Educação
 

Por Giovanna Forcioni


Quase metade do ano já passou, o primeiro semestre letivo está terminando e está na hora de olhar com mais atenção para aquela nota baixa ou dificuldade que o seu filho vem apresentando na escola. Um baixo desempenho não é motivo para pânico, mas merece ser tratado com carinho. “A dificuldade escolar é como se fosse um sintoma de algo. Quando falamos em febre, por exemplo, há muita coisa por trás. Um dente nascendo, uma virose, uma meningite. Com a aprendizagem, é a mesma lógica. Pode ser sinal de uma fase emocionalmente difícil, de inadequação com a metodologia usada ou até de transtorno de aprendizagem”, explica a pedagoga Luciana Brites, cofundadora do Instituto Neurosaber (PR).

É hora de buscar ajuda extra? — Foto: Getty Images
É hora de buscar ajuda extra? — Foto: Getty Images

Identificar que há algo fora do esperado é o primeiro passo. Normalmente, é a própria escola que levanta essa suspeita inicial, mas a família também é capaz de perceber esses sinais. Como? Na aproximação da vida escolar do filho no dia a dia, na hora da tarefa de casa ou em uma conversa com a criança. “Nesse momento, precisamos fazer uma escuta mais atenta para entender se é uma dificuldade momentânea, que logo pode ser solucionada, ou se é algo que necessite a atuação de um psicopedagogo ou de um professor particular, por exemplo”, diz a pedagoga Cláudia Maria da Cruz, especialista em pedagogia escolar e em neurodesenvolvimento (PR).

"A dificuldade escolar é como se fosse um sintoma de algo"
— Luciana Brites, do Instituto Neurosaber

Cada caso é um caso e vai demandar um tipo de atitude diferente. Depende da idade da criança, da dificuldade que ela apresenta, das habilidades que ainda precisa desenvolver… Quando um aluno está com problemas para aprender sobre multiplicação, por exemplo, mas sempre teve um bom desempenho em matemática, talvez um professor particular e algumas aulas extras sejam suficientes. Mas se uma criança de cerca de 6 anos, que já deveria ler palavras simples, ainda não consegue nem identificar letras, talvez seja o caso de procurar um psicopedagogo e fazer uma investigação multidisciplinar (com neurologista e fonoaudiólogo, por exemplo).

Também não podemos nos esquecer do fato de que essa geração de alunos passou anos importantes do desenvolvimento durante uma pandemia, longe da sala de aula. “É natural que mais lacunas de aprendizagem apareçam. Para saber quando é hora de buscar ajuda, precisamos olhar para trás e identificar quais habilidades esperadas para a idade eles ainda não alcançaram”, conclui Cláudia.

Antes de investir em reforço escolar…

  1. Converse com a escola e comunique a sua decisão de contratar um profissional especializado.
  2. Peça indicações e busque referências. O próprio colégio ou os pais de outros alunos com certeza têm nomes para sugerir.
  3. Solicite um relatório escolar do seu filho e repasse-o ao professor particular ou ao psicopedagogo. Se houver abertura para que ele possa conversar com a escola, melhor ainda.
  4. Encaixe as sessões e as aulas extras de forma a não sobrecarregar a rotina da criança. E lembre-se: o seu acompanhamento é fundamental para que seu filho se sinta confiante.

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