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Nathan e Naomi, pais de Ollie, um garotinho australiano de 6 anos, notaram um comportamento estranho no filho, enquanto ele assistia televisão: ele começou a tampar um dos olhos com a mão. Quando a mãe perguntou por que ele estava fazendo isso, ele respondeu que ele tinha visão dupla. “Nessa época, Ollie também começou a sentir algumas dores de cabeça e mencionou tontura”, disse Nathan, em entrevista ao Kidspot. “Nosso mundo estava começando a virar de cabeça para baixo”, afirmou.

Nathan com os pais e as duas irmãs, antes do diagnóstico (à esq.); à dir., já no tratamento — Foto: Reprodução/ Kidspot
Nathan com os pais e as duas irmãs, antes do diagnóstico (à esq.); à dir., já no tratamento — Foto: Reprodução/ Kidspot

A família foi procurar ajuda médica e levou Ollie a um optometrista. O especialista não demorou a identificar que a condição de Ollie poderia ter alguma causa neurológica. “Obviamente sabíamos que algo estava acontecendo, mas não poderíamos imaginar o que era”, lembra o pai.

O menino passou por uma tomografia computadorizada, que demonstrou qual era o problema: o exame detectou um tumor do tamanho de um limão na base do crânio da criança. Após uma biópsia feita com urgência, Nathan e Naomi ouviram o que nenhum pai ou mãe gostaria de ouvir: o filho deles tinha câncer.

Ollie foi diagnosticado com uma forma rara e agressiva da doença, um rabdomiossarcoma embrionário. Ele precisou começar um tratamento exaustivo, com quimioterapia e radioterapia. Hoje, com 8 anos, mais de 500 dias depois de descobrir o que tinha, o menino segue sob cuidados médicos, lutando contra o câncer.

Os pais contam que a arte é uma ferramenta que o pequeno usa para tentar aliviar as emoções e se distrair, em meio a uma jornada tão árdua para alguém da sua idade. “A jornada de Ollie contra o câncer tem sido desafiadora, mas depois de inúmeras rodadas de quimioterapia e radiação, ele encontrou na arte seu consolo”, diz o pai. “Criar e desenhar se tornou sua terapia e fuga pessoal. Ele usa sua arte para se expressar, canalizando sua energia em criações únicas e descoladas em uma página”, acrescenta.

Nathan conta que o filho adora usar “cores vibrantes” e “padrões únicos” e já criou um apelido para seu estilo único. “Ele apelidou isso de 'borbulhante'”, aponta Nathan. “Sua arte ganha vida com monstros e animais peculiares, e cada peça conta uma história divertida. É muito importante que as crianças consigam se expressar de uma forma que estimule a criatividade ilimitada. A arte não tem regras, então é uma ótima maneira para as crianças expandirem os limites de suas mentes e expressarem algo que talvez não consigam comunicar verbalmente”, avalia.

Agora, a arte de Ollie será usada para conscientizar e arrecadar fundos para pesquisas sobre o câncer, ajudando a garantir que outras crianças não passem pelo mesmo que ele. O menino criou o design para os números de uma corrida de rua, organizada em apoio a Australian Cancer Research Foundation em 2024.

“Eu encorajaria as pessoas a apoiarem a ACRF de qualquer maneira que puderem”, disse Nathan. “A pesquisa que eles financiam ajuda a encontrar novas maneiras de controlar todos os tipos de câncer, dando esperança a famílias como a nossa”, completa.

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