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Cipreste

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Cupressus sempervirens, o cipreste-mediterrânico.
Apolo, Hyacinthus e Cyparissus a tocar música e a cantar (obra de Alexander Andreyevich Ivanov, 1831-1834).

Cipreste é o nome genérico aplicado a uma grande variedade de espécies de coníferas da família das Cupressaceae, ou família dos ciprestes.[1][2] Este nome comum é aplicado a diversas espécies de árvores e arbustos muito utilizados como árvores ornamentais e como importante fonte de madeiras. A maior parte destas plantas pertencem aos géneros Cupressus e Chamaecyparis, mas existem outros géneros que são incluídos nesta designação,[3] O cipreste é um dos símbolos clássicos do Hades e uma árvore que simboliza a vida eterna, sendo frequentemente plantado nos cemitérios do sul da Europa.

Cipreste é um nome comum para várias árvores coníferas ou arbustos das regiões setentrionais temperadas que pertencem à família Cupressaceae. A palavra cipreste deriva do francês antigo cipres, que foi importado do latim cypressus, a latinização do grego κυπάρισσος (kyparissos).[3][4]

Os ciprestes são uma larga classificação de coníferas, englobando as árvores e os arbustos da família dos ciprestes (Cupressaceae) e muitas outras Cupressales com a palavra "cipreste" no seu nome comum. Muitos ciprestes têm uma folhagem perene em forma de agulha e cones de sementes semelhantes a bolotas.

Na mitologia grega, Ciparisso, Cyparissus ou Kyparissos (Grego antigo: Κυπάρισσος, "cipreste") era um rapaz amado por Apolo ou, em algumas versões, por outras divindades. Na versão mais conhecida da história, o companheiro favorito de Cyparissus era um veado domesticado, que ele acidentalmente matou com o seu dardo de caça enquanto dormia na floresta. A dor do rapaz foi tal que o transformou num cipreste, símbolo do luto na mitologia clássica. O mito é assim aetiológico ao explicar a relação da árvore com o seu significado cultural. O tema é conhecido principalmente pela literatura latina helenizada e frescos de Pompeia.[5]

A sua ligação ao luto fez do cipreste uma dos símbolos do Hades, razão pela qual desde a Antiguidade Clássica europeia é plantado em cemitérios e em outros contextos fúnebres. No Renascimento, o mito de Kyparissos foi retomado, dando origem a diversas obras de arte e serviu de tema a múltiplas obras poéticas.

A família Cupressaceae contém 13-16 géneros (não listados abaixo na sua totalidade) que não têm "cipreste" nos seus nomes comuns. As espécies mais comuns que são vulgarmente conhecidas como ciprestes incluem:

Uma visão mas sistemática das espécies que têm o nome comum de cipreste é a seguinte:

Plantas conhecidas pelo nome com de cipreste
  1. Dicio: «cipreste».
  2. Priberam: «cipreste».
  3. a b κυπάρισσος, Henry George Liddell, Robert Scott, A Greek-English Lexicon, on Perseus Digital Library
  4. «Online Etymology Dictionary». www.etymonline.com 
  5. Cedric G. Boulter and Julie L. Bentz, "Fifth-Century Attic Red Figure at Corinth," Hesperia 49.4 (October 1980), pp. 295-308. The authors present a possible identification of Cyparissus on a fragment of a Corinthian pot, No. 36, p. 306. The frescoes in the Pompeiian Fourth Style are discussed by Andreas Rumpf, "Kyparissos", Jahrbuch des Deutschen Archäologischen Instituts 63/64 (1948–49), pp. 83–90.
  6. Pauw, C.A.; Linder, H.P. (1997). «Widdringtonia systematics, ecology and conservation status». Bot. J. Linn. Soc. 123: 297–319. doi:10.1111/j.1095-8339.1997.tb01421.xAcessível livremente 
  7. Thomas, P.; Yang, Y.; Farjon, A.; Nguyen, D.; Liao, W. (2011). «Glyptostrobus pensilis». Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas. 2011: e.T32312A9695181. doi:10.2305/IUCN.UK.2011-2.RLTS.T32312A9695181.enAcessível livremente. Consultado em 9 janeiro 2018 
  8. a b Farjon, A. (2005). Monograph of Cupressaceae and Sciadopitys. [S.l.]: Royal Botanic Gardens, Kew. ISBN 1-84246-068-4 
  9. «Actinostrobus». Flora of Australia. Department of the Environment and Heritage, Australian Government  Online
  10. «Callitris». Kew World Checklist of Selected Plant Families 
  11. «Chamaecyparis». Kew World Checklist of Selected Plant Families 
  12. Thomas, P.; Yang, Y. (2013). «Chamaecyparis hodginsii». Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas. 2013: e.T32351A2815809. doi:10.2305/IUCN.UK.2013-1.RLTS.T32351A2815809.enAcessível livremente. Consultado em 12 novembro 2021 
  13. Luebert, Federico; Pliscoff, Patricio (2017) [2006]. Sinopsis bioclimática y vegetacional de Chile (em espanhol) 2nd ed. Santiago de Chile: Editorial Universitaria. pp. 192–195 and 208–209. ISBN 978-956-11-2575-9 
  14. Hogan, C. Michael; Frankis, Michael P. (2009). «Monterey Cypress: Cupressus macrocarpa». GlobalTwitcher.com. Consultado em 17 de março de 2017. Cópia arquivada em 6 de setembro de 2017 
  15. «Cupressus nootkatensis». PLANTS Database. United States Department of Agriculture; Natural Resources Conservation Service. 2015