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A americana Amanda Rector estava no auge do vício quando deu à luz seu segundo filho em 2004. O bebê, um menino chamado Hunter, nasceu dependente de opioides e rapidamente foi retirado dos cuidados da mãe. Ela já havia perdido a custódia de seu filho mais velho, Jameson. “Eu me odiei por usar [drogas] quando estava grávida. Quando Hunter nasceu, ele parecia tão desconfortável… Eu simplesmente desliguei. Eu sabia que se eu olhasse para ele por muito tempo, ia começar a doer e eu não conseguia sentir tanta dor", disse ao portal Today.

Amanda e Hunter — Foto: Reprodução/Today
Amanda e Hunter — Foto: Reprodução/Today

Um coordenador de cuidados da maternidade perguntou se ela tinha cadeirinha de carro ou um berço. "Eu literalmente não tinha nada. E ela disse: 'Você sabe que não vai poder levar esse bebê para casa', e eu disse: 'Eu sei'", lembrou. Na época, Amanda morava com um namorado abusivo, mas quando lhe ofereceram uma noite extra na maternidade, ela disse que não. "Eu simplesmente disse que queria ir para casa", recordou.

Dias depois, ela estava de volta ao hospital – desta vez no pronto-socorro. O namorado dela desenvolveu um abscesso no braço por causa da heroína. “Estávamos esperando umas boas duas horas antes mesmo de me ocorrer que eu poderia ir ver o bebê. Isso mostra o quão longe eu estava", afirmou. No elevador, a caminho do berçário, Amanda se viu no espelho. Seu cabelo estava caindo e ela estava coberta de hematomas. Ela não reconheceu seu próprio reflexo.

A mãe pensou em dar meia volta e retornar para o pronto-socorro. Mas "algo dentro" assumiu o controle e ela foi até o berçário, onde Hunter estava dormindo. Então, num momento de coragem, ela decidiu perguntar a uma enfermeira se poderia visitá-lo. A mulher se lembrava dela e conhecia sua história. “Você podia ver que ela estava com o coração partido ao me ver e ela disse, ‘É claro que você pode vê-lo’”, disse.

A enfermeira conduziu Amanda e seu bebê para um quarto escuro equipado com uma cadeira de balanço. Antes de sair, ela abriu a porta e dise que ela poderia demorar o tempo que fosse necessário. “Depois que ela saiu, olhei para ele e comecei a sussurrar em seu ouvido: 'Sinto muito. Esta não sou eu. Lamento muito que esta seja a sua vida'”, lembrou. Quatro meses depois, Hunter foi adotado legalmente por outra família.

Mudança de hábito

Pouco depois disso, Amanda foi presa por cometer um assalto à mão armada. Ela foi condenada a cinco anos e acabou cumprindo dois anos e meio. Ela disse que encontrou Jesus no primeiro dia na prisão e começou a frequentar as reuniões dos 12 Passos, além de se juntar ao coral. “Qualquer coisa que fosse positiva ou saudável, eu fazia”, disse.

Antes de ser libertada da prisão, ela enviou uma carta aos pais adotivos de Hunter. O pai de Amanda frequentava a mesma igreja que eles e ela não queria que eles ficassem nervosos por topar com ela. “Escrevi para avisar que irei a uma igreja diferente da do meu pai”, afirmou. Mas ela nunca recebeu uma resposta.

Ela viu Hunter algumas vezes depois que saiu da prisão. Após recuperar a custódia de seu filho, Jameson, eles avistaram Hunter em uma caminhada para arrecadar fundos para o câncer. “Ele tinha um cabelo ruivo brilhante e uma pele pálida. Eu agarrei a mão de Jameson e pensei, ‘Esse é seu irmão!’ Assim que ele olhou, uma música alegre tocou e Hunter começou a dançar", recordou.

“Nós apenas ficamos lá e o observamos durante toda a música. Senti uma paz tomar conta de mim. Era como se Deus estivesse dizendo: ‘Ele está dançando. Ele está feliz'", acrescentou. Amanda não se aproximou, pelo mesmo motivo que ela escrevia cartas para Hunter, mas não as enviava. “Não era o meu lugar”, disse.

O encontro

Amanda com Hunter e Jameson — Foto: Reprodução/Today
Amanda com Hunter e Jameson — Foto: Reprodução/Today

Após 14 anos, Amanda estava no mercado quando notou Jameson, hoje com 21 anos, conversando com uma adolescente. “Ela perguntou qual era o nome dele e quando ele respondeu, ela apontou para o corredor e disse: ‘Esse é seu irmão’”, disse a mãe. Amanda descobriria mais tarde que Hunter ficou curioso sobre sua mãe biológica e recentemente descobriu sua identidade.

"Eu fiquei sem palavras. Eu não conseguia acreditar que isso estava acontecend. Eu não sabia se ele ficaria bravo comigo e me xingaria. E eu teria ficado bem com isso", afirmou. Para a sua surpresa, eles se cumprimentaram com um abraço caloroso. “Eu soltei primeiro porque não queria deixá-lo desconfortável, mas ele continuou me abraçando. E então nós simplesmente sentamos lá e conversamos um pouco", lembrou.

Hunter, 19, também ficou chocado ao ver a mãe biológica no mercado. "Eu estava falando sobre querer conhecê-la e, então, ela apareceu", afirmou. Antes de se despedirem, Amanda e Hunter trocaram números de telefone e conversaram se encontrar mais vezes. “Assim que eles sumiram de vista, comecei a chorar”, disse a mãe.

Hunter, que disse "adorar” os pais, vê a mãe biológica pelo menos uma vez por semana. Amanda está sóbria há mais de 17 anos e trabalha ajudando outras pessoas que lutam contra o abuso de substâncias. Ela também compartilha histórias sobre a vida na prisão no TikTok, onde tem quase 1 milhão de seguidores. “Estou muito orgulhoso dela. Ela mudou completamente sua vida e estamos construindo um relacionamento que nunca poderíamos ter tido antes", finalizou Hunter.

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