Aula 1 e 2 Asa 2

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UNIVERSIDADE ZAMBEZE

FACULDADE DE CIÊNCIAS DE SAÚDE


CURSO DE LICENCIATURA EM
NUTRIÇÃO

Disciplina: Administração de serviços de alimentação II

Docente
Naira Débora

Data: 15.08.2022
CONTEXTUALIZAÇÃO
Nos últimos anos tem se observado que o incremento dos
serviços com qualidade ganhou mais importância, estamos num
mundo de mudanças básicas, em que esta mesma qualidade é tida
como foco.

Neste sentido, há necessidade de se buscar a qualidade, a


produtividade e de se alcançar níveis de excelência naquilo que se
faz , visando encarar de frente a demanda actual.

Em relação as empresas nota-se que isto faz com que se sintam


forçadas a aperfeiçoarem continuamente os seus serviços,
principalmente quando se fala sobre o sector alimentício.
OBJECTIVOS DE APRENDIZAGEM

No fim da aula o estudante deve ser capaz de:

 Conhecer as competências inerentes ao nutricionista em uma UAN;


 Conhecer os conceitos inerentes a gestão de qualidade em UAN,
 Enumerar e descrever as ferramentas usadas para o controlo de
qualidade;
CONCEITOS

A qualidade é um problema de todos e abrange todos os aspectos


da operação da instituição. ̎Garantindo-se a qualidade do sistema,
garante-se a qualidade de produtos e serviços̎ .

Ainda de acordo com o conceito de qualidade, esta pode ser


definida ou conceituada de três maneiras diferentes:
• É um conjunto de especificações que descrevem um produto ou
serviço;
• É o atendimento as especificações previstas para os produtos ou
serviços que são ofertados;
CONT.

• É a minimização ou redução nas variações que ocorrem em


qualquer processo de trabalho.

Também te-se como,

A combinação de características de produtos e serviços


referentes a marketing, engenharia, produção e manutenção, através
dos quais produtos e serviços em uso corresponderão as expectativas
dos clientes.
GESTÃO DE QUALIDADE EM UAN

Constitui-se num sistema de gerenciamento que se baseia em um


conjunto de actividades que objectivam disponibilizar aos
indivíduos, refeições seguras do ponto de vista qualitativo e de
higiene.

O conceito de qualidade em uma UAN, não se restringe a


segurança higiénico-sanitária do produto final, mas engloba todos os
aspectos da produção. A qualidade pode ser atingida utilizando
sistemas de gestão e indicadores de qualidade.
CONTROLE DE QUALIDADE DE
ALIMENTOS
É a parte da gestão da qualidade focada no atendimento de
requisitos da qualidade. Estes requisitos constituem a expectativa
esperada de certo produto e são mensuráveis.

Tem-se também como o controle das condições higiénico-


sanitárias de um alimento para a produção de uma refeição segura,
ou seja, livre de contaminação.
CONT.
Existem pressupostos da qualidade, e estas actividades constituem:

1. Planeamento da qualidade- actividade de desenvolvimento de


produtos e processos, exigidos para a satisfação das
necessidades dos beneficiários e envolve os seguintes passos:
• Estabelecer metas de qualidade;
• Identificar os beneficiários;
• Desenvolver características dos produtos/refeição que atendam
as necessidades dos beneficiários;
CONT.
• Desenvolver processos que sejam capazes e produzir aquelas

caracteristicas do produto;

• Estabelecer controle de processos e transmitir os planos

resultantes para as forças operacionais.

2. Controle da qualidade - consiste nos seguintes passos:


• Avaliar o desempenho real da qualidade;
• Comparar o desempenho real com as metas da qualidade;
• Agir a respeito da diferença entre o desempenho da qualidade e as
metas..
INDICADORES DE QUALIDADE

Os indicadores são medidas objectivas utilizadas como guias


para monitorar e avaliar a qualidade do serviço prestado. São
informações e dados colhidos a partir da rotina.

Em UANs por exemplo existem vários indicadores de qualidade


utilizados para mensurar o desempenho da qualidade na uan. Estes
indicadores podem também ser subdivididos em duas partes:
indicadores de qualidade inerentes a gestão da qualidade e
indicadores de qualidade inerentes ao controle da qualidade.
CONT.
Inerentes ao processo de gestão

Factor de correção, peso liquido, indice de desperdicio, descarte,

Inerentes ao controle da qualidade.

Indice de resto-ingesto, indice de desperdicio,

Também se pode aplicar a avaliação das características


organolepticas ao alimentos em qualquer dos dois processos de
modo a verificar a efectividade das caracteristicas proprias da
materia –prima bem como do produto final (refeição).
CONT.
Segurança do alimento
Segurança alimetar
Refere-se à garantia de que os
Trata-se do direito de todos,
produtos não causarão efeitos
ao acesso do alimento de
adversos ou danos à saúde
qualidade, com teor
quando consumidos.
nutricional, em quantidades
suficientes para assegurar Portanto, é sobre a garantia da

nutrição e saúde ao indivíduo, qualidade do produto

a partir do pleno disponibilizado, tanto para

funcionamento de suas funções consumo humano, quanto animal.

biológicas.
CONT.

Vários instrumentos são usados tanto em simultâneo assim


como em separado para que o controle de qualidade dos alimentos
ocorra de maneira eficaz.

Ferramentas da qualidade aplicadas em UAN's

São técnicas utilizadas para mensurar, definir, analisar e propor


soluções para os problemas de modo a melhorar a qualidade. Elas
permitem o maior controle dos processos ou melhorias na tomada
de decisões, a fim de facilitar a visualização e o entendimento dos
problemas;
PAPEL DO NUTRICIONISTA EM UMA UAN
Compete ao Nutricionista, no exercício de suas atribuições em
Unidades de Alimentação e Nutrição, planejar, organizar, dirigir,
supervisionar e avaliar os serviços de alimentação e nutrição.
Realizar assistência e educação nutricional a colectividade ou
indivíduos sadios ou enfermos em instituições públicas e privadas
(conselho federal de nutricionistas, 2005).
CONT.

NA GESTÃO DE QUALIDADE

O nutricionista responde pelo controle de qualidade dos


produtos. Treinamento de funcionários, fiscalização, avaliação da
produção, transporte, fichas técnicas, medições de temperatura de
equipamentos e alimentos de modo a assegurar os procedimentos
de garantia de qualidade.
LEGISLAÇÃO

As legislações dos países são baseadas nas normas do Codex


Alimentarius.

O “Codex Alimentarius” é um fórum internacional de


normalização de alimentos estabelecido pela Organização das
Nações Unidas através da FAO e OMS, criado, com a finalidade de
proteger a saúde dos consumidores e assegurar práticas equitativas.

O CODEX Alimentarius indica que:


“Todos os consumidores têm direito a alimentos inócuos e a estar
protegidos de práticas comerciais desonestas”
CONT.

As normas “Codex” abrangem os principais alimentos, sejam


estes processados, semi-processados ou crus, também abrange
substância/produtos que são usadas para a elaboração dos
alimentos, na medida em que seja necessário para alcançar os
principais objectivos do “Codex”.
As directrizes referem-se aos aspectos de higiene e propriedades
nutricionais dos alimentos, código de prática e normas de aditivos
alimentares, pesticidas e resíduos de medicamentos veterinários,
substâncias contaminantes, rotulagem, classificação, métodos de
amostragem e análise de riscos.
CONT.

No brasil, tem-se como órgão legislador a ANVISA (agência


nacional de vigilância sanitária) que estabelece todos os critérios
de qualidade para a segurança dos alimentos assim como de todos
sos critérios quantitativos a serem declarados no alimento.
CONT.

Vários instrumentos são usados tanto em simultâneo assim como


em separado para que o controle de qualidade dos alimentos ocorra
de maneira eficaz.

Ferramentas da qualidade aplicadas em UAN's

São técnicas utilizadas para mensurar, definir, analisar e propor


soluções para os problemas de modo a melhorar a qualidade. Elas
permitem o maior controle dos processos ou melhorias na tomada de
decisões, a fim de facilitar a visualização e o entendimento dos
problemas;
CONT.
Boas praticas de fabrição BPF

referem-se à um conjunto de práticas que asseguram as


condições higiênico-sanitárias essenciais para a fabricação de
alimentos, garantindo um ambiente seguro e adequado. Além disso,
BPF é parte integrante dos elementos das
normas de Gestão da Segurança dos Alimentos.

Este conjunto de procedimentos tem como objetivo garantir a


qualidade higiênico-sanitária dos alimentos produzidos, bem
como estar em conformidade com a legislação sanitária.
CONT.
É tambem objetivo das Boas Práticas de Fabricação de
Alimentos fornecer as condições operacionais e ambientais
necessárias para a produção de alimentos seguros e saudáveis.

As boas práticas de fabricação de alimentos existem para


resolver problemas antigos com alimentos e a preocupação com as
DTAs (Doenças Transmitidas por Alimentos).

Todas as empresas da indústria de alimentos e serviços


alimentícios devem adotar as BPF, como forma de garantir a
qualidade, conformidade e segurança dos alimentos.
CONT.

No geral, as Boas Práticas, dependendo da etapa da cadeia na


qual são implantadas, recebem diferentes denominações, como:
• Boas Práticas Agrícolas (BPA),
• Boas Práticas de Produção (BPP),
• Boas Práticas de Higiene (BPH),
• de Fabricação (BPF) e
• Boas Práticas de Manipulação (BPM).
CONT.

BPF pode gerar melhorias, tais como:


• Segurança dos alimentos;
• Padronização de processos fabris;
• Adequações das condições sanitárias;
• Redução de desperdício;
• Confiabilidade perante fornecedores, clientes e outras partes
interessadas.
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS:

Documento que descreve as operações realizadas pelo estabelecimento,


incluindo, no mínimo:

• Requisitos higiénico-sanitários dos edifícios;

• Manutenção e higienização das instalações, dos equipamentos e dos


utensílios;

• Controle da água de abastecimento;

• Controle integrado de vectores e pragas urbanas;

• Capacitação profissional;

• Controle de higiene e saúde dos manipuladores;

• Manejo de resíduos;

• Controle e garantia de qualidade do alimento preparado.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 Conselho federal dos nutricionistas, brasília 2005.


 Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social.
(2014, Abril). Manual Pratico [para uma alimentação saudável.
(2). São Paulo, Brasil: Impressa oficial do estado de São Paulo.
 Tanaka, C. V. (2012, Dezembro). Contribuição de indicadores na
gestão de uma unidade de alimentação e nutrição hospitalar.
revista qualidade HC, 44-45. Retrieved Dezembro 2019
 Teixeira, Z. M. (2010). Administração Aplicada- Unidades de
Alimentação e Nutrição. Sao Paulo, Brasil: Atheneu.

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