• Por Aline Melo com Stéphanie Durante
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Em destaque na imagem, o Chuveiro Quadrado com desviador 1992.C.DES (Foto: Divulgação/Deca)

Chuveiro Quadrado com desviador 1992.C.DES (Foto: Divulgação/Deca)

Nada como chegar em casa depois de um dia lotado e tomar um bom banho! Por isso, a escolha do chuveiro é tão fundamental. São muitos os modelos e acabamentos disponíveis, variando tamanhos e formatos, mas também as especificidades técnicas. Gosto é gosto, mas conhecer os principais tipos disponíveis no mercado pode ajudá-lo a fazer a melhor escolha para seu banheiro. Conversamos com alguns especialistas e trazemos a seguir alguns modelos que merecem ser considerados.

1. Elétrico
De longe o mais popular, o chuveiro elétrico sai na frente pela fácil instalação, que requer apenas um ponto elétrico próximo à saída de água. Com sistema de aquecimento composto por resistência, pode elevar o consumo de energia elétrica, mas quando bem escolhido, gasta bem menos água que os outros sistemas. “Outro ponto positivo é que proporciona um aquecimento rápido, sem precisar ligar o chuveiro minutos antes de entrar no banho. Mas, se faltar energia, o banho quente fica para depois”, brinca o designer de interiores Henrique Freneda.

2. A gás
Cada vez mais presentes nos edifícios, seu grande diferencial, além da economia de energia, é o conforto por conta da maior vazão de água e a possibilidade de controlar a temperatura durante o banho. “Por outro lado, eles gastam mais água porque demoram para começar a liberar água quente. Alguns imóveis também não dispõem ainda de sistema de aquecimento a gás, então, nesses casos é necessário escolher outro chuveiro”, afirma o escritório Dantas e Passos Arquitetura.

3. Solar
Os modelos solares oferecem sustentabilidade e são mais econômicos, mas ainda são poucas as edificações com suporte para tal sistema. Uma das maiores preocupações dos consumidores é que o chuveiro não aqueça a água durante o inverno, mas no Brasil, mesmo nos dias mais frios ou nublados, a energia solar ainda se mostra suficiente.

4. Híbrido
Versão do chuveiro elétrico desenvolvida para ser utilizada em conjunto com outros sistemas de aquecimento, como solar ou a gás, ele evita o desperdício de água no início do banho por meio do sistema inteligente. “Este modelo possibilita que a água seja aquecida pela parte elétrica assim que o registro é aberto, reduzindo a sua potência até desligar com a chegada de água quente do sistema central”, explica Edson Suguino, engenheiro da Lorenzetti. 

Um recorte simples no porcelanato de grande formato ajuda a destinar corretamente a água do chuveiro. Projeto de Fernanda Dabbur (Foto:  Adriano Escanhuela/Divulgação)

Um recorte simples no porcelanato de grande formato ajuda a destinar corretamente a água do chuveiro. Projeto de Fernanda Dabbur (Foto: Adriano Escanhuela/Divulgação)

5. Pressurizado
Para locais com baixa pressão, como casas térreas e apartamentos de cobertura, com até 4 metros de coluna d’água (m.c.a.), é recomendável a instalação de produtos que possuem pressurizador interno, que aumentam o volume da água durante o banho. “A versão sem pressurizador é ideal para quem já possui um bom volume e pressão de água no ponto de instalação. É importante verificar qual o m.c.a. da sua instalação hidráulica e a fiação da residência para adquirir o produto adequado”, explica Edson.

6. Multitemperaturas ou Eletrônico
As versões multitemperaturas possuem de três a quatro temperaturas fixas pré-estabelecidas. Para o consumidor que deseja ainda mais precisão e controle da temperatura, há modelos com comando eletrônico e haste prolongadora ao alcance das mãos, permitindo a escolha gradual e precisa da temperatura de forma rápida e simples, como ajustar o volume do rádio.

7. Blindado
Estes produtos dispõem de uma resistência protegida por um tubo de liga de cobre. “Eles são indicados, principalmente, para quem vive em regiões em que a água possui características que aceleram a corrosão das resistências comuns, como água salobra”, destaca Edson. 

8. De parede
Os modelos de parede são os mais comuns, utilizados quando a tubulação hidráulica já está embutida na parede. Eles podem ter ou não o tubo, que dá maior distância entre a parede e o jato de água. “Por isso, é importante dimensionar o tubo de acordo com o tamanho do box”, reforça o escritório Dantas e Passos Arquitetura. “Chuveiros de parede podem ter também um desviador no tubo com ducha manual, o chuveirinho”.

9. De teto
Os modelos de teto trazem um resultado bacana ao ambiente pela possibilidade de ser instalados de forma centralizada no box, mas a rede hidráulica deve ser preparada especificamente para isso e é necessário forro de gesso para esconder a tubulação. “Neste caso, é importante observar a altura do pé direito do banheiro, que não deve ser muito alto, ficando entre 2,40 a 2,50 m para um bom jato de água”, afirma o escritório.