Questão 5 - DPOC
Questão 5 - DPOC
Questão 5 - DPOC
Espirometria
INTRODUÇ
ÃO
Identificar a DPOC na espirometria pede
conhecimentos sobre valores de referência e cruzamento
com sintomas.
Nesse contexto, a prova de função pulmonar oferece
dados importantes, sendo o exame que permite a tomada
de decisão correta para cada caso.
Conhecido também como teste do sopro e prova de
função pulmonar, a espirometria avalia a saúde dos
pulmões – permitindo a verificação da quantidade de ar e
velocidade com que é inspirado e expirado - e indicando
a possibilidade de patologias restritivas e obstrutivas
(como a DPOC).
VALORES DA ESPIROMETRIA PARA
• Segundo a GOLD, a DPOC pode ser
DPOC
identificada quando houver relação VEF1/CVF
pós-broncodilatador < 70%, lembrando que:
VEF1 corresponde ao Volume Expiratório
Forçado no Primeiro Segundo: Quantidade de
ar eliminada no primeiro segundo da
manobra expiratória forçada.
CVF é a Capacidade Vital Forçada
Expiratória: é o volume eliminado em
manobra expiratória forçada desde a CPT
(Capacidade Pulmonar Total: quantidade de
ar nos pulmões após uma inspiração
máxima) até o VR (Volume Residual:
quantidade de ar que permanece nos
pulmões após a exalação máxima).
• Dessa forma o VEF1 deve corresponder a
pelo menos 70% da CVF.
Tratamento
Hábitos e Cirurgia
MUDANÇA DE HÁBITOS E CIRURGIA REDUTORA DO
VOLUME PULMONAR
É fundamental que o paciente pare de fumar e, tanto quanto possível, reduza a exposição à poluição ocupacional e
atmosférica.
A bronquite crônica deve ser tratada com antibióticos e broncodilatadores quando houver componente reversível.
A cirurgia visa remover áreas danificadas (enfisematosas e avasculares) do pulmão que não estão contribuindo
adequadamente para a função respiratória e que estão causando hiperinsuflação.
Ela tem como base fisiológica a redução do volume que aumenta a tração radial (força que ajuda os alvéolos a se
manterem abertos durante a respiração, permitindo uma troca eficiente de oxigênio e dióxido de carbono), ajudando a
limitar a compressão dinâmica.
Em um pulmão hiperinsuflado, a perda de elasticidade dos tecidos pulmonares pode resultar em uma expiração
menos eficaz, tornando necessário um esforço extra para expelir o ar. Isso pode levar à compressão excessiva dos
alvéolos, o que pode prejudicar ainda mais a função pulmonar. Ao reduzir o volume do pulmão, a cirurgia ajuda a limitar
essa compressão excessiva durante a expiração, facilitando o esvaziamento dos pulmões.
Além disso, a musculatura inspiratória, em suma o diafragma, é encurtada, melhorando a sua eficiência mecânica.