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Instituto Nacional para o Aproveitamento dos Tempos Livres

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 Nota: "INATEL" redireciona para este artigo. Para a instituição brasileira de ensino, veja Instituto Nacional de Telecomunicações.
Fundação INATEL
Instituto Nacional para o Aproveitamento dos Tempos Livres
Logotipo da Fundação
Organização
Natureza jurídica Fundação privada de utilidade pública
Chefia Francisco Caneira Madelino, Dr.
Número de funcionários 1555
Orçamento anual 51.279.383 euros (2017)
Localização
Sede Calçada de Sant'ana 180,

1169-062 Lisboa

Mapa
Localização do INATEL
Histórico
Criação 13 de junho de 1935 (89 anos)
Sítio na internet
inatel.pt

A Fundação INATEL é a instituição que sucedeu, após a revolução de 25 de abril de 1974, à Fundação Nacional para Alegria no Trabalho (FNAT), que tinha sido criada, em 1935, pelo Decreto-Lei n.º 25 495, de 13 de junho[1] e posteriormente, em 2008, ao Instituto Nacional para o Aproveitamento dos Tempos Livres, I. P. (INATEL) MHM .

Fundação Nacional para Alegria no Trabalho

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Criada no seguimento dos modelos dos fascismos italiano e alemão, Dopolavoro e Kraft durch Freude, a FNAT, aprovada pelo então chefe do governo, António de Oliveira Salazar, tinha como objectivo o turismo social e o preenchimento dos tempos livres.

A FNAT foi pioneira num novo conceito de férias e lazer para os trabalhadores, ao encontro da recomendação de 1924 da Organização Internacional do Trabalho de "aproveitamento útil do tempo livre dos trabalhadores". Com uma oferta de várias atividades, os seus objetivos eram o de preparar fisicamente os operários portugueses e, simultaneamente, reduzir o seu descontentamento com as condições de trabalho.

A partir de 1950 a FNAT oferece aos seus operários a oportunidade de praticar desportos de equipa, embora sem grandes efeitos práticos, pois grande parte dos trabalhadores não participava nesses jogos[2].

A FNAT transmitiu, em conjunto com a Emissora Nacional, o Serão para Trabalhadores (entre 1941 e 1974) e o Serão para os Soldados de Portugal (entre 1949 e 1974).

Fundação INATEL

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Após o 25 de Abril de 1974, a FNAT foi sucedida pela Fundação INATEL.

A 9 de junho de 2005 foi feito Membro-Honorário da Ordem do Mérito.[3]

Em 2008, através do Decreto-Lei n.º 106/2008, de 25 de junho[4] deixa de integrar a administração central do Estado, passando a fundação privada de utilidade pública - Fundação INATEL. É uma fundação portuguesa com carácter social, tutelada pelo Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social.

A acção do INATEL desenvolve-se em diversas áreas:

  • turismo social e sénior;
  • termalismo social e sénior;
  • organização dos tempos livres, da cultura e do desporto populares;

com profundas preocupações de humanismo e de qualidade.

Áreas de atuação

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  • Parque de Jogos 1º de Maio, Pavilhão da Covilhã e Pavilhão da Guarda
  • VALENTE, José Carlos. Estado Novo e Alegria no Trabalho: Uma História Política da FNAT (1935-1958). Lisboa: Edições Colibri e INATEL, 1999.ISBN 972-772-116-8
  • VALENTE, José Carlos, Para a História dos Tempos Livres em Portugal. Da FNAT à INATEL (1935-2010). Lisboa: Edições Colibri e INATEL, 2010. ISBN 978-989-689-054-4

Referências

  1. Decreto-Lei n.º 25 495, de 13 de junho.
  2. Domingos, Nuno (2004), “O futebol e o trabalho” em José Neves e Nuno Domingos (orgs.), A Época do Futebol: O Jogo Visto Pelas Ciências Sociais, Lisboa, Assírio e Alvim, pp.307-313
  3. «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "INATEL". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 6 de janeiro de 2013 
  4. Decreto-Lei n.º 106/2008, de 25 de junho.

Ligações externas

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