Marcelo Cunha Bueno - Chão de escola

Por Marcelo Cunha Bueno

Autor da coluna "Chão de escola"

 


Não adianta negar. Não tem como adiar ou evitar: a inteligência artificial já é realidade no mundo e será nas escolas. Ela já provoca uma grande mudança na forma como acessamos o conhecimento, na maneira como se organizam informações e começa a revolucionar nossas vidas em diversos campos: do trabalho à saúde, do lazer à educação.

"A revolução na educação está na simplicidade do amor, na natureza e na crença de que, na relação generosa com o mundo, a gente pode potencializar o uso das tecnologias a favor da vida em grupo" — Foto: Freepik
"A revolução na educação está na simplicidade do amor, na natureza e na crença de que, na relação generosa com o mundo, a gente pode potencializar o uso das tecnologias a favor da vida em grupo" — Foto: Freepik

O grande medo de que a inteligência artificial tome espaço dos seres humanos é real. Entretanto, só descobriremos seu impacto ao longo dessa jornada – que promete ser muito veloz. Tudo o que se sabe dela é atualizado todos os dias, pois parece que ela aprende à medida que aprendemos. É alimentada com nossos questionamentos e perguntas.

Você já deve ter visto que ela produz textos incríveis a partir de um comando. Faz imagens a partir de poucas referências. A verdade é que a IA, mais conhecida como inteligência artificial, também transformará a maneira como nos relacionamos com os saberes dentro da escola, incluindo a forma como iremos estruturar os currículos.

Os conteúdos sofrerão grandes mudanças, e crianças e jovens desenvolverão novas habilidades. Ensinar e aprender serão impactados por ela.

A IA nos obrigará a repensarmos nossas aulas, a maneira como pesquisamos e como amadurecemos capacidades fundamentais ao nosso desenvolvimento: interpretação e produção de texto, resolução de problemas, argumentos autorais e processos criativos, assim como nossa capacidade de lidar com a frustração da jornada de aprendizagem.

Essa é uma chance única para resgatarmos a humanidade, que pode vir a faltar na escola por conta da IA.

Sim, porque ela vai produzir textos, facilitará a distribuição de conhecimentos, pautará ideias e narrativas, construirá em segundos o que levamos semanas para fazer. Mas, e o lado humano?

Pronto, nasce uma chance de a escola se reinventar no simples. A revolução na educação está na simplicidade do amor, na natureza e na crença de que, na relação generosa com o mundo, a gente pode potencializar o uso das tecnologias a favor da vida em grupo.

Temos a chance de fazermos um mundo melhor com as tecnologias e com as pessoas que sabem usar para o bem o conhecimento inserido nisso que chamamos de “artificial”.

Nós seremos o coração e a alma de uma nova relação humana que vai nascer a partir da escola.

Marcelo Cunha Bueno é um educador apaixonado pela infância. É pai do Enrique, 12 anos. Diretor da Escola Estilo de Aprender, autor dos livros 'Sopa de pai' e 'No chão da escola: por uma infância que voa' (Foto: Divulgação) — Foto: Crescer
Marcelo Cunha Bueno é um educador apaixonado pela infância. É pai do Enrique, 12 anos. Diretor da Escola Estilo de Aprender, autor dos livros 'Sopa de pai' e 'No chão da escola: por uma infância que voa' (Foto: Divulgação) — Foto: Crescer

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