Mostra apresenta diálogo entre as obras de Alexander Calder e Joan Miró

A exposição constrói um diálogo entre as obras de Calder e Miró, além de evidenciar sua presença na esfera artística brasileira. Com curadoria de Max Perlingeiro e apoio de Paulo Venâncio Filho, Roberta Saraiva e Valéria Lamego, a mostra reúne mais de 150 peças, entre pinturas, desenhos, gravuras, esculturas, móbiles, maquetes, fotografias e joias.

Calder + Miró já esteve em cartaz em 2022, na Casa Roberto Marinho, no Rio de Janeiro, mas chega a São Paulo com uma série de novidades. Além do acervo original, a exposição também tem trabalhos de Tomie Ohtake e a obra Viúva Negra (Black Widow) de Calder, que tem 3,5 m de altura e 2 m de largura, que foi emprestada pelo Instituto de Arquitetos do Brasil – São Paulo (IAB-SP).

Quase todos os espaços expositivos do Instituto Tomie Ohtake são ocupados pela mostra, que explora a forte amizade entre Calder e Miró, iniciada em 1928, quando ambos moravam em Paris, na França. A parceria entre os artistas é evidenciada em seus trabalhos, constituídos por formas orgânicas, cores vibrantes e símbolos enigmáticos.

“Historicamente, a ligação entre os dois artistas foi objeto de estudo de pesquisadores, com resultados surpreendentes, embora romanceada na maioria das vezes, e, ao longo de décadas, realizaram-se inúmeras mostras e publicações. É o que chamo de ‘a estética de uma amizade’”, comenta o curador Max Perlingeiro.

Já as obras brasileiras que integram o acervo da mostra são de artistas como Abraham Palatnik, Aluísio Carvão, Antonio Bandeira, Arthur Luiz Piza, Franz Weissmann, Hélio Oiticica, Ione Saldanha, Ivan Serpa, Mary Vieira, Milton Dacosta, Mira Schendel, Oscar Niemeyer, Sérvulo Esmeraldo, Tomie Ohtake e Waldemar Cordeiro.

Quando: de 22 de junho a 15 de setembro.
Horário: de terça a domingo, das 11h às 19h.
Onde: Instituto Tomie Ohtake - Av. Faria Lima 201 (Entrada pela Rua Coropé, 88) - Pinheiros, SP.
Quanto: gratuito.