Basta sentir que a criança está um pouquinho mais quente para já pensarmos que é febre. Pegamos o termômetro, medimos a temperatura e nem sempre conseguimos ter certeza se os números que aparecem no visor realmente indicam algo preocupante.
![Termômetro digital — Foto: Freepik](https://s2-crescer.glbimg.com/nwjthyPRvql7WRBZpjkWmf-zcNM=/0x0:1500x1045/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_19863d4200d245c3a2ff5b383f548bb6/internal_photos/bs/2024/0/9/aAXcgdRua2QAxL6D0r8A/2150471096.jpg)
A resposta não é tão simples quanto parece mesmo. Você sabia que o limiar do que é considerado febre ou não depende do lugar do corpo em que o termômetro é colocado? "Não há um valor único para a sua definição", diz a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).
Na prática, são aceitas as seguintes faixas de valores para febre:
- Temperatura retal: acima de 38 - 38,3ºC
- Temperatura oral: acima de 37,5 - 37,8ºC
- Temperatura axilar: acima de 37,2 - 37,3ºC
- Temperatura auricular: acima de 37,8 - 38ºC
Segundo a SBP, no Brasil a febre é definida quando a temperatura medida debaixo do braço é maior do que 37,3ºC. Porém, mais do que ficar se preocupando apenas com os números que aparecem no termômetro, o importante mesmo é observar como a criança se sente e que outros sintomas ela está apresentando.
É fundamental conversar com o pediatra para que ele avalie o estado geral da criança e acompanhe a evolução desse sintoma. “Qualquer febre precisa ser avaliada, porque, isoladamente, não dá para saber se o quadro é grave ou não”, diz a pediatra Denise Brasileiro, presidente do departamento de pediatria ambulatorial da Sociedade Mineira de Pediatria (SMP).