• Juliana Malacarne
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criança; bebe; doente; gripe; febre (Foto: Thinkstock)

A primeira medida quando há suspeita de febre, é verificar a temperatura corporal da criança (Foto: Thinkstock)

De repente, seu filho fica indisposto, não quer brincar e, quando você coloca a mão em sua testa, percebe que a pele está mais quente do que o normal. Ao concluir que está com febre, bate aquele desespero. Vamos com calma. Apesar de avisar que há algo errado no organismo, já que se trata de uma reação do sistema de defesa, a febre não é necessariamente ruim. Nas infecções, ela ajuda o corpo a combater os germes causadores da doença.

De acordo com a pediatra Neuma Kormann, do Hospital Pequeno Príncipe (PR), salvo em situações de temperatura alta repentina (acima de 38 graus), com a presença de calafrios e palidez, além de prostração, não é necessário ir ao pronto-socorro imediatamente. “Se a criança estiver tranquila, sem vomitar, e for possível controlar a febre com antitérmicos recomendados pelo pediatra, não há motivo para correr ao hospital”, opina Neuma. Segundo ela, na maioria das vezes, apenas 24 horas depois do aparecimento do sintoma é que o médico conseguirá avaliar melhor o estado da criança, determinar o gatilho da febre e indicar o tratamento adequado. No caso específico de bebês, só é preciso urgência em consultar o médico se a febre vier acompanhada por choro persistente e irritabilidade extrema. Em todos os casos, vale informar o pediatra sobre o problema, por telefone, para que acompanhe a situação e dê as devidas orientações.

A primeira precaução, ao suspeitar que a criança está com febre, é medir sua temperatura, colocando um termômetro-- de preferência eletrônico, por ser mais preciso--, em sua axila. A temperatura ideal do corpo humano varia entre 36ºC e 37ºC. Acima disso, já se considera estado febril. Para diminuir o mal-estar, compressas e banhos longos, com água morna, são bem-vindos. Mas nada de ducha gelada. As mudanças extremas de temperatura devem ser evitadas até para pessoas que estão saudáveis, porque fragilizam o organismo. Por outro lado, agasalhar demais seu filho e usar cobertores também farão com que a febre aumente.

Um dos principais temores dos pais em relação à febre alta é o risco de convulsões. Neuma tranquiliza, afirmando que esses casos são raros, mesmo em crianças com febre alta, e que são mais frequentes em quem tem histórico familiar de convulsões. Quando a febre está abaixo de 40ºC, ela não representa nenhum risco físico significativo, além do desconforto.

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