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Necessidades e Desafios para o Controle do Tabagismo no Brasil

Determinantes Sociais e Econômicos do Tabagismo e Desafios


Intersetoriais para seu Controle

1. Identificação

Coordenadora: Tânia Maria Cavalcante – Instituto Nacional do Câncer (Inca/MS)

Relatora: Valéria Cunha de Oliveira - Instituto Nacional do Câncer (Inca/MS)

Responsáveis pela organização da Oficina: Tânia Maria Cavalcante e Valéria Cunha de Oliveira
(Inca/MS).

2. Perfil dos Participantes

Coordenadores do Programa de Controle do Tabagismo, técnicos das secretarias estaduais e municipais


de Saúde, do Departamento de Atenção Básica (DAB/MS), da Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa), do Inca e da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS/MS); representante do Conasems.
Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

3. Objetivo da Oficina

Refletir sobre determinantes sociais e econômicos da expansão do tabagismo e sobre os desafios a serem
enfrentados pelo setor saúde como mediador de políticas públicas intersetoriais e como promotor da
integralidade para a prevenção e controle do tabagismo.

4. Justificativa para Realização da Oficina

236 O tabagismo é a principal causa de morte evitável no mundo, estando diretamente relacionado a 5
milhões de mortes anuais, das quais 200 mil ocorrem no Brasil.
No entanto, estratégias cada vez mais ousadas e sofisticadas têm garantido que o consumo de
produtos de tabaco continue a crescer, principalmente nos países pobres, que hoje respondem por 80%
do consumo mundial.
Dentre os determinantes desse cenário, estão as estratégias de grandes companhias transnacionais
de tabaco, que atuam de forma globalizada, explorando ou criando vulnerabilidades individuais e
coletivas, além de políticas para garantir a continuidade do negócio em qualquer parte do planeta,
apesar dos riscos de seus produtos.
Em novembro de 2005, o Brasil se tornou Estado Parte do primeiro tratado internacional negociado
sob os auspícios da Organização Mundial de Saúde – a Convenção-Quadro para Controle do Tabaco
(CQCT). O reconhecimento de que o controle do tabagismo depende do controle de seus determinantes
fez com que uma das mais marcantes características desse tratado fosse a intersetorialidade das medidas
que preconiza.
Nesse sentido, a agenda para implementação nacional da CQCT demanda a articulação de esforços
intersetoriais, como legislação, agricultura, educação, meio ambiente, saúde ambiental, economia
e saúde pública, tendo a área da saúde o papel de mediador desses esforços que envolvem diferentes
setores sociais, governamentais e não governamentais. Também demanda esforços para transversalizar
o tema na perspectiva de gênero, de ciclos de vida, de inclusão social e de desenvolvimento sustentável.
Embora a redução do tabagismo no Brasil nos últimos 15 anos represente um grande avanço para
a saúde pública, ainda permanecem grandes desafios relacionados ao cumprimento das obrigações
previstas nesse tratado. Um deles é o de mobilizar as potencialidades do SUS como indutor e mediador
de medidas intersetoriais assim como para exercer o papel de controle social dos determinantes do
tabagismo. Um exemplo é o desafio de induzir uma política de taxação do setor fumo capaz de aumentar

Anais - I Seminário sobre a Política Nacional de Promoção da Saúde


os preços de cigarros, importante elemento para reduzir a iniciação entre jovens. Outro é a integração
do tema tabagismo a estratégias que visam promover o princípio da integralidade na atenção à saúde.
A introdução de uma nova proposta de gestão pública, através do recente Pacto pela Saúde, da
Política Nacional de Promoção da Saúde e da Política Nacional de Atenção Oncológica, dentre outras,
traz para o SUS grandes oportunidades e desafios no sentido de colocar em prática o seu potencial de
mediar políticas intersetoriais e promover o princípio da integralidade nas práticas para controle do
tabagismo, sob a ótica da Promoção da Saúde. Essa prática certamente contribuirá para melhorar a
saúde e a qualidade de vida da população brasileira.

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Promovendo a Saúde e a Cultura da Paz nos Municípios

1. Identificação

Coordenadora: Marta Maria Alves da Silva – Área Técnica de Vigilância e Prevenção de


Violências e Acidentes – Coordenação-Geral de Doenças e Agravos Não Transmissíveis –
Secretaria de Vigilância em Saúde – Ministério da Saúde (CGDANT/SVS/MS)

Relatores: Marta Maria Alves da Silva, Agenor Vieira de Moraes Neto e Maria de Lourdes
Magalhães

Responsáveis pela organização/realização da Oficina: Marta Maria Alves da Silva e Maria


de Lourdes Magalhães – Área Técnica de Vigilância e Prevenção de Violências e Acidentes
– Coordenação-Geral de Doenças e Agravos Não Transmissíveis – Secretaria de Vigilância em
Saúde – Ministério da Saúde (CGDANT/SVS/MS)

Facilitador: Agenor Vieira de Moraes Neto – Instituto de Psicodrama e Psicoterapia de Grupo


de Campinas (IPPGC)

2. Perfil dos Participantes


Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

Gestores, educadores, pesquisadores e profissionais de saúde das esferas federal, estadual e municipal,
além de parceiros de Ministérios e Secretariais Especiais de Governo e áreas técnicas do Ministério da
Saúde. Os profissionais de saúde presentes à oficina eram de distintas áreas, como: vigilância sanitária,
planejamento, assistência e Núcleos de Prevenção das Violências e Promoção da Saúde. Participaram,
também, da oficina, secretários de saúde.

3. Objetivo da Oficina

238 Favorecer, mediante uma metodologia problematizadora e psicodramática, para que gestores,
trabalhadores de saúde e demais profissionais das esferas estaduais e municipais:

• Trabalhem na área de prevenção das violências na perspectiva da Promoção da Saúde e da


Cultura da Paz, com ênfase no desenvolvimento de um trabalho em rede;

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