Uma mãe levou duas crianças para brincarem um pouco ao parquinho da cidade, como costumava fazer com certa frequência. O enteado de 6 anos adora esse tipo de passeio e aproveita muito. Já o filho dela, de 2 anos, tem um comportamento diferente.
![A mulher ficou furiosa quando outra mãe arrancou seu filho do escorregador, em um parquinho — Foto: Divulgação/Freepik (alexeyzhilkin)](https://s2-crescer.glbimg.com/f6tt4f1UQ_mFpyJah5cBzdKk2_A=/0x0:1500x1000/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_19863d4200d245c3a2ff5b383f548bb6/internal_photos/bs/2024/G/I/UX6TNuT6SR2Aj5BtxBNQ/678.jpg)
Em uma publicação no fórum britânico Mumsnet, a mulher explicou que o menino “tem alguns atrasos de desenvolvimento”, além de certa dificuldade em algumas tarefas. Por isso, prefere brincar sozinho. Ela contou que eles ainda estão em processo de avaliação, mas que há uma probabilidade de ele estar no Transtorno do Espectro Autista (TEA). No parquinho, em vez de brincar, ele gosta de ficar circulando, segundo a mãe.
Então, no dia em que a família estava no local, a mãe ficou surpresa quando viu que o filho, sozinho, subiu a escada e se sentou em cima do escorregador. Toda orgulhosa, ela observava a atitude rara do menino, quando uma outra criança, uma menina, que, segundo ela, deveria ter por volta de 6 ou 7 anos, se aproximou dele.
“Ele estava subindo e voltando alegremente quando uma garotinha veio e escorregou”, relatou a mãe. Ela acha, porém, que, mesmo vendo que seu filho estava lá, ela esbarrou nele de propósito, empurrando-o.
O menino não deixou barato. Ele “recuperou o equilíbrio e simplesmente deu um tapa na cara dela”. A menina, é claro, começou a chorar.
A mãe, que observava tudo, estava indo até lá dizer para o filho que ele não deveria ter feito isso. Porém, antes que conseguisse chegar, a mãe da menina se aproximou dele. “Ela agarrou meu filho pelo braço e o arrancou da escada, antes de gritar com ele”, relata, em choque.
A mãe disse que, normalmente, ela se desculparia pelo comportamento do filho, mas, desta vez, ficou furiosa de raiva. “Perguntei quem ela pensava que era para tocar no meu filho”, disse, lembrando que a mulher “não tinha o direito de gritar com uma criança de dois anos”.
A outra mulher não respondeu, mas ficou olhando feio para ela durante o restante do tempo em que ambas permaneceram no parquinho. Ao chegar em casa, a mãe contou o que tinha acontecido para o marido, acreditando piamente que estava correta, mas ele teve outra perspectiva. Segundo o pai do menino, sua esposa teria tido a mesma atitude da outra mãe, se a situação tivesse sido o contrário. Ele achou que a esposa estava errada e que “não tinha o direito de dizer nada a essa outra mãe”.
Confusa, ela perguntou o que as outras mães achavam sobre o caso. A maioria concordou que a mãe deveria ter olhado o filho com mais cuidado, mas disseram que a reação da outra mulher foi totalmente exagerada. “A outra mãe errou ao gritar com ele”, escreveu uma mulher. “Ele tem dois anos. Ele é um bebê que bateu em uma criança de seis anos”, disse outra pessoa. “A mãe não tinha o direito de tocá-lo ou gritar com ele”, acrescentou.
“A outra mãe não poderia tocar no seu filho, mesmo que ele tivesse machucado o filho dela”, escreveu alguém. “Mas, se o seu filho está batendo e machucando outras crianças, você deve supervisioná-lo mais de perto”, pontuou.
Em resposta, a mulher explicou que “se arrependeu de não ter ido direto até lá” depois de testemunhar o incidente porque “não queria afastá-lo e assustá-lo”, já que era a “primeira vez que ele se sentiu mais confortável indo até lá, em uma situação social”. “Ele errou ao bater, mas é tão pequeno; eles fazem coisas estúpidas às vezes!”, disse a mãe. “Sou totalmente a favor de alguém dar uma bronca, se necessário, e não percebi, nem fiz isso, nem nada, mas o que ela escolheu fazer foi muito além disso!”, completa.
O que você faria?