Aula 5 - Alterações Fisiológicas Decorrentes de Cirurgias
Aula 5 - Alterações Fisiológicas Decorrentes de Cirurgias
Aula 5 - Alterações Fisiológicas Decorrentes de Cirurgias
decorrentes de Cirurgias
Professora : Lilian
Gomes
PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES
Administração de medicação.
Sonolência
Extremidades quentes, vermelhas, edemaciadas, doloridas;
Febre discreta, mal estar;
Cuidados de enfermagem:
Incentivar ingestão de líquidos para diminuir hemoconcentração;
Afrouxar restrições e curativos;
Incentivar movimentação no leito e deambulação precoce;
Observação do paciente predisposto (idosos, obesos que já sejam portadores de
problemas
circulatórios).
OBS.: Na tromboflebite existe o risco de ocorrer o desprendimento de um
coágulo que pode alojar-se no pulmão ou cérebro, correndo, nesse caso,
embolia pulmonar ou cerebral, respectivamente.
Profilaxia
Mudar posição do paciente no leito frequentemente se não houver
contra indicação;
Fazer movimentos de flexão e extensão dos dedos do pé, pernas
(exercícios ativos/passivos)
Sinais e Sintomas
A principal característica é a dor aguda no tórax, subitamente;
Pele fria, pálida e cianótica (diminuição da circulação sangüínea);
Dispnéia
Cuidados de enfermagem:
Avisar imediatamente o médico;
Administrar medicação prescrita (anticoagulante).
OBS.: A conduta de enfermagem é essencialmente preventiva evitando
todos os fatores que
favorecem a formação de coágulos.
Complicações com a Incisão Cirúrgica
a) Hemorragia (interna/externa):
Sangramento pela incisão ou através dela.
Cuidados de enfermagem:
Detecção precoce pela observação atenta do curativo,
sobretudo na primeira hora do pósoperatório;
Se o paciente estiver com drenos, sondas, observar o aspecto
do líquido drenado;
Observar sinais de palidez, sudorese, ansiedade
b) Infecção:
Causas:
A principal causa é a falta de assepsia antes, durante e após a cirurgia. Exceto em alguns casos
em que a própria cirurgia já é contaminada ou infectada. A enfermagem tem grande responsabilidade na contaminação de
um curativo cirúrgico.
Sinais/Sintomas:
Febre, calafrios;
Anorexia;
Cefaleia e mal estar.
Dor;
Hiperemia (vermelhidão);
Edema;
Presença de secreção purulenta
Cuidados de enfermagem:
intenção).
A retirada de pontos é feita geralmente no sétimo dia após a cirurgia ou nos dias
posteriores.
Material necessário:
- Pinça anatômica
- Tesoura
- Bisturi ou gilete
RETIRADA DE PONTOS
Gases
- Antissépticos
- Esparadrapo
Procedimento
- Observar as condições da ferida
- Retirar pontos alternados e se não houver problemas
retirar o restante
- Anotar na papeleta.
Cuidados de enfermagem
Quando acontece a deiscência com saída das vísceras (órgãos abdominais). É uma
complicação bastante grave.
Causa:
Deiscência de parede, infecções.
Cuidados de enfermagem:
Não tentar recolocar os órgãos eviscerados para dentro da cavidade;
Proteger os órgãos eviscerados com compressa estéril embebida em soro fisiológico,
enfaixando suavemente sem comprimir;
Comunicar imediatamente ao médico.
Úlceras por Pressão
Cuidados de enfermagem:
Curativos no local;
Mudança de decúbito;
Colchão “caixa de ovo”, almofadas, hidratantes protetores, espumas etc.
realiza a drenagem com o auxílio de uma leve sucção (vácuo), sendo composto
por uma extensão onde uma extremidade fica instalada na cavidade e a outra em
uma bolsa com o aspecto de sanfona. Seu manejo consiste em manter essa
sanfona com a pressão necessária para que a drenagem ocorra com mais
facilidade.
Este sistema é utilizado principalmente para a drenagem de secreção
sanguinolenta, sendo amplamente utilizado nas cirurgias de osteosíntese e
drenagem de hematoma craniano. Outra forma de drenagem fechada são os
drenos com reservatório de Jackson-Pratt (JP), que funciona com pressão
negativa e diferencia-se do anterior por possuir a forma de pêra – sendo
comumente utilizado para cirurgias abdominais.
O principal cuidado com esse tipo de dreno é a correta manutenção do vácuo,
obtido com a compressão do reservatório.
Caso contrário, a drenagem não será eficaz, podendo ocorrer acúmulo de
secreção- o que provocaria no cliente dor, desconforto e alterações dos seus
sinais vitais, entre outras intercorrências.
Cuidados com drenos
CUIDADOS COM DRENOS
Dreno de tórax
Na cavidade torácica a pressão é menor que a do ar atmosférico, o que
possibilita a entrada de ar. Sempre que o pulmão perde essa pressão negativa, seja
por abertura do tórax devido à cirurgia, trauma ou por presença de ar, pus, ou
sangue no tórax ocorrerá o colapso pulmonar.
Na presença desse colapso faz-se necessária a realização de drenagem torácica
para a reexpansão pulmonar pela restauração da pressão negativa. Para tal
procedimento faz-se necessária a utilização de máscara, aventais e luvas estéreis,
solução para a assepsia do local de punção, sistema de drenagem montado,
anestésico local e material para curativo Durante o procedimento, a equipe de
enfermagem deve auxiliar a circulação dos materiais e promover conforto e
segurança ao cliente.
Em relação à manutenção do sistema fechado, a equipe de enfermagem deve
observar e realizar algumas ações específicas para impedir a entrada de ar no
sistema pois, caso isto ocorra, o ar pode entrar nas pleuras (colabamento
pulmonar) e comprimir os pulmões, provocando dispneia e desconforto respiratório
para o cliente.
Como precaução a esta eventualidade o dreno deve estar corretamente fixado
ao tórax do paciente com fita adesiva – o que impede seu deslocamento.
Visando evitar o colabamento pulmonar a equipe deve adotar os seguintes
cuidados: certificar-se de que as tampas e os intermediários do dreno estejam
corretamente ajustados e sem presença de escape de ar, o que prejudicaria a
drenagem; manter o frasco coletor sempre abaixo do nível do tórax do cliente– o
qual, durante a deambulação, poderá utilizar uma sacola como suporte para o
frasco coletor.
O cliente deve ser orientado para manter o frasco coletor sempre abaixo
do nível de seu tórax, e atentar para que não quebre-caso isto ocorra, deve
imediatamente pinçar com os dedos a extensão entre o dreno e o frasco, o que
evitará a penetração de ar na cavidade pleural.
Princípios importantes no manuseio do sistema de drenagem torácica. Trocar o
frasco a cada 24 horas da seguinte maneira.
CUIDADOS
Se for uma sonda de Foley, insuflar o balão de segurança com água destilada,
obedecendo ao volume identificado na sonda. Conectar à extensão, fixar a sonda
e reunir o material utilizado.
1. Descomprimir o estômago
2. Remover gás e líquidos
3. Diagnosticar a motilidade intestinal
4. Administrar medicamentos e alimentos
5. Tratar uma obstrução ou um local com sangramento
6. Obter conteúdo gástrico para análise
7. Lubrificar cerca dos 10 cm iniciais da sonda com uma substância
solúvel em água (K-Y gel), introduzir por uma narina, e após a introdução
da parte lubrificada, flexionar o pescoço de tal forma que o queixo se
aproxime do tórax. Solicitar para o paciente que faça movimentos de
deglutição, durante a passagem da sonda pelo esôfago, observando se a
mesma não está na cavidade bucal.
1. Teste da audição: colocar o diafragma do estetoscópio na altura do estômago do paciente e
injetar rapidamente 20 cc de ar pela sonda, sendo que o correto é a audição do ruído característico.
necessidades cirúrgicas.
Preparo do frasco coletor: Verificar a capacidade do frasco coletor escolhido e colocar solução
fisiológica ou água destilada estéril no frasco coletor, de modo a atingir a marca do nível líquido
mínimo obrigatório, conforme a capacidade do reservatório.
A tampa do SCDPM deve ser rosqueada ao frasco coletor de modo correto firme.
aspiração contínua.
Revisão do sistema de drenagem:
do dreno torácico.
Instruções ao paciente: