• Daniela Tófoli
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Viva a vida é uma festa (Foto: Divulgação)

A música é um elemento fundamental na história. Prepare-se para sair do cinema cantarolando (Foto: Divulgação)

Miguel, um menino de 12 anos, que mora em um pequeno povoado mexicano, sonha ser músico. Mas seus pais não deixam. Aliás, ele não pode sequer assobiar uma canção. Toda e qualquer música está banida de sua família há décadas. Qual será o motivo? Fã fervoroso de Ernesto de La Cruz, o cantor mais famoso do México, ele decide desafiar as ordens justamente na noite do Dia dos Mortos e, sem querer, acaba parando na Terra dos Mortos, onde vivem seus ancestrais. Lá, precisa descobrir os segredos do passado para não virar uma caveira para sempre antes que o dia amanheça.

Esse é o resumo – bem resumido! – de Viva – a Vida é uma festa, nova animação da Disney•Pixar que estreia nos cinemas brasileiros em 4 de janeiro e que a CRESCER conferiu na Cidade do México. A história tem muitas tramas paralelas e uma das mais emocionantes mostra a relação de carinho e cuidado de Miguel com sua bisavó, Mamá Coco. O filme, aliás, fala sobre a importância da família e o quanto nossos ancestrais são importantes para a nossa história. Para celebrar essa relação entre as gerações, colunistas e convidados da CRESCER, juntos com seus pais/sogros e filhos assistiram à animação em primeira mão.

Viva a vida é uma festa (Foto: Divulgação)

Miguel, o protagonista, e as caveiras (Foto: Divulgação)

Apesar de o assunto parecer ser mórbido, o filme é diversão pura e as crianças não ficarão assustadas com as centenas de caveiras (bem simpáticas!) que surgem nas telas. Até podem ficar um pouco confusas com a relação Terra dos Vivos-Terra dos Mortos, mas nada que uma rápida explicação não resolva. E o enredo é cheio de reviravoltas emocionantes, que vão agradar a família toda.

São tantas peripécias de Miguel que seu filho nem vai piscar, mas é a explosão de cores do filme o que causa maior encantamento. Elas foram fundamentais para que a equipe técnica de animadores conseguisse diferenciar a Terra dos Vivos da Terra dos Mortos. A Terra dos Vivos, basicamente a pequena cidade de Santa Cecília, é bem próxima da realidade, conta com construções horizontais e tem uma paleta de cores mais pálida.

Já a Terra dos Mortos mostra uma explosão de cores e texturas, mesmo sendo mostrada apenas durante a noite. Lá, a criatividade entrou em ação e as construções são verticais, inspiradas nas pirâmides mesoamericanas.

Viva a vida é uma festa (Foto: Divulgação)

Miguel chegando na Terra dos Mortos (Foto: Divulgação)

A música é outro elemento fundamental na história e, se prepare, há canções-chiclete que você vai se pegar cantarolando dias depois de ver o filme. Até porque a música-tema da animação foi composta pela mesma dupla de criadores de Frozen (como se esquecer de “livre estou, livre estou...”?). O filme traz, ainda, canções tradicionais mexicanas, sem que soem folclóricas demais. A mistura dessas músicas com as cores e as carismáticas caveiras - além de um divertido cachorro - é receita certa para mais um sucesso da Disney•Pixar.

*A jornalista viajou a convite da Disney•Pixar

Veja a entrevista com Gael García Bernal, que deu voz ao personagem Hector.

selo app crescer (Foto: Crescer)

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