Comportamento
 

Por Crescer


Erica Blitt, uma mãe dos Estados Unidos, levou os filhos Brandon, 15, e Skylar, para assistir a uma comédia musical chamada The Prom, em um teatro de Nova York. Eles se sentaram na primeira fileira, antes do início do espetáculo. No entanto, no meio da apresentação, funcionários pediram que eles mudassem de lugar e ficassem nos fundos, porque “os clientes estavam reclamando”. A mãe foi, mas desabafou sobre a situação que considerou traumática nas redes sociais.

Brandon e sua família precisaram mudar de lugar e ir para o fundo do teatro — Foto: Reprodução/ Facebook
Brandon e sua família precisaram mudar de lugar e ir para o fundo do teatro — Foto: Reprodução/ Facebook

Brandon não fala e tem deficiências severas de desenvolvimento. Em entrevista ao Today Parents, Erica contou que o menino sofre com uma síndrome genética chamada MED13L e, por isso, usa um babador. A mãe explicou que a família estava sentada bem perto do palco, porque ele “gosta de estar na frente da ação”. No entanto, durante a apresentação, o menino começou a fazer alguns ruídos. Segundo ela, eram sons pelos quais ele demonstrava felicidade. “Ele não estava sendo perturbador, mas torcendo de um jeito diferente dos outros”, relatou.

A mãe disse que já sentiu “um buraco começou no estômago” ao ver uma mulher idosa, do outro lado do corredor, olhando em direção a sua família. “Pensei comigo mesma que era um erro trazê-lo e que eu deveria levá-lo lá para fora”, disse, em seu post no Facebook.

Então, durante o intervalo, Erica contou que foi abordada por um gerente geral do White Plains Performing Arts Center, o teatro em que eles estavam. O funcionário teria explicado que os clientes “estavam reclamando” de Brandon e dito que a família precisaria ir para o fundo do auditório. Nesse ponto, Skyler, a irmã de Brandon, começou a chorar.

"Se você o visse, saberia imediatamente que ele não é um garoto típico", disse ela, que não queria provocar uma cena, então, acabou aceitando e foi para o fundo do teatro com os dois filhos, depois de sugerir ao gerente que o teatro pensasse em oferecer performances sensoriais, para tornar as peças mais inclusivas. O homem disse que “investigaria o assunto”.

No dia seguinte, Erica procurou John Ioris, presidente do White Plains Performing Arts Center, pelo telefone. “Eu realmente acreditava que, uma vez que ele ouvisse a história sobre o que aconteceu, ele tentaria fazer a coisa certa no futuro”, escreveu Blit. "Eu não poderia estar mais errada”, afirmou.

“Ele me perguntou o que eu queria com essa ligação e eu disse a ele que esperava um pedido de desculpas sincero e que eles se saíssem melhor no futuro e/ou fizessem autismo ou performances sensoriais amigáveis”, compartilhou a mãe. "Ele disse que não ia acontecer, que não era o seu público”, contou.

De acordo com Erica, o presidente disse a ela que os espectadores com deficiência “geralmente vão com um moderador”. A mãe, então, perguntou: “O que é um moderador?”. Segundo ela, o homem respondeu: “Espera-se que um cuidador controle a criança”.

“O que eu esperava que acontecesse era que ele dissesse: ‘Vamos reembolsar o preço dos ingressos. Queremos fazer melhor no futuro. Queremos fazer performances sensoriais’”, disse a mãe. “O teatro deve ser acessível a todos”, completou ela, que afirmou que a família vai tomar medidas legais. "Não é irônico que um teatro fazendo uma apresentação incentivando alguém a sair do armário, estivesse tentando nos empurrar para um?”, questionou.

O Today Parents conversou com John Ioris, o presidente do teatro, e ele disse que tem dois filhos com necessidades especiais em sua família e que, portanto, não é “estranho nem antipático à situação”.

“Tivemos inúmeras reclamações (sobre os barulhos de Brandon) – mais de uma dúzia de pessoas pedindo o dinheiro de volta”, disse ele. "Para começar, havia um crítico no teatro naquele dia”, argumentou. Segundo Ioris, o crítico escreveu que “o gemido de uma criança” estava “assolando” a performance.

Ioris defendeu sua equipe e como eles lidaram com a situação. Ele disse estar satisfeito por terem esperado até o intervalo para falar com a mãe, em particular. "É uma situação difícil quando você tem pessoas gritando nas bilheterias, porque não estão aproveitando o dia", disse ele. "Ainda não sei por que a Sra. Blit não tirou o menino do auditório para acalmá-lo e depois o trouxe de volta”, disse

“Tivemos crianças com necessidades especiais e adultos fazendo barulho? Sim, tivemos”, continuou ele. “Mas, em todas as situações, o ‘moderador’ – por falta de uma palavra melhor – os leva para fora e depois os traz de volta”, disse o homem.

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