Menina de 5 anos assusta ao inchar lábios com desodorante: 'Minha boca vai cair?'

À CRESCER, a mãe, Tainara Davanzo Carneiro (@familiacarneiro2212), de Fernandópolis, interior de São Paulo, explicou que, poucos antes do ocorrido, a filha estava brincando com uma tampinha de desodorante. "Eu coversava com uma amiga ao telefone, na cama, e ela ao meu lado. Ela estava colocando uma tampinha de desodorante nos lábios, mas não percebi o que ela estava tentando fazer. Em um determinado momento, ela começou a chamar minha atenção, e entendi que ela queria que eu tirasse a tampinha, que estava presa nos lábios dela, e eu puxei. Segundos depois, começou a inchar", conta.

"Ela, de frente pro espelho, começou a ter a reação do vídeo. Pedi para o meu marido pegar gelo e tentei acalmá-la. Ela ficou muito preocupada, achando que a boca dela ficaria daquele jeito pra sempre", continuou. "Não machucou, não cortou, não ficou vermelho... só inchou mesmo. Ela foi dormir e, na manhã seguinte, ainda estava um pouco inchado, mas bem menos. Acho que foram cerca de 10 horas para desinchar completamente", revelou. "Sempre postei vídeos dela nas minhas redes, e não imaginava que fosse repercutir tanto. Tiveram comentários positivos e negativos, mas passou e ela está bem", completou.

Segundo a pediatra Tania Zamataro, do Departamento de Segurança da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP), uma situação como essa causa uma espécie de "edema por trauma". Ela explicou que a família fez certo ao tentar resfriar os lábios da menina. "Deve ser colocado gelo no local para desinchar", orientou.

Já o pediatra Fausto Flor Carvalho, do Departamento de Saúde Escolar da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP), fez um alerta e deu dicas de como os pais devem conduzir a criança em um momento de estresse. "Criança é inventiva, tem criatividade para fazer coisas inexplicáveis. Então, ela precisa de supervisão praticamente o tempo todo. Crianças nunca devem ficar sozinhas brincando, mesmo que a gente não veja um material que possa causar danos. Ela são criativas e é preciso supervisionar mesmo", afirma.

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"E outro ponto bastante interessante é em relação ao controle emocional que os pais têm diante da criança em uma situação como essa. É normal os pequenos ficarem agitados e ansiosos, e é necessário que os pais mantenham a calma, tentem controlar essa reação de desespero, nem que seja com uma contenção física, como um abraço. Falar baixo e com calma também ajuda. Isso contribui para diminuir o nível de ansiedade da criança. Nós, adultos, sabemos que muitas das situações não são graves e são temporárias, então, acalme e acolha para que eles não fiquem tão nervosos. Às vezes, é normal o adulto ter vontade de rir, mas, na hora, é importante se conter e acalmar seu filho", finalizou.