Fique por dentro
 


A vida da contatora Anna Allan, de 56 anos, mudou completamente após realizar um teste de ancestralidade. Interessada em saber mais sobre sua årvore genealógica, ela acabou descobrindo um assassinato na família, que foi mantido em segredo por 80 anos. O teste de DNA revelou que Anna tinha uma tia, porém, o mais surpreendente foi descobrir que essa parente foi assassinada quando tinha apenas seis anos enquanto estava a caminho da escola, em Norfolk, na Inglaterra.

A pequena Pat Cupitt foi atacada aleatoriamente por um homem que a esfaqueou e deixou seu corpo debaixo de uma ĂĄrvore. O assassino havia sido recrutado para o exĂ©rcito, apesar de ter problemas de saĂșde mental e um histĂłrico de violĂȘncia contra mulheres jovens. Anna, uma moradora de Somerset, ouviu a trĂĄgica histĂłria de sua famĂ­lia por meio do historiador Darren Norton, que reuniu o que aconteceu para um livro. "Chorei quando Darren, que encontrei depois de pesquisar minha tia no Google, me contou o que havia acontecido com Pat. SĂł comecei a pesquisar minha ĂĄrvore genealĂłgica porque nĂŁo sabia muito sobre o lado da famĂ­lia da minha mĂŁe", contou Anna em entrevista ao tabloide inglĂȘs The Mirror.

Teste de DNA revela assassinato — Foto: Reprodução Mirror
Teste de DNA revela assassinato — Foto: Reprodução Mirror

"Meus pais se separaram quando eu tinha quatro anos e eu tinha contato limitado com minha mãe. Uma vez, ela me disse que tinha uma irmã mais velha que morreu antes de ela nascer, mas eu não sabia de mais nada. Dias depois de ingressar na Ancestry [empresa que faz teste genéticos], outro parente entrou em contato comigo e conseguiu me dizer o nome de Pat - e o nome do homem que a matou. Foi extremamente perturbador pensar que isso aconteceu com qualquer garotinha. Muito menos com alguém da minha própria família. Estou muito grata por alguém ter se importado o suficiente com a pequena Pat para descobrir o que aconteceu com ela. Agora estou determinada a garantir que ela não seja esquecida", disse a inglesa. Após algumas pesquisas, Pat se deparou com a pesquisa de Darren. "Fiquei chocada por ele ter passado anos pesquisando meticulosamente essa história que eu não tinha ideia. Não podia acreditar", disse a inglesa.

O historiador Darren decidiu juntar as peças dessa histĂłria apĂłs ler sobre o crime no jornal "Venho pesquisando o que aconteceu com Pat hĂĄ 20 anos depois que escrevi sobre a histĂłria local e me deparei com um antigo artigo de jornal sobre seu assassinato", ele relatou. "Eu tive um filho da mesma idade, entĂŁo isso realmente me impactou. Quanto mais eu descobria, mais estava determinado a descobrir o que realmente aconteceu com Pat. Quando coloquei os olhos pela primeira vez na foto dela, inesperadamente, comecei a chorar. Passei uma grande parte da minha vida descobrindo sobre ela, para de repente vĂȘ-la e olhar em seus olhos. Eu me senti como se ela fosse minha filha."

Anna Allen — Foto: Reprodução Mirror
Anna Allen — Foto: Reprodução Mirror

O assassinato

Patricia Cupit nasceu em 1935 e vivia com seus pais, Leonard e Anne, em Mitcham, sudoeste de Londres. Quando a guerra estourou em 1939, Pat era jovem demais para ser evacuada, mas seus pais estavam preocupados com sua segurança, então, a enviaram para morar com um amigo da família, um policial, em Brighton.

Quando a Alemanha invadiu a França, começaram a aumentar os rumores de uma invasão alemã da costa sul. Diante da dessa situação de risco, Pat foi trazida de volta a Londres até o início da Blitz, antes de ser enviada para morar com Albert e Flo Pask, amigos de seus pais, no pequeno vilarejo de Riddlesworth, Norfolk. Lå, a menina escrevia para sua mãe e seu pai todas as semanas, e eles também vinham visitå-la todos os meses.

No dia 5 de maio de 1942, a pequena Pat estava indo para a escola quando foi vista pelo soldado James Wyeth, que trabalhava em um acampamento do exĂ©rcito prĂłximo. Wyeth tinha um passado violento, com condenaçÔes anteriores por empurrar uma mulher de uma bicicleta e espancĂĄ-la. Ele estava cumprindo pena quando foi recrutado para o exĂ©rcito. "As evidĂȘncias do julgamento de Wyeth sugerem que ele tinha problemas de saĂșde mental e possivelmente tambĂ©m tinha epilepsia. Ele nunca tinha visto Pat antes, mas disse Ă  polĂ­cia que se sentiu compelido a segui-la. Quando ela nĂŁo voltou para casa mais tarde naquele dia, seus responsĂĄveis foram Ă  escola e descobriram que ela nunca tinha chegado lĂĄ", contou Darren.

Segundo o historiador, a menina foi encontrada ensanguentado debaixo de uma årvore. Ela foi levada imediatamente para hospital, mas morreu na madrugada de 6 de maio. Anna ficou chocada com a história da tia. "Achei isso particularmente perturbador. Ela ficou deitada lå por oito horas antes que alguém a descobrisse. Ela deve ter ficado com tanto medo. Eu tentei imaginar o que estava passando pela cabeça dela naquele tempo, mas acho muito difícil pensar nisso. Isso parte meu coração", Anna lamentou.

Wyeth foi preso Ă s 9h20 do dia 14 de maio e, logo depois, confessou o crime. Em sua confissĂŁo, ele disse: "Tive a sensação de segui-la. Perguntei ao cabo se poderia ir ao banheiro e, ao receber permissĂŁo, fui e virei para o caminho para onde a criança havia ido. Eu a segui e a segurei pela nuca. NĂŁo me lembrei de mais nada atĂ© vĂȘ-la deitada ali com o rosto todo coberto de sangue".

O legista concluiu que a morte de Pat foi causada devido a uma hemorragia cerebral e insuficiĂȘncia cardĂ­aca. Wyeth foi condenado Ă  forca pelo assassinato da menina, porĂ©m, o Ministro do Interior revogou sua sentença por insanidade e o enviou para a unidade de segurança de Broadmoor, atĂ© sua morte em 1983.

Após a morte da filha, os pais de Pat tiveram outra filha - a mãe de Anna, Susan. No entanto, a tragédia deixou marcas profundas na família. "O assassinato teve um impacto realmente terrível na minha avó", explicou Anna. "Hå relatos de que ela foi encontrada vagando pelo cemitério em sua camisola no meio da noite, chorando por sua filha. "Ela nunca falou sobre isso, mas muitas vezes me pergunto como ela lidou depois de perder sua filha de uma maneira tão horrível. Eu posso entender por que ninguém gostaria de falar sobre o que aconteceu. Teria trazido muita dor e mågoa. Mas agora que sei sobre Pat, acho importante comemorarmos sua vida", a inglesa relatou.

Ela aida contou que a tia havia sido enterrada no cemitĂ©rio de Streatham, mas nĂŁo tinha uma lĂĄpide. "Providenciei para que uma fosse erguida lĂĄ neste verĂŁo. Era uma pequena coisa que sua famĂ­lia poderia fazer para ajudar a garantir que ela fosse lembrada". Anna e Darren agora planejam realizar uma pequena comemoração para Pat no cemitĂ©rio em outubro deste ano, no que teria sido seu 90Âș aniversĂĄrio. "Estou muito grato por Anna agora fazer parte da minha vida e poder compartilhar a histĂłria de Pat com sua famĂ­lia. Mesmo que Pat nĂŁo seja minha parente, vou me sentir conectado a ela atĂ© o dia em que morrer", Darren finalizou.

Mais recente Próxima "Minha irmã se recusou a deixar minha filha repetir a refeição em um jantar de família"
Mais de Crescer

A família de Belo Horizonte (MG) até tentou, mas o balão insistiu em não estourar. O vídeo foi compartilhado nas redes sociais e acabou viralizando!

Chå revelação då errado, mãe cai na gargalhada e vídeo viraliza

Em uma publicação nas redes sociais, a influenciadora contou que usou o carro para se locomover dentro do terreno da própria casa onde mora

VirgĂ­nia aparece dirigindo apenas uma semana depois da cesĂĄrea: afinal, pode?

Luciene Maria Alves, de Belo Horizonte (MG), conta como o cachorro auxilia sua filha a superar os desafios do dia a dia. “Parece que ele entende suas limitaçÔes”, comentou ela, que Ă© mĂŁe de LuĂ­sa, 7 anos

Golden ajuda menina com malformação cerebral a interagir com o mundo: "Cão terapeuta por natureza"

Mulheres prefeririam fazer exame de colo de Ăștero em casa para evitar constrangimento

Mulheres preferem fazer exame de colo de Ăștero em casa para evitar constrangimento, mostra pesquisa

A mĂŁe explica que tenta ensinar a filha sobre consentimento — "SĂł quero que minha filha cresça sentindo que tem algum controle sobre seu prĂłprio corpo". O post gerou polĂȘmica. Saiba como ensinar sobre consentimento para as crianças!

Mãe quer que avó peça consentimento para beijar neta e divide opiniÔes online

Peter e Peggie Taylor se conheceram hĂĄ 80 anos, durante a Segunda Guerra Mundial e, neste ano, os dois completaram 100 anos de idade cada

HĂĄ 80 anos juntos e com 17 bisnetos, casal comemora 100 anos de idade

Os pais prometeram um presente quando a mĂŁe começou a sentir as contraçÔes do parto, a caminho do hospital — e a cobrança veio logo depois!

Reação inesperada de menina ao conhecer irmãozinho viraliza na web

Sarah, seu marido David e seus quatro filhos, da Alemanha, enfrentaram dias de incerteza e angĂșstia durante as fĂ©rias na Irlanda, apĂłs o desaparecimento da cadela Mali, que ficou sumida por 15 dias

Cão desapece em viagem de férias e é encontrado duas semanas depois, em penhasco

Carl Allamby, negro e pai de quatro filhos, que cresceu em um bairro pobre, alcançou um feito extraordinårio ao se tornar médico emergencista aos 51 anos. Após 25 anos trabalhando como mecùnico e proprietårio de uma oficina automotiva, Allamby decidiu ir atrås do seu sonho de infùncia

Após 25 anos como mecùnico, pai de quatro filhos se torna médico aos 51

É quase que desesperador preparar uma refeição saudĂĄvel e deliciosa, mas ver o filho nĂŁo chegar nem chegar perto dela. Mas calma! Com algumas dicas simples, Ă© possĂ­vel — pouco a pouco — melhorar a relação dos pequenos com os alimentos saudĂĄveis

7 atividades que podem fazer seu filho querer comer melhor