Arte
Por , com Alex Alcantara

Não é necessário fazer grandes investimentos financeiros para ter obras de arte em casa. Quadros podem ser ótimos itens de decoração, a fim de trazer personalidade e tornar os espaços únicos. Poder adquiri-los é muito mais fácil do que pode parecer.

O mercado das obras de arte é conhecido por ser complexo e caro, mas ainda existem formas de pagar menos por artefatos e encontrar aqueles que cabem no seu bolso! Para isso, separamos cinco formas de encontrar obras de forma mais barata!

1. Leilões

Os leilões são uma forma de negociação feita em lances. A oferta começa com um lance mínimo inicial e, de forma crescente, vai alcançando maiores valores conforme ofertas dadas pelos participantes. Quem der o lance mais alto entre os demais, é o comprador do item leiloado.

A batida do martelo simboliza quando uma negociação é fechada em um leilão — Foto: Pexels / KATRIN BOLOVTSOVA / Creative Commons
A batida do martelo simboliza quando uma negociação é fechada em um leilão — Foto: Pexels / KATRIN BOLOVTSOVA / Creative Commons

"Leilão de arte é a forma mais dinâmica e transparente para poder comprar uma obra de arte. Todo leilão é gratuito e público, então é super transparente para poder acompanhar. Geralmente, ele tem um perfil mais abrangente, então a gente costuma ter de uma gravura até uma obra única de um pintor consagrado, por exemplo", explica Gustavo Barbosa, empresário do ramo de leilões.

A grande oferta dos leilões e a precificação feita pelas casas especializadas, que considera, desde os artistas, estado das obras e a procura por elas, tendem a ter um preço do lance inicial mais acessível. Mas não deixa de ser uma negociação, que é difícil prever o final e requer paciência.

"Os leilões, pela sua natureza e pelo espírito da batida do martelo, geralmente, tem preços bem atrativos para poder, justamente, atrair e trazer mais interessados para haver uma disputa. Não sabemos como será o desenrolar desses lances, então pode-se comprar peças por um valor menor, que não haja tanta disputa, e outras poderão ter um preço bastante elevado em função do nível de interesse do público" explica Jorge Nogari, leiloeiro público.

2. Família vende acervo

Não é incomum famílias venderem todo o seu acervo de obras de arte por diversos motivos diferentes, seja por espólio, seja por questões financeiras. Nesses casos, as obras são comercializadas por preços menores do que foram adquiridas originalmente e as vendas são feitas por leilões.

"As casas de leilões são procuradas, fazem um inventário e analisam a qualidade e o ano das peças para chegarem a uma precificação. Nessas situações, há situações de coleções e herdadas, que o preço realmente é muito atrativo", conta Jorge.

3. Antiquários

Outra forma de comprar obras de forma mais barata é procurar em antiquários. Os estabelecimentos têm o próprio acervo, de livros, quadros, esculturas, móveis e diversos outros objetos e após um garimpo, é possível achar obras mais antigas.

Os antiquários são especializados em peças antigas e vendem muito mais do que obras de arte, que pode ser um bom local para garimpar móveis e louças — Foto: Pexels / Tima Miroshnichenko / Creative Commons
Os antiquários são especializados em peças antigas e vendem muito mais do que obras de arte, que pode ser um bom local para garimpar móveis e louças — Foto: Pexels / Tima Miroshnichenko / Creative Commons

"Há antiquários que fazem a venda direta, no dia a dia. São verdadeiras lojas com vitrines que colocam as peças em exposição ou fazem a venda através do leilão", explica Jorge.

Vale lembrar que o estilo de itens encontrado nesses locais é algo mais antigo. Nem sempre as obras estarão em perfeito estado e, provavelmente, seguem uma linha mais clássica.

"Geralmente uma arte mais acadêmica, europeia ou brasileira um pouco mais antiga, e as peças são as antiguidades. Por definição, antiguidades são objetos que têm a partir de 100 anos, mas, no antiquário, você encontrará itens do começo do século 20 para a virada do 21, algo mais ligado a uma decoração tradicional", ensina Gustavo.

4. Prints

A impressão em fine art, conhecida popularmente como “print”, consiste em um rigoroso processo de reprodução de obras de arte, em papéis e impressoras profissionais e especializadas, a partir de um scan da obra que é impressa no papel alemão Hahnemühle.

É o artista que decide ou não ofertar sua obra como um print, que vem numerado e assinado — Foto: Freepik / Creative Commons
É o artista que decide ou não ofertar sua obra como um print, que vem numerado e assinado — Foto: Freepik / Creative Commons

As impressões são feitas em séries, chamadas tiragens. Os números variam segundo o artista e a obra. Os prints são produzidos dessa forma para acessibilizar, mas ainda manter certa exclusividade e o valor das obras.

"Você acompanha exposições dos artistas nas galerias, pode seguir o trabalho deles nas redes sociais e ficar atento quando há algum lançamento de print ou de algum tipo de gravura que esses profissionais farão. Essa será a forma mais acessível de comprar obras", diz Gustavo.

5. Feiras de artesanato e mercados de pulga

Grandes bazares ao ar livre, geralmente, tanto os mercados de pulga quanto as feiras de artesanato, são conhecidas por oferecerem diversas opções de artistas locais e emergentes, com preços significativamente menores do que as obras encontradas em galerias e leilões.

Feiras de artesanato e mercado de pulga são ótimos lugares para conhecer novos artistas e adquirir obras sem gastar muito — Foto: Pexels / Ana Hidalgo Burgos / Creative Commons
Feiras de artesanato e mercado de pulga são ótimos lugares para conhecer novos artistas e adquirir obras sem gastar muito — Foto: Pexels / Ana Hidalgo Burgos / Creative Commons

Nesses locais, o interessante é conhecer novos trabalhos, além da venda direta, assim como acontece nas galerias e nos antiquários.

"Um cuidado tanto para leilão quanto para mercado de pulgas, feiras de arte e antiguidades: o comprador deve sempre pesquisar a idoneidade da casa ou do vendedor, questionar sobre a procedência, porque isso é muito importante no mercado de arte. Infelizmente, tem muita réplica e falsificação", alerta Gustavo.

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