Assine
Saúde

Bebê com síndrome rara passa por cirurgia de remodelação craniana

Luna tem síndrome de Pfeiffer, uma doença genética em que os ossos do crânio do bebê se fundem no início de seu desenvolvimento

|
Crescer

A pequena Luna, de 1 ano e 3 meses, nasceu com uma doença genética rara que fez com que seu crânio não se desenvolvesse normalmente. A cabeça dela é achatada para trás e, por isso, o cérebro é empurrado para a frente do crânio, o que afeta tanto o formato da cabeça quanto do rosto. Mas, felizmente, a bebê passou por uma cirurgia no começo deste mês e se recupera em casa.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Bebê precisou passar por cirurgia craniana para reverter síndrome rara (Foto: Reprodução/Facebook/Maggy Capatti)

Em entrevista ao site de notícias News 24, a mãe de Luna, Maggy Capatti, 44, da Cidade do Cabo, na África do Sul, falou sobre a condição da filha, chamada síndrome de Pfeiffer, em que os ossos do crânio do bebê se fundem no início de seu desenvolvimento. Além disso, a doença pode fazer com que os ossos das mãos e dos pés da criança também se fundam prematuramente. No caso de Luna, além do crânio achatado, ela também tem dificuldades para usar os polegares e seus pés são muito pequenos, fazendo com que ela tenha problemas de equilíbrio. 

Para o site, Maggy, que é cabeleireira, disse que estava tentando engravidar há cinco anos e finalmente coseguiram o positivo pouco antes de a pandemia começar. “Embora tenhamos sofrido um baque naquela época e o negócio não tenha dado certo, definitivamente minha gravidez foi uma bênção”, declarou a mãe.

A gestação de Maggy ocorreu sem complicações e nenhum problema foi detectado na bebê enquanto ela ainda estava na barriga. No dia 31 de agosto de 2020, a mãe deu à luz por meio de uma cesariana. “Ninguém sabia nada sobre a condição dela antes disso. O pediatra estava conosco na sala de parto e logo após o nascimento de Luna nos disse que suspeitava que ela tivesse a síndrome de Pfeiffer”, lembrou. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A mãe e o pai da criança, Llewellyn, resolveram então marcar consulta com um especialista e, depois de uma série de exames, o diagnóstico foi confirmado. O casal foi informado de que Luna precisaria de uma cirurgia de remodelação craniana, para evitar mais problemas de saúde. Sem plano de saúde, os não podiam pagar pela cirurgia e entraram na lista de espera de uma instituição de caridade. Nesse período, Luna conseguia engatinhar e ficar de pé, mas ela precisava usar um aparelho auditivo, porque a pressão em sua cabeça dificultava sua audição.

No dia 9 de novembro, a pequena finalmente foi chamada para fazer a cirurgia reconstrutiva. O procedimento teve oito horas de duração e foi um sucesso. A pequena está se recuperando em casa e sua mãe disse que ela está bem. Ela agora frequenta terapia ocupacional e também participa de aulas que a ajudam a ouvir e a falar melhor.

Maggy disse que o suporte da sua rede de apoio foi fundamental para que a família conseguisse superar as dificuldades. “Estamos muito gratos porque a Luna teve a chance de fazer essa operação. Nós apenas queremos o melhor para ela e que ela possa fazer as coisas do dia a dia com facilidade”, concluiu a mãe.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Saiba como assinar a Crescer para ter acesso a nossos conteúdos exclusivos

Leia mais