O documento discute a semiologia homeopática, que é dividida em cinco áreas: semiologia elementar, dinâmica, miasmática, aplicada e evolutiva. O principal guia para seleção do medicamento homeopático é a totalidade dos sintomas do paciente, que deve refletir a essência interna da doença. A totalidade engloba não apenas cada sintoma isolado, mas também seu arranjo em três níveis: pessoa, miasma e doença.
O documento discute a semiologia homeopática, que é dividida em cinco áreas: semiologia elementar, dinâmica, miasmática, aplicada e evolutiva. O principal guia para seleção do medicamento homeopático é a totalidade dos sintomas do paciente, que deve refletir a essência interna da doença. A totalidade engloba não apenas cada sintoma isolado, mas também seu arranjo em três níveis: pessoa, miasma e doença.
O documento discute a semiologia homeopática, que é dividida em cinco áreas: semiologia elementar, dinâmica, miasmática, aplicada e evolutiva. O principal guia para seleção do medicamento homeopático é a totalidade dos sintomas do paciente, que deve refletir a essência interna da doença. A totalidade engloba não apenas cada sintoma isolado, mas também seu arranjo em três níveis: pessoa, miasma e doença.
SEMIOLOGIA ELEMENTAR: estudo das palavras e elementos que constituem os sintomas. SEMIOLOGIA DINÂMICA: estudo das relações dinâmicas entre os sintomas. Ver capítulo da Matéria Médica e consulta homeopática. SEMIOLOGIA MIASMÁTICA: classificação dos sintomas com o referencial da teoria miasmática. SEMIOLOGIA APLICADA: estudo da toma do caso, valorização dos sintomas na clínica homeopática e estratégias de seleção do medicamento. SEMIOLOGIA EVOLUTIVA: estudo dos parâmetros de observação e avaliação da mobilização dos sintomas pela prescrição do medicamento homeopático. Descrição do processo de cura. Descrição do momento e das maneiras de realizar as prescrições posteriores. QUAL O PRINCIPAL GUIA PARA A SELEÇÃO DO MEDICAMENTO? Como em uma doença a respeito da qual nada se apresenta a afastar da causa que manifestamente a ocasione ou a mantenha (causa ocasionalis), não se pode perceber nada além dos sintomas; é preciso, achando-se na presença de um possível miasma, e em circunstâncias acessórias (5), que só os sintomas sirvam de guia na escolha dos meios próprios para a cura. A TOTALIDADE DOS SINTOMAS, ESSE QUADRO DA ESSÊNCIA INTERNA DA DOENÇA REFLETIDA PARA FORA, ISTO É, A AFECÇÃO DA FORÇA VITAL, DEVE SER O PRINCIPAL E ÚNICO MEIO PELO QUAL A ENFERMIDADE DÁ A CONHECER O MEDICAMENTO DE QUE NECESSITA - O ÚNICO MEIO QUE DETERMINA A ESCOLHA DO MEDICAMENTO MAIS APROPRIADO – em suma, a totalidade dos sintomas deve ser, para o médico, a principal, a única coisa que ele deve ver em cada caso de doença, e afastar pela sua arte, a fim de curar a doença e transformá- la em saúde. §7 do Organon, Sexta edição. O CONCEITO DE TOTALIDADE
O Organon de Hahnemann afirma não ser necessário ater-se a todos os sintomas
sem exceção, mas somente aos sintomas indicadores, ou seja, aos sinais essenciais e característicos. Mas esta regra, ainda que completa, não diz nada por si só. Quais seriam os sintomas essenciais e distintivos que forneceriam as indicações precisas e decisivas para cada caso dado? A Totalidade é o CONJUNTO NUMÉRICO mais a IDEIA ou arranjo que os une de um modo particular e dá sua forma característica.
A totalidade dos sintomas significa, em primeiro lugar, a totalidade de cada sintoma individual. Um único sintoma é algo mais que um evento isolado; é um evento com sua história, sua origem, sua sede, seu curso ou direção, e suas circunstâncias.
Todo sintoma completo possui 3 elementos essenciais: QUEIXA OU SENSAÇÃO; LOCALIZAÇÃO; MODALIDADE. OS TRÊS NÍVEIS DO ARRANJO DA TOTALIDADE
Os sintomas podem ser distribuídos em 3 níveis da totalidade: o nível da
PESSOA, o nível do MIASMA e o nível da DOENÇA. AS 7 DIMENSÕES DA TOTALIDADE
1.. MOSAICO DOS SINTOMAS SINGULARES 2.. ARRANJO HARMÔNICO (GRADE SEMIOLÓGICA).. REPRESENTAÇÕES DA TOTALIDADE 3.. CONJUNTOS E NÚCLEOS MIASMÁTICOS 4.. CARACTERÍSTICOS 5.. TEMÁTICA 6.. HISTORICIDADE 7. COMPREENSÃO 1 – OS SINTOMAS SINGULARES
Conceito de Totalidade referida ao sintoma Sintoma completo é todo sintoma que apresenta, pelo menos, três das quatro partes constituintes dos sintomas. Cada sintoma pode ser DESMEMBRADO em suas partes constituintes:
1. o FENÔMENO ou tipo do sintoma: Mental, Dor ou Sensação, Disfunção, Lesão. 2. a LOCALIZAÇÃO: Lateralidade; partes do corpo. 3. as CIRCUNSTÂNCIAS que o modificam: Causalidade, Agravação & melhoria, Horário. 4. eventualmente, o CONCOMITANTE. 2 – GRADE SEMIOLÓGICA
Um modelo de distribuição dos Sintomas em uma Grade Semiológica. A utilização
de uma Grade Semiológica é muito útil para a compreensão do todo e para a seleção dos sintomas a serem repertorizados. A Regra de ouro é aplicar o princípio da Abrangência e Proporcionalidade.