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PSICOLOGIA

TIPO DE AULA: PALESTRA


TEMPO: 45 minutos
DISCENTES: Cadetes do 2º ano
DOCENTES: Ten. Navio- Sebastião A. Segundo
Ten. Fragata- Domingos António
Tema:

As drogas e suas consequências.


Índice

1. Historia do surgimento das drogas;


2. Definição;
3. Classificação das drogas;
4. Causas do uso de drogas;
5. Consequências do uso de drogas;
6. Conclusão.
História do surgimento da droga
O homem sempre se relacionou com a natureza em busca de
alimentos e, dessa forma, foi conhecendo outras propriedades
das plantas que iam além da saciedade. O uso de substâncias
psicoativas pelo homem remonta à Antiguidade. As
adversidades do ambiente estimulavam o consumo de algumas
plantas com propriedades psicoativas para aliviar o cansaço e
fome, por exemplo.
Inicialmente, eram retiradas da natureza, e as folhas secas eram
o principal recurso no tratamento de doenças. Actualmente,
muitas dessas drogas são sintetizadas em laboratórios.
 
No entanto, com o passar do tempo, muitas dessas substâncias
passaram a ser proibidas. Assim, o consumo delas está
relacionado não apenas a propriedades farmacológicas, mas
também à cultura das populações. Nos dias actuais, muitas
substâncias, embora apresentem propriedades farmacológicas
importantes, são proibidas em diversos países por estarem
associadas à marginalidade ou terem seu consumo associado
apenas ao uso recreativo.
A palavra droga, provavelmente, tem origem francesa (drogue)
ou holandesa (droog) , referia-se às folhas secas utilizadas nos
tratamentos de doenças.
A droga : pode ser definida como a substância que, ao serem
utilizadas causam alterações na estrutura e funcionamento do
organismo.
As drogas podem ser classificadas de diversas formas de acordo
com a sua origem, os efeitos produzidos no sistema nervoso
central, o ponto de vista legal, entre outros aspectos.
Classificação das drogas.
As drogas classificam-se em:
1. De acordo com a origem:
Naturais: são extraídas da natureza, como a maconha e o tabaco.
Sintéticas: quando são produzidas em laboratório, não
apresentando substâncias naturais em sua composição. É o caso
do ecstasy, também conhecido como “bala”.
Semissintéticas: são produzidas em laboratório, mas contêm
substâncias naturais em sua constituição. Um exemplo é a
heroína, produzida a partir do ópio, proveniente da papoula.
2. De acordo com o ponto de vista legal:
Legal: quando a sua venda e consumo são liberados. No entanto,
podem ocorrer algumas restrições para venda. É o caso, por
exemplo, da venda de medicamentos apenas com receitas
médicas.
Ilegal: quando a sua venda e seu consumo são proibidos, assim,
tanto o consumidor quanto quem comercializa a droga estão
sujeitos a sanções penais. É o caso da maconha, cocaína, entre
outras.
Mesmo quando são consumidas quantidades menores, a maioria
das drogas ilícitas surte um efeito muito potente em todas as
funções orgânicas.
3. De acordo com os efeitos produzidos no sistema nervoso
central:
Depressivas: diminuem as actividades no cérebro, com isso o
indivíduo sente sono, diminuição da atenção, perda de reflexo,
entre outros efeitos. Exemplos de drogas depressivas são os
medicamentos anestésicos, anti psicóticos, anti convulsivantes,
analgésicos, álcool, solventes, ansiolíticos, entre outros.
Estimulantes: agem aumentando as actividades cerebrais,
deixando o indivíduo em estado de alerta e agitado. São
exemplos dessas drogas a anfetamina, a cocaína, o café, o
guaraná, entre outras.
Causas do uso de drogas (dependência química)
Perturbadoras: afectam o funcionamento do sistema nervoso
central e têm efeitos diversos, como a perda dos sentidos,
alucinações, principalmente visuais como alteração das cores,
forma e contornas dos objectos, sensação alterada do tempo e do
espaço, entre outros. São exemplos dessas drogas a maconha, as
drogas sintéticas (como o ecstasy e o LSD), entre outras.
Segundo especialistas, existe uma somatória de factores de
risco que influenciam a vida do indivíduo, fazendo com que a
probabilidade dele se tornar um usuário compulsivo aumente.
Esses aspectos são de ordem:
biológica;
psicológica;
social.
Juntos, eles são conhecidos como factores biopsicossociais.
Aspectos biológicos:
Têm a ver com a hereditariedade, características que são
transmitidas dos pais para os filhos, ou com a genética, que diz
respeito sobre como um organismo metaboliza o uso de uma
determinada substância e o potencial dela causar uma
dependência no futuro.
Aspectos psicológicos:
Os aspectos psicológicos envolvem dificuldades de lidar com
frustrações e resolver problemas, traumas da infância, sintomas
de depressão, tristeza sem motivo, quadros de ansiedade ou
qualquer outro sentimento ligado ao psicológico.
Aspectos sociais:
Já os aspectos sociais são mais abrangentes e abstractos, pois
têm a ver desde a um ambiente negativo em casa, que pode
favorecer ou facilitar o uso de alguma substância, até a
incidência de pontos de tráfico de drogas perto do local onde a
pessoa vive.
Consequências do uso de drogas.
O uso continuado das drogas expõe o organismo ao
desenvolvimento de diversas enfermidades mentais. Doenças
de ordem psíquicas, como a esquizofrenia, o surto psicótico e a
síndrome do pânico são as mais preocupantes.
Os efeitos psicológicos do consumo e abuso de drogas variam
conforme o tipo de substância utilizada. Há aquelas que são
chamadas de estimulantes, como a cocaína e a anfetamina, e
também as conhecidas como inibidoras, como podem ser os
remédios tranquilizantes e a heroína. Todas elas afectam as
funções cognitivas e intelectuais da pessoa.
O uso prolongado da cocaína, por exemplo, pode causar
paranóia e depressão.
O abuso do crack normalmente induz a um comportamento
agressivo. No caso da maconha, os problemas estão ligados à
memória e perda de coordenação. Em casos mais graves,
quadros de ansiedade, paranóia e distúrbios do sono.
A dependência química faz com que o indivíduo esteja sempre
em busca do consumo da droga, o que pode afectar suas
relações profissionais, afectivas e familiares. O dependente
químico, muitas vezes, não consegue mais trabalhar, relacionar-
se, o que faz com que muitas famílias acabem sendo
desestruturadas.
Perde a maior parte do tempo fora do seio familiar, ou seja,
frequentam a maior parte do dia locais de consumo de drogas
deixando assim de exercer o seu papel como membro de
família… Pais abandonam os filhos; filhos trocam os pais por
causas das drogas, causando assim a desintegração dos laços
afectivo-emocional e comportamental.
Conclusão:
As drogas podem ser benéficas, como é o caso das usadas no tratamento
de enfermidades, no entanto, podem causar diversos prejuízos ao
organismo, seja pelo uso incorrecto dessas substâncias, seja pelo uso das
chamadas drogas de “abuso”.
Independentemente do tipo em que são usadas, os danos ocorrem de
imediato e comprometem a estabilidade do organismo. Outro factor
agravante é a intrínseca relação dessas desordens mentais — resultantes
do consumo de drogas — com o risco de suicídio. Muitos usuários
alimentam ideias suicidas, pois vêem nessa possibilidade a falsa ilusão
de solucionar seus problemas. Porém, esses desequilíbrios quando
afectam indivíduos muito jovens tornam-se o pilar para os desajustes da
vida pessoal e das relações familiares.

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