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Cigarro eletrônico é

cigarro: as armadilhas
do século XXI
Profa. Eduarda Reis
Contextualização histórica e a
romantização do cigarro
► Durante os séculos XVI e XVII, o consumo do tabaco era
destinado basicamente para fins médicos. Mas com a revolução
industrial e a mudança significativa na rotina de trabalho com o
avanço do capitalismo, no século XVIII, o tabaco passou a ser
usado com outras finalidades.
► O consumo do tabaco, especialmente na forma de cigarro, ganhou
impulso durante as grandes guerras. Na época, acreditava-se que
o cigarro poderia ser usado no combate ao stress e à ansiedade.
Até então, não se conhecia os verdadeiros efeitos e a
dependência que a droga causava.
► A indústria do cigarro continuou a se expandir e a conquistar novos
adeptos. Na época áurea de Hollywood, ela soube explorar o
mercado. Afinal, o hábito de fumar — representado nas grandes
telas — estava sempre relacionado à sensualidade, riqueza e
poder.
► Daí o termo “smoking” referente ao ato de fumar e à vestimenta
masculina, pois os homens de poder tinham esse hábito.
O que são os DEFs?

► Cada vez mais comuns entre os jovens, os DEFs (Dispositivos Eletrônicos para Fumar) ou
cigarros eletrônicos (também chamados de vapes, e-cigarros ou pen drive) são dispositivos
mecânico-eletrônicos alimentados por bateria que exalam um aerossol contendo nicotina,
entre outras substâncias.

► Desde 2003, quando foram criados, tais produtos passaram por diversas gerações: os

produtos descartáveis — de uso único; os produtos recarregáveis com refis líquidos — em

sistema aberto ou fechado; os produtos de tabaco aquecido, que possuem um dispositivo

eletrônico onde se acopla um refil com tabaco; os sistema "pods", que contém sais de

nicotina e outras substâncias diluídas em líquido e se assemelham à pen drives, dentre

outros.

► A comercialização, importação e propaganda de todos os tipos de dispositivos eletrônicos

para fumar são proibidas no Brasil, por meio da Resolução de Diretoria Colegiada da

Anvisa, de 28 de agosto de 2009. Essa decisão se baseou no princípio da precaução, devido

à inexistência de dados científicos que comprovassem as alegações atribuídas a esses


Consumo de vapes por jovens
► Uma pesquisa do instituto Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica (Ipec) estimou
que 2,2 milhões de brasileiros usavam cigarro eletrônico em 2022, quatro vezes mais do
que em 2018.
► Segundo a OMS, o Brasil tem 443 mortes diárias por causa do tabagismo. E, dentre as
medidas tomadas pelo governo brasileiro nas últimas décadas estão o aumento de
impostos, proibições como a veiculação de publicidade e o consumo em locais
fechados, além de campanhas de alerta para os riscos do consumo.
► Mas o centro do debate por trás do consumo de cigarros eletrônicos está nos jovens. A
Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), realizada pelo IBGE em 2019, pontuou
que 22% dos estudantes de 13 a 17 anos disseram já ter experimentado cigarro pelo menos
uma vez na vida. 26% já experimentaram narguilé e 16%, o cigarro eletrônico.
► Mesmo com venda proibida, os vapes são comercializados sem grandes problemas em lojas
físicas e virtuais, portas de baladas e bares, e em locais como a 25 de março, ponto
tradicional de comércio de São Paulo (SP).
► A estimativa da Receita Federal é que o comércio de cigarros eletrônicos no país movimente
cerca de R$ 7,5 bilhões por ano. Além disso, há o crescimento de influenciadores que tem
no vape seu tema principal, divulgando seu consumo e aliando o produto a um estilo de
vida.
Principais problemas:
► Não há provas consistentes de que cigarros eletrônicos
realmente ajudem fumantes a parar de fumar;
► Jovens entre 13 e 15 anos usam mais cigarros eletrônicos do
que adultos;
► Os vapes podem levar a dependência da nicotina assim como
cigarros comuns;
► 70% dos adolescentes que usam os dispositivos fazem isso
pela variedade de sabores;
► Contêm ainda mais de 80 substâncias químicas, incluindo
cancerígenos comprovados.
► O uso da nicotina aumenta o risco de trombose, AVC,
hipertensão e infarto do miocárdio, entre outros.
► Estudos também mostram que o cigarro eletrônico aumenta
em cerca de três vezes as chances do usuário fumar também
cigarros comuns.
TESES
► Falta de fiscalização;
► Negligência familiar;
► Influência de amigos ou da mídia;
► Inserção em um grupo social;
► Riscos à saúde;
► Depressão e ansiedade;
► Dependência e vício.
REPERTÓRIO
► Filme “Cigarro eletrônico: como tudo deu
errado” (2021)

► Dois estudantes de Stanford criaram uma


empresa de cigarro eletrônico com missão
de ajudar as pessoas a pararem de fumar.
Mas essa invenção está viciando toda uma
nova geração.
PROPOSTA
► AGENTE: Ministério da Saúde; Conselhos Regionais; escola e família;
mídia engajada.
► AÇÃO: fiscalizar a comercialização; projetos sociais; informar sobre os
riscos à saúde.
► MODO/MEIO: campanhas publicitárias; redes sociais e plataformas de
streaming; roda de conversa com profissionais capacitados.

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