito dos
direitos das crianças com deficiências de forma que
tenham acesso a um ou outro tipo de escola se não que
constituir uma estratégia essencial para garantir que uma
ampla gama de grupos tenha acesso a qualquer forma
de escolaridade. (DYSON, 2001, p. 150 apud Sanchez,
2005, p 13).

Todos os estudantes devem receber atendimento conforme suas


particularidades, independentemente de qualquer necessidade que estes
tenham. A escola deve ser organizada de modo que seja acessível a todos os
alunos. ALDB nº9394/96 em seu artigo 58 diz que a educação especial é uma
modalidade destinada aos portadores de necessidades educativa especiais
que tem que ser oferecida preferencialmente na escola regular.

Segundo Moriña (2010) inclusão é um desafio para todas as praticas


de inclusão, pois tem o objetivo que se garanta os mesmos direitos para todos,
onde todos tenham as mesmas oportunidades de aprendizagem.
21

A inclusão pode ser definida como um modelo de


educação que propõe escolas onde todos possam
participar e sejam recebidos como membros valiosos
delas. Trata-se de uma filosofia e pratica educativa que
pretende melhorar a aprendizagem e participação ativa
de todo o alunado em um contexto educativo comum.
(MORIÑA, 2010, p.17).

Assim para que possa acontecer à inclusão é necessário que se faça


varias mudanças dentro do sistema de ensino e junto com toda a sociedade.
Mais para isso, a colaboração, compartilhada e o apoio curricular são
elementos que são essenciais para que esse processo ocorra. É muito
importante que se tenha a participação de todos, alunos, professores e a
comunidade.

A inclusão segundo Sassaki (2005) é um processo que tem que ir além


de inserir o aluno com necessidades especiais em salas de aula e do ensino
regular e para que isso possa ocorrer é necessário que haja mudanças na
sociedade, no que se diz respeito de organização para que dessa forma possa
atender as necessidades de todos.

Portanto a inclusão consiste em adequar os sistemas


sociais gerais da sociedade de tal modo que sejam
eliminados os fatores que excluam certas pessoas do
seu seio e mantinham afastadas aquelas que foram
excluídas. A eliminação de tas fatores deve ser um
processo continuo e concomitante com o esforço que a
sociedade deve empreender no sentido de acolher todos
as pessoas, independentemente de suas diferenças
individuais e de suas origens na diversidade humana.
Pois para incluir todas as pessoas , a sociedade deve
ser modificada a partir do entendimento de que ela é
quem precisa ser capaz de atender ás necessidades de
seus membros. (SASSAKI, 2005, p. 21).

Assim para Figueiredo (2010) a inclusão deve ser colocada em pratica


mais para que isso possa acontecer a escola tem que ter condições para que
possa assim ter a participação de todos que queiram adquirir conhecimento
independente das diferenças que cada um tenha.

Transformar a escola significa criar condições para que


todos participem de contribuição do conhecimento
independente de suas características particulares. A
inclusão requer também mudanças significativas na
gestão da escola, tornando-a mais democrática e
participativa, compreendendo o espaço da escola como
um verdadeiro campo de ações pedagógicas e sociais
no qual as pessoas compartilham projetos comuns.(
FIGUEIREDO, 2010, p.32).
22

Fazer com que a inclusão aconteça significa ter um olhar novo voltado
para cada deficiência, fazer com que aconteça uma nova educação que seja
garantida a permanência e o acesso a todos independentemente de suas
necessidades ou diferenças.

De acordo com Mantoan (2006) no seu livro “Inclusão escolar: O que é?


Por quê? Como fazer? Fala do termo integração escolar como a aceitação de
alunos com deficiência na escola comum, é fazer com que o aluno entre em
contato com um sistema escolar seja ele regular ou especial. Assim a autora
fala que:

Nas situações de integração escolar nem todos os


alunos com deficiência cabem nas turmas de ensino
regular, pois há uma seleção prévia dos que estão aptos
á inserção. Para esses casos, são indicados a
individualização dos programas escolares, os currículos
as avaliações especiais e redução dos objetivos
educacionais para compensar as dificuldades de
aprender. Em suma: a escola não muda como um todo,
mais os alunos têm de mudar para se adaptar ás suas
exigências.( MANTOAN, 2006, p.18).

Segundo Mantoan (2006) a “inclusão escolar” não é compatível com a


“integração escolar”, pois a inclusão exige uma inserção mais completa, do que
a integração. Pois pelo fato que na inclusão, todos são alunos tem que
freqüentar uma sala de aula do ensino regular, sem que haja nenhuma
exceção, e que ainda ao alunos com deficiências não sejam tratados com
diferentes dos demais.

Logo para se ter de fato uma inclusão, Mantoan (2006) fala que a
escola tem que ter muitas mudanças, em geral, para que possa atender a
todas as necessidades dos alunos que tenham necessidades especiais e
também aos que não tenham. Assim na inclusão, diferente da integração a
escola é a primeira que deve ser adequar para poder receber a todos sem ou
com necessidades especiais.

Conforme as diferentes adaptações que são necessárias a integração e a


inclusão, Serra (2004) fala sobre a distinção entre as duas:
23

A integração insere o sujeito na escola esperando uma


adaptação deste ao ambiente escolar já estruturado,
enquanto a inclusão escolar implica em
redimensionamento de estruturas físicas da escola, de
atitudes e percepções dos educadores, adaptações
curriculares, entre outros. A inclusão num sentido mais
amplo significa o direito ao exercício da
cidadania.(SERRA, 2004, p.27).

A integração apenas fazia com que o aluno fosse inserido no espaço


escolar, já a inclusão fazia com que todos tivessem acesso ao ensino regular.

3.4 ASPECTOS LEGAIS

A inclusão é um assunto que vem sendo muito discutido tanto no


âmbito nacional quanto no internacional. Isso tem aumentado a preocupação
de grandes autoridades políticas, de educadores que querem incluir e fazer
com que comece a valer os direitos das pessoas com ‘’necessidades
especiais’’.

A educação especial é o nome dado ao atendimento que especifico


para pessoas com necessidade especial. Há como base a constituição federal
(1988), a LEI de Diretrizes e Bases da Educação Nacional ( Lei nº 9.394/96) e
a Declaração Universal dos Direitos Humanos (1984), essas leis que
estabelecem que a educação publica deve ser direitos de todos e que deve ser
garantido o atendimento educacional , que seja especializado aos portadores
de deficiência.

Em 1994 a UNESCO e o governo da Espanha elaboraram a


Declaração de Salamanca de princípios, política e pratica para as
necessidades educativas especiais. Assim nessa declaração consta o principio
de integração e em garantir escola para todos. Assim afirma a declaração de
salamanca.

Proporcionou uma oportunidade única de colocação da


educação especial dentro da estrutura de educação para
todos firmada em 1990. Ela promoveu uma plataforma
que afirma o principio e a discussão da pratica de
garantia de inclusão das crianças com necessidades
educativas especiais. (UNESCO, 1994, p. 15).
24

Logo a inclusão é como conseqüência de que se tinha um ensino de


qualidade para todos os alunos, fazendo com que as escolas tenham novos
pensamentos sendo assim um motivo a mais para que o ensino seja de
qualidade e que os professores se aperfeiçoem cada vez mais as suas
praticas.

Na LDB 9394/96 no artigo 59 fala que é responsabilidade dos sistemas


de ensino assegurar aos educando com necessidades especiais a sua
integração na vida e no meio social. É muito importante que o aluno que seja
portado de alguma necessidade educacional especial que ele possa se sentir
uma pessoa eficiente, capaz de aprender.

Mais mesmo que seja garantido por lei o acesso e a permanecia na


escola, o aluno ainda não tem todos os seus direitos garantidos pois a
educação especial não é bem interpretada e questionada, o que se pode ser
considerado é que cresce cada vez mais por parte da sociedade e pelas
políticas publicas que deve se atender a todos sem descriminação alguma.

E no ano de 2012 no Brasil alguns dos direitos dos autistas foram


assegurados pela Lei nº 12.764, que foi chamada de políticas nacionais de
proteção dos direitos das pessoas com Transtorno do Espectro Autista.

Bem resumida a Lei declara que pessoas com este transtorno tenham o
mesmo direito que todas as outras pessoas com necessidades especiais no
Brasil. Com isso a legislação passa garantir que todos os autistas, possam
freqüentar escolas regulares, isso serve tanto para a educação básica quanto
para o ensino profissionalizante, e se preciso for o aluno pode solicitar um
acompanhante que seja especializado também fica definida que os gestores
que negarem a matricula ao estudante com deficiência, a punição é de três a
vinte salários mínimos, e se pode ate levar a perda do cargo.
25

A inclusão é política que busca perceber e atender as


necessidades educativas especiais de todos os alunos,
em sala de aula comuns em um sistema regular de
ensino, de forma a promover a aprendizagem e o
desenvolvimento pessoal de todos. Na proposta de
educação inclusiva todo deve ter a possibilidade de
integra-se a um ensino regular, mesmo aquelas com
deficiências ou transtorno do comportamento sem
defasagem de idade em relação á serie. ( SILVA, 2012,
p.233).

No artigo 54 do estatuto da criança e do adolescente é obrigatório para


o estado garantir o atendimento educacional especializado para todas as
pessoas com algum tipo de deficiência e principalmente na rede de ensino ,
pois todo jovem tem que ter o direito a educação para poder ter o seu pleno
desenvolvimento para assim poder exercer o seu papel de cidadã.

3.5 O AUTISMO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Nos últimos anos o autismo vem sendo falado na educação infantil. A


criança autista apresenta dificuldades na interação social e no seu
comportamento e na comunicação e assim prejudicando o seu
desenvolvimento.

Existem alguns hábitos dos autistas como manter sempre um objeto no


mesmo lugar, sua rotina sempre é a mesma todos os dias , o autista não gosta
de ter contato visual direto com os olhos, quando chamado pelo seu nome ele
não reage, isso pode prejudicar na sua aprendizagem.

[....] a escola não pode continuar ignorando o que


acontece ao seu redor nem anulando e marginalizando
as diferenças nos processos pelos quais forma a instruir
os alunos. E muito menos desconhecer que aprender
implica ser capaz de expressar, dos mais variados
modos, o que sabemos, implica representar o mundo a
partir de nossas origens de nossos valores e
sentimentos. (MANTOAN, 2003, p.12).

Logo podemos perceber que na sala de aula existem muitas diferenças


nos grupos sócias, mais não demonstra que a novos conhecimentos, ou seja, o
aluno só terá o conhecimento nas suas próprias experiências vividas.

O professor não tem que apenas inserir o aluno na escola, mais sim
buscar novas maneiras para que melhore o aprendizado da criança, assim
26

quando um aluno com autismo chegar à sala da educação infantil ele deve
encontrar tudo organizado para recebe-ló, logo ficara mais fácil do professor
reconhecer quais são as suas dificuldades e o nível que ele se encontra de
aprendizagem.

3.6 BREVES DISCUSSÕES SOBRE OS MÉTODOS TEACCH E ABA.

3.6.1 METODO: ABA

Um método que da um excelente resultado em crianças com autismo,


ele tem como objetivo de modificar o comportamento e analisar. Esse método
ajuda a criança a ter uma boa interação com o ambiente social , é feito de
forma que seja planejada adequadamente que envolva os lugares em que as
crianças convivam. O método ABA se trata de um tratamento comportamental,
ele é feito por etapas, junto com as crianças desenvolvendo habilidades novas
com as crianças.

As pessoas responsáveis para trabalhar esse método devem seguir


muitas instruções, o seu objetivo é trabalhar o comportamento que seja
adequado e funcional para a criança como, por exemplo, as agressões, assim
para que possa ocorrer uma mudança no modo de convivência da criança. A
família tem que ajudar e incentivar para que a criança possa se adaptar com as
novas mudanças.

O método ABA deve ser aplicado por profissionais que atuam na área
de analise comportamental para que assim possa trabalhar o método com as
crianças autistas.

3.6.2 Método TEACCH;

Encontra-se diversas dificuldades para o desenvolvimento do autismo e


para incluí-lo no ambiente escolar foi preciso de alguns métodos um deles foi o
TEACCH ( Tratamento e Educação para Autistas e Crianças com Deficitis
Relacionadas á Comunicação) esse método esta sendo usado no Brasil.
27

Esse método tem como objetivo levar aos autistas diversas formas de
se adaptar ao seu ambiente. Só que é necessário a criança ser observada de
forma individualmente, por que cada criança tem o mesmo diagnostico mais
não apresentam as mesmas dificuldades.

O método TEACCH utiliza uma avaliação denominada


PEP-R (Perfil Psicoeducacional revezado) para avaliar
as crianças e determinar seus pontos fortes e de maior
interesse, e suas dificuldades, e a partir desses pontos ,
montar um programa individualizado. O TEACCH se
baseia na adaptação do ambiente para facilitar a
compreensão da criança em relação ao seu local de
trabalho e ao que se espera dele. Por meio da
organização do ambiente e das tarefas de cada aluno o
TEACCH visa o desenvolvimento da independência do
aluno de forma que ele precise do professor para o
aprendizado de atividades novas mais lhe possibilitando
ocupar grande parte de seu tempo de forma
independente.( MONTE, 2004, p.9 ).

O método é importante também, pois pode ajudar os pais e


responsáveis no que for necessário para a criança autista. É muito importante
que os pais estejam sempre presente e acompanhando. Pois se ocorre alguma
mudança tanto na escola como em casa ou em lugares que eles freqüentam
tem que ser de uma forma mais tranqüila e que a criança se adapte.

3.7 O PAPEL DO PROFESSOR NA INCLUSÃO ESCOLAR DE ALUNOS


AUTISTAS

A educação é muito importante desde cedo para a criança, isso para


que possa ter o desenvolvimento de suas capacidades, fazendo com que a
mesma tenha valores e praticas cultural, que será útil para toda sua vida.

Na constituição de 1988 a educação passou a ser um direito para


todos. A LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) tem
assegurado que a educação infantil, segundo os artigos 29 e 30 lei diz que é a
“primeira etapa da educação básica”. Oferecendo em creches para crianças de
zero a três anos, e para as de quatro a seis a pré-escola.

Sabemos que a educação é para todos, mais para que isso possa
acontecer depende muito de política que inclua todos os alunos no ambiente
28

escolar, ou seja, toda criança que tenha qualquer tipo de deficiência ou


transtorno.

Se a pretensão é “garantir educação para todos


independentes de suas especificidades”, deve-se
assegurar a oferta que possibilite aos professores
analisar, acompanhar e contribuir para o aprimoramento
dos processos regulares de escolarização, no sentindo
de que possam da conta das mais diversas diferenças
existentes entre seus alunos. ( GLAT & NOGUEIRA,
2002, p.25)

É fato que é lei que os professores incluam os alunos, mais também é


claro que eles encontraram muitos desafios para inserir o aluno autista na sala
de aula, pois muitos professores não possui uma formação adequada para
trabalhar com crianças autistas. O professor pode encontrar dificuldades em
relação a linguagem do aluno , agressividade , a compreensão vindo da
criança.

Hoje em dia tem que se ter a consciência que para a criança autista se
desenvolver na sociedade é fundamental que ela esteja na escola e incluída na
educação inclusiva. A formação do professor como já foi falada, se não for uma
formação especificada , ele não fará um bom trabalho com a criança autista.

A construção da competência do professor para


responder com qualidade ás necessidades educacionais
especiais de seus alunos em uma escola inclusiva, pela
mediação da ética, responde á necessidade social e
histórica de superação das praticas pedagógicas que
descriminam , segregam e excluem , e ao mesmo tempo
configura, na ação educativa , o vetor de transformação
social para a equidade a solidariedade, a cidadania (
XAVIER, 2002, p.19)

Nos dias de hoje as escolas dizem que incluem todos os alunos, mais para
que isso aconteça tem que ter muitas mudanças. A verdade é que várias
escolas ainda não estão preparadas para acolher esses alunos, e os com
autismos principalmente, os professores não estão preparados para começar a
trabalhar com o autista.

O professor ele precisa estar atualizado sempre, não pode ficar parado
tem que buscar novos conhecimentos para que assim eles possam trabalhar
29

com crianças e evitar sustos quando tiverem que passar por uma experiência
com um autista.

A política publica para a inclusão devem ser


concretizada na formação de programas de capacitação
e acompanhamento continua que orientam o trabalho
docente na perspectiva da diminuição gradativa da
exclusão escolar, o que visa beneficiar não apenas os
alunos com necessidades especiais, mais, de uma forma
geral, a educação escolar como um todo (GLAT &
NOGUEIRA, 2002, p. 27)

Assim Lopez (2012) fala sobre o papel do professor como mediador e


como o professor tem o papel fundamental, pois ele que faz com que se tenha
o primeiro contato com a criança, seja ele positivo ou negativo, dessa forma o
professor se torna o grande responsável por fazer com aconteça ou não a
inclusão, sabendo que é o seu dever de criar varias possibilidades para todos.É
crucial que o professor veja as dificuldades que existe e que consiga encontrar
o nível do desenvolvimento dos mesmos, para que assim possa saber como e
qual metodologia ele deve usar para trabalhar com as crianças autistas.

O nível de desenvolvimento da aprendizagem do autista


geralmente é lento e gradativo portanto , caberá ao
professor adequar o seu sistema de comunicação a cada
aluno. O aluno deve ser avaliado para colocá-lo num
grupo adequado, considerando a idade global, fornecida
pelo PER-R, desenvolvimento e nível de comportamento.
É de responsabilidade do professor a atenção especial e
a sensibilização dos alunos e dos envolvidos para
saberem quem são e como se comportam esses alunos
autistas. (SANTOS, 2008, p.30).

É importante que o professor procure conhecer as características e


dificuldades desse transtorno, pois ele só será capaz de planejar apartir de
suas experiências e conveniências com as crianças, assim não haverá risco
dessas crianças serem prejudicadas e descriminadas.

É importante que o educador e qualquer outro


profissional que trabalhe junto á pessoa com autismo
seja um conhecedor da síndrome e de suas
características inerentes. Porem tais conhecimentos
deve servir como sustento positivo para o planejamento
das ações a serem praticadas e executadas. (ORRÚ,
2003, p. 1).
30

Compreendemos que para que se tenha um bom resultado o professor


deve dominar as praticas, e ter o conhecimento total sobre o que é o autismo.

O professor além de estudar e analisar a criança com autismo,e ele


deve fazer com que a sala de aula se torne um ambiente inclusivo, para que a
criança possa ter o conhecimento das diferenças e assim possa ser solidários
uns com os outro.

Para que o professor possa atender todos os alunos com alguma


necessidade especial, ele tem que ter uma formação especializada e
adequada, e não só isso. Tem também que esta se atualizando e se
informando continuamente para que assim ele possa fazer um bom trabalho
com essas crianças.
31

4. ASPECTO METODOLOGICO

O trabalho apresentado vem sendo tratado a inclusão da criança autista


no ensino regular, e também como vem sendo a formação e preparação dos
educadores em relação a educação especial , principalmente em relação aos
alunos autistas.

4.1 TIPO DE PESQUISA

Neste trabalho optamos por uma pesquisa qualitativa que fez entender
e compreender o tema abordado. A pesquisa qualitativa é uma denominação
que abriga opiniões de pesquisas muitas diferentes.

De acordo com Malheiros ‘’a coleta de dados qualitativos é m processo


que exige muito rigor do pesquisador, porque a observação do fenômeno estar
certamente empregado pela historia pessoal daquele que observa’’.( 2011,
p.188).

Sempre em uma pesquisa qualitativa não a uma verdade única, sempre


pode haver modificações aos resultados que são obtidos.

Para MALHEIROS ‘’o trabalho qualitativo exige métodos rigorosos, que


sejam capazes de explicitar que o investigador chegou o mais perto possível do
fenômeno, portanto suas conclusões não se dão na base de suas crenças
individuais’’.( MALHEIROS, 2011, p.189).

Em uma pesquisa qualitativa o pesquisador é muito importante para


que se possa realizar a pesquisa. Logo ele não pode se deixar leva apenas por
aparências ou pelos preconceitos, mais sim ter como objetivos compreender os
fenômenos em um todo.

4.2 UNIVERSO DA PESQUISA

Foi realizada a pesquisa por meio de um questionário ( apêndice) que


são perguntas objetivas feitas a alunos do curso de pedagogia na UEPB
Campus III Guarabira. Mediante suas respostas e levando em conta a
32

observação, os objetivos da pesquisa, será realizada observações com um


olhar voltado para cada questão.

4.3 INSTRUMENTOS DA PESQUISA

Para desenvolver a pesquisa foram aplicados um questionário a uma


turma de alunos do curso de pedagogia na UEPB campus III (APÊNDICE) que
teve algumas observações que me leva para um olhar mais intenso sobre esse
estudo, onde podemos observar , diversos pontos que precisam de muitas
mudanças.

4.4 ANÁLISE DE DADOS

Para a realização da pesquisa foram feitas muitas leituras e


levantamento de dados que poderão contribuir para se ter uma melhor
compreensão do conteúdo proposto para analise, o mesmo foi executado a
partir de um questionário aplicado a alunos do curso de pedagogia, onde os
mesmos poderão responder algumas questões sobre o autismo, importantes
tais como se no curso eles estavam tendo a preparação e formação
necessária para se trabalhar com qualquer tipo de necessidades em sala de
aula.e entre outras que contribuíram para a formação do presente assunto.
33

6. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Inicialmente neste capitulo iremos apresentar os resultados e discussões que


se refere as perguntas feitas aos alunos da turma do curso de pedagogia.

GRÀFICO 1- Você se sente preparado (a) para trabalhar com autismo?

44% NÃO

56% SIM

Fonte: OLIVEIRA, 2018

Neste Gráfico 1 Pode-se perceber que de 41 ( pessoas) entrevistadas


23 (vinte e três) em torno de 56% ( cinqüenta e seis por cento) afirmam que
não se sentem preparados para trabalhar com o autismo,e 18 ( dezoito)
entorno de 44% (quarenta e quatro por cento) diz que sim, isso faz com que os
futuros professores se sintam inseguros em sala de aula.
34

GRÁFICO: 2 Você, acha que trabalhar com o autismo em sala de aula, precisa
de uma preparação especial?

24% NÃO
SIM
76%

FONTE: OLIVEIRA, 2018

Observando o Gráfico 2 podemos analisar que grande parte da turma


que correspondem a 31 (trinta e um) pessoas em torno de 76% (setenta e seis
por cento) dentre 41 entrevistados que responderam o questionário acham que
sim precisam de uma preparação especial , pois é através de uma boa
preparação é que eles vão poder fazer um bom trabalho em sala de aula.

GRÁFICO 3 O curso de pedagogia da uepb campus lll prepara para lhe dár
com o autismo em sala de aula?

49%
51%
NÃO
SIM

FONTE: OLIVEIRA, 2018

No Gráfico 3 nota-se um certo equilíbrio onde a maior parte 51% (


cinqüenta e um por cento) ou seja 21 ( vinte e um ) pessoas responderam não
e 49% ( quarenta e nove por cento) falaram que sim, ou seja uma boa parte
35

responderam que não esta havendo uma preparação adequada para eles
poderem lhe dar com o autismo em sala de aula.

GRÁFICO: 4 Em algum momento no curso de pedagogia houve algumas


preparação para trabalhar com o autismo em sala de aula?

43%
NÃO
57%
SIM

FONTE: OLIVEIRA, 2018

No Gráfico 4 podemos ver a maior parte dos entrevistados onde se


divide 57% (cinqüenta e sete por cento) dizem que sim e 43% ( quarenta e três
por cento) falaram não , que não houve alguma preparação no curso de
pedagogia, só que não é o suficiente para eles se sentirem preparados para
trabalhar em sala de aula.

GRÁFICO: 5 Você sabe define o autismo?

60%

50%

40%

30% 56%
20% 44%

10%

0%
NÃO SIM

FONTE: OLIVEIRA, 2018


36

O Gráfico 5 pode-se analisar um ponto que se pede mais atenção da


maioria dos entrevistados onde correspondem 83% (oitenta e três por cento)
disseram Não, que não sabem definir o que é autismo, e 44% ( quarenta e
quatro por cento ) falaram que sim, logo podemos ver que assim não terá
como se trabalhar em sala de aula com um autista

GRAFICO; 6 Existe algum componente no curso de pedagogia que te prepara


para trabalhar a inclusão em sala de aula?

100%
90%
80%
70%
60%
50% 15% 83%
40%
30%
20%
10%
0%
NÃO SIM

FONTE; OLIVEIRA, 2018

No Gráfico 6 podemos perceber que a maioria dos entrevistados onde


correspondem 83% (oitenta e três por cento) disseram sim, e a minoria
7%(sente por cento) responderam não ,sobre se existe algum componente que
ajuda um pouco na preparação para que eles possam trabalhar a inclusão em
sala de aula.
37

GRÁFICO; 7- Você acha que é importante a participação da família no


desenvolvimento da aprendizagem da criança autista?

98%
100%
80%
60%
40%
20% 2%
0%
NÃO SIM

FONTE, OLIVEIRA, 2018

O Gráfico 7 nos mostra que grande parte dos entrevistados ou seja 40


(quarenta) pessoas dentre 41 que equivale a 98% ( noventa e oito por cento)
afirma que sim, que a participação da família é importante para o
desenvolvimento da criança autista, pois não é só importante a atenção dos
professores mais também a da família.

GRÁFICO; 8 - Você acredita que as políticas publicas voltadas á inclusão dos


alunos com algum tipo de deficiência vem sendo efetivado no âmbito
educacional?

15%

não
sim

85%

FONTE; OLIVEIRA, 2018


38

No Gráfico 8 agente podemos ver o quanto precisar ser mudado, pois a


entrevista realizada mostra que a maioria está 85% ( oitenta e cinco por cento)
ou seja 35 (trinta e cinco) pessoas dizem não, e 6 ( seis) falaram que sim, a
respeito no que se refere as políticas publicas voltadas para a inclusão seja
efetivada no âmbito educacional.

GRÁFICO; 9 - Será que as escolas em geral estão preparadas para receber


um aluno autista?

100%
100%

80%

60%

40%

20%
0%
0%
NÃO SIM

FONTE; OLIVEIRA, 2018

O Gráfico 9 - conforme podemos ver que 100% dos entrevistados


responderam que não, o fato é que realmente as escolas não estão preparadas
para receber um aluno autista.

GRÁFICO; 10- A formação inicial dos pedagogos está de alguma forma


contribuindo para uma melhoria no ensino e aprendizagem do autista?

43%
NÃO
57%
SIM

FONTE: OLIVEIRA, 2018


39

No Gráfico 10 podemos ver que a maioria, ou seja, 57% (cinqüenta e


sete por cento) responderam sim, e 43% (quarenta e três por cento) disseram
não , pois os educadores recém formados tem novas técnicas e formas de
aprendizado isso faz com que o pedagogo procure fazer um bom trabalho
para poder ajudar na aprendizagem do autista.
40

7. CONSIDERAÇÃOS FINAIS

Concluindo está pesquisa pode-se concluir que o processo de inclusão


tem que fazer parte da realidade social, pois continua sendo um processo lento
onde se deve ser necessárias as criações de novas leis onde tem que ter
grandes modificações em valores e atitudes no que se diz respeito a educação,
para que com isso as pessoas com necessidades especiais tenham seu
espaço na sociedade, ser aceito com suas diferenças e não ser descriminado e
excluindo da sociedade, pois a sociedade é formada de pessoas diferentes,
cada pessoa tem suas crenças e seus valores, na escola não pode ser
diferente, pois como sempre é falado ninguém é igual a ninguém todos somos
diferentes.

É importante que seja criada varias maneiras para transmitir melhor as


informações e assim melhorar a prática pedagógica para que seja adequada
em sala de aula. Podemos ver que os profissionais que estão se formando tem
uma grande dificuldade para se trabalhar com a inclusão com alunos autistas
pois não tiveram uma formação que realmente abordassem as praticas
educacionais necessárias para se ter uma verdadeira inclusão. Assim o
educador deve estar sempre buscando novas técnicas para ajudar no
desenvolvimento da criança.

E para que isso possa acontecer o professor precisar se capacitar pois é


mais exigente em relação a especificidade do autismo que precisa de
profissionais com interesse e que se comprometa com ele e busque conhecer o
seu mundo para que assim possa ter a possibilidade de fazer o autista se
desenvolver e poder participar e ser aceito na sociedade em que vivemos.
41

5.REFERÊNCIAS

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sujeito no campo da educação. São Paulo: LESPSI, 2004.

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45

APÊNDICE
46

APÊNDICE A - QUESTIONÁRIO SOBRE O AUTISMO NA EDUCAÇÃO INFANTIL


APLICADO AOS ALUNOS DO CURSO DE PEDAGOGIA. 2018.1 – UEPB- CAMPUS
III

1-VOCÊ SE SENTE PREPARADO (A) PARA TRABALHAR COM AUTISMO?

SIM ( ) NÃO ( )

2- VOCÊ ACHA QUE TRABALHAR COM O AUTISMO EM SALA DE AULA PRECISA


DE UMA PREPARAÇÃO ESPECIAL?

SIM ( ) NÃO ( )

3- O CURSO DE PEDAGOGIA DA UEPB CAMPUS III PREPARA PARA LHE DÁR COM
O AUTISMO EM SALA DE AULA?

SIM ( ) NÃO ( )

4- EM ALGUM MOMENTO NO CURSO DE PEDAGOGIA HOUVE ALGUMA


PREPARAÇÃO PARA TRABALHAR COM O AUTISMO EM SALA DE AULA?

SIM ( ) NÃO ( )

5- VOCÊ SABE DEFINE O AUTISMO?

SIM ( ) NÃO ( )

6- EXISTE ALGUM COMPONENTE NO CURSO DE PEDAGOGIA QUE TE PREPARA


PARA TRABALHAR A INCLUSÃO EM SALA DE AULA?

SIM ( ) NÃO ( )

7- VOCÊ ACHA QUE É IMPORTANTE A PARTICIPAÇÃO DA FAMILIA NO


DESENVOLVIMENTO DA APRENDIZAGEM DA CRIANÇA AUTISTA?

SIM ( ) NÃO( )

8- VOCÊ ACREDITA QUE AS POLÍTICAS PUBLICAS VOLTADAS Á INCLUSÃO DOS


ALUNOS COM ALGUM TIPO DE DEFICIÊNCIAVEM SENDO EFETIVADO NO ÃMBITO
EDUCACIONAL?

SIM ( ) NÃO ( )

9- SERÁ QUE AS ESCOLAS EM GERAL ESTÃO PREPARADAS PARA RECEBER UM


ALUNO AUTISTA?

SIM ( ) NÃO ( )

10- A FORMAÇÃO INICIAL DOS PEDAGOGOS ESTÁ DE ALGUMA FORMA


CONTRIBUINDO PARA UMA MELHORIA NO ENSINO E APREDIZAGEM DO
AUTISTA?

SIM ( ) NÃO ( )

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