Leila, 39, uma terapeuta nutricional de Londres, é casada há 10 anos com o marido Luca, 61. Por conta da diferença de idade, ela disse que as pessoas costumam achar que seu marido tem dificuldades na vida sexual e que talvez precise de medicamentos que ajudem na ereção. Mas ela garante que não. “As pessoas acham que homens mais velhos precisam de remédio. Meu marido não. Nove em cada dez vezes, ele acorda com uma ereção, ansioso para gozar”, relata ela, ao site Metro UK.
O casal se conheceu no trabalho e já tem um filho de 9 anos. Agora, eles tentam o segundo e a vida sexual está “ótima”, segundo ela. “Temos que ser mais criativos com a forma como fazemos as coisas agora, pois, às vezes, nosso filho fica assustado à noite e quer pular para a nossa cama", explica Leila. "Ou fazemos sexo à tarde, quando ele está na escola, ou eu o deixo na cama dele e depois volto para a nossa”, detalha. “Quando estou ovulando, meu desejo sexual é muito alto, então, sou mais proativa em relação a quando e como fazemos sexo”, diz ela.
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A terapeuta diz que gostaria de ter tido mais filhos antes e que, agora, tem sido difícil. Ela toma medicamentos para ajudar a estimular a ovulação e o casal se programa para ter relações no período fértil. “Estamos tentando desde 2021, mas engravidar tem sido difícil”, afirma.
Leila revela que, no período em que está ovulando, sente seu desejo sexual nas alturas – e o marido corresponde. Ele viaja bastante a trabalho, mas, houve uma dessas semanas em que, assim que o avião dele pousou, ela mandou uma mensagem, perguntando se ele gostaria de “fazer um lanche da tarde quando chegasse”. Ele entendeu a mensagem e correu para casa.
“Tivemos de ser rápidos, porque eu precisava buscar meu filho na escola, mas nos divertimos”, diz a mulher. “Luca pode ser duas décadas mais velho que eu, mas eu o acho super sexy — ele é alto, o que é excitante para mim, e ele é muito ambicioso. Ele está envelhecendo muito bem. E eu sempre digo a ele que quanto mais sexo fizermos, mais jovens ficaremos”, afirma.
A terapeuta conta que o médico de Luca recomendou que ele fizesse sexo a cada dois dias, para o esperma ter melhor qualidade e para que ele tenha mais tempo para se recuperar. “Antes de tentarmos engravidar, o sexo era muito mais espontâneo”, diz ela. Mas eles tiram o melhor proveito da situação. “Meu aplicativo de fertilidade diz que amanhã é meu último dia com grandes chances de gravidez, então preciso fazer alguma coisa. E com meu filho em casa, preciso ser criativa”, relatou a mulher.
“Lembro a Luca que temos que tentar novamente nas próximas 24 horas, então ele precisa ir para a cama cedo, pois precisamos brincar! Ele, mais uma vez, concorda alegremente”, explica. Embora haja essa programação e o esforço, a mulher garante que tentar ter um bebê não colocou pressão no relacionamento deles, como acontece com alguns casais.
Enquanto persistem na ideia, os dois se divertem. Agora, ela explica que aguarda os próximos exames para saber se conseguiram ou não com o medicamento de estímulo à ovulação. Se não der certo em quatro meses, ela diz que eles tentarão inseminação artificial ou fertilização in vitro. “Continuamos torcendo pelo melhor”, completa.
