Brenda, uma mãe de 28 anos, deu um depoimento chocante ao programa Love don’t judge, no Youtube, e viralizou. Ela, que tem três filhas, contou sobre uma traição que sofreu, da parte de quem mais deveria protegê-la e amá-la: seu próprio pai.
De acordo com seu relato, ela tinha apenas 19 anos quando engravidou da primeira filha com seu ex-parceiro. Ele tinha sido apresentado a ela pelo seu pai, que era pastor. Na ocasião, o homem disse à filha que os dois pareciam uma combinação perfeita e, pouco tempo depois, eles se casaram. O jogo virou completamente quando Brenda descobriu que o marido a traía com ninguém menos do que seu pai – e que tudo aquilo não passava de uma “armação”.
"Eu me senti traída, me senti enojada, senti que não valia nada. Eu não acreditava mais no mundo da lealdade”, desabafou ela, na entrevista. "Meu pai disse que ele [ex-marido] era um amigo. Todo mundo sabia que eu era filha do pastor e eles tinham essa obsessão por filhas de pastores. E meu pai queria que eu me casasse e que nos conhecêssemos porque ele achava que seríamos uma boa combinação. Eu pensei que ele era apenas um membro da igreja do meu pai”, lembra a mãe, de Jacksonville, na Flórida, Estados Unidos.
"Eu me sentia presa. Eu estava deprimida. Comecei a parecer doente”, afirma, sobre como se sentiu quando descobriu a traição. Mas a situação ficaria ainda pior. Depois de procurar ajuda médica, a jovem ainda testou positivo para HIV, uma infecção sexualmente transmissível.
Ela se separou do marido e cortou todo contato com seu pai. Depois do diagnóstico, Brenda achou que nunca mais encontraria alguém que a aceitasse. Mas a vida pareceu tomar rumos mais agradáveis. Mãe de Elizabeth, Isabella e Nova, a moça conheceu Brandon, um outro rapaz, pelo qual se apaixonou quase imediatamente. Havia o receio, porém, sobre contar a ele sobre sua condição.
"Fiquei muito nervosa quando contei a Brendon que tenho um passado horrível", acrescentou. O homem, porém, aceitou e ofereceu todo o seu apoio ao longo da jornada. O casal também falou sobre o assunto, contando como lidam com o HIV, no TikTok de Brenda.
Ela relata que toma medicamentos para HIV todos os dias e quando o casal quer ter intimidade, eles fazem testes para garantir que o vírus não esteja em nível detectável. Brenda também destacou que nenhuma das três filhas tem HIV.
Para a mãe, a pior parte de ter HIV é lidar com efeitos colaterais como ansiedade e depressão, além do julgamento de estranhos. "Muitas pessoas acham que fazemos isso por influência. Comentários como, 'você é egoísta por ter filhos, você é egoísta por ser casada com um homem que é HIV negativo. Às vezes, leio pessoas dizendo que preciso morrer'”, desabafa. "As pessoas me fazem sentir como se eu não fosse humana, como se eu não pertencesse a esse lugar, como se eu fosse uma doença ambulante. Eu quero que as pessoas saibam que há vida após o HIV”, completa.
Assista aos vídeos abaixo (se não conseguir visualizar, clique aqui e aqui):