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“Como assim?”, “Isso não é possível”, “Você está mentindo”. Estas são algumas das frases que Erin Clancy, 42, escuta, assim que as pessoas escutam que ela tem gêmeos com seis meses de diferença de idade. Além de tudo, eles nasceram a 1,450 km um do outro. Como pode?

Os "gêmeos" nasceram em locais diferentes, com seis meses de diferença — Foto: Reprodução/ The Sun
Os "gêmeos" nasceram em locais diferentes, com seis meses de diferença — Foto: Reprodução/ The Sun

Em entrevista ao The Sun, ela explicou a história toda, desde o início. “Conheci Brian em janeiro de 2016, em um site de namoro”, começa. “Bonito e atencioso, ele era exatamente o que eu procurava. Três anos depois, ele me pediu em casamento e nos casamos em setembro de 2020. Foi um lindo dia”, conta.

O casal começou a tentar engravidar em janeiro de 2021. Até então, acharam que seria tranquilo e que não demoraria. Mas a história se desenrolou de uma maneira diferente.

Ela tinha 39 anos quando partiu para o tratamento de fertilização in vitro. A primeira rodada falhou e, embora a segunda tenha sido inicialmente bem-sucedida, ela sofreu um aborto, com 7 semanas. “Fiquei arrasada”, lembra.

Foi aí que eles decidiram tentar a barriga de aluguel. “Depois de muita pesquisa, nos registramos em uma agência e, em maio de 2022, encontramos nossa barriga de aluguel, que morava a 1.400 quilômetros de distância, em Illinois”, conta Erin, que é de Nova York.

Porém, naquele mês de agosto, a menstruação dela atrasou. “Parecia impossível, mas fiz um teste de gravidez – e deu positivo”, afirma. “Eu estava assustada e muito feliz, e não conseguia acreditar que essa gravidez iria até o fim”, conta.

“Com seis semanas, comecei a sangrar e fui levada às pressas para o hospital. Um exame mostrou que tudo estava bem, mas eu tinha certeza de que o desastre estava prestes a acontecer, então decidimos continuar com a barriga de aluguel, depois de contar a ela que eu estava grávida e se tudo por ela prosseguir conforme planejado”, afirma.

Ela não apenas topou, como engravidou na primeira tentativa. “Eu estava ao lado dela enquanto nosso embrião era implantado. Sete dias depois, meu telefone apitou com a foto de um teste de gravidez positivo. Com as mãos trêmulas, liguei para Brian. Tínhamos dois bebês a caminho – não podíamos acreditar”, diz, em êxtase.

A mulher que cedeu o útero enviava atualizações e vídeos constantes para que Erin e Brian pudessem acompanhar tudo. Enquanto isso, o bebê deles crescia na barriga de Erin. “Era estranho sentir meu bebê chutar e minha barriga crescer, enquanto meu outro bebê fazia o mesmo no corpo de outra mulher”, compara. “Embora biologicamente não fossem gêmeos, era assim que eu pensava neles, além de serem ambos meninos”, diz a mãe.

Em maio de 2023, Erin deu à luz Dylan por uma cesariana. “Foi um amor que eu nunca senti antes. Foi uma loucura navegar pela nova maternidade, sabendo que nosso segundo filho nasceria em alguns meses. Eu sabia que os amaria igualmente, mas seria capaz de dar-lhes a energia e a atenção de que precisavam?”, questiona.

Em novembro daquele ano, eles voaram para Illinois, para acompanhar o parto do outro bebê. Dylan tinha seis meses quando seu irmão, Declan, nasceu. “Fui a primeira pessoa a segurá-lo e não pude acreditar – da escuridão da infertilidade, eu era agora mãe de dois meninos saudáveis”, comemora.

Muitas emoções confusas envolveram o início da vida em família. “Embora eu tivesse o mesmo amor por Declan, ele não dormia e chorava muito. Eu tinha certeza de que era porque não o tinha gestado e sentia uma culpa terrível. No entanto, ele foi diagnosticado com alergia à proteína do leite aos dois meses e tudo fez sentido”, explica.

Hoje, os meninos têm um vínculo muito forte. “Dylan adora dançar e Declan adora nossos cachorros. Quando tiverem idade suficiente, explicarei como se tornaram irmãos. Não me importa o que as pessoas pensam da jornada que fizemos. Olho para meus dois lindos meninos – meus ‘gêmeos com um toque especial’ – e não consigo acreditar que eles são meus”, completa.

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