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Em junho, do ano passado, Caroline Burson, uma mãe de 53 anos, estava realizando a viagem dos seus sonhos. Em férias, ela foi para o Chipre, e estava muito feliz. Ela só não imaginava a reviravolta que aconteceria a seguir.

Caroline estava de férias com o parceiro, no Chipre, quando ficou paralisada, durante o banho — Foto: Reprodução/ The Sun
Caroline estava de férias com o parceiro, no Chipre, quando ficou paralisada, durante o banho — Foto: Reprodução/ The Sun

No banho, a mãe lavava os cabelos quando, de repente, notou que perdeu a sensibilidade no braço esquerdo. "Ele simplesmente morreu completamente. Perdi todo o controle sobre ele em uma fração de segundo”, diz a mãe, em entrevista ao The Sun.

Caroline imaginou que poderia estar com algum problema muscular. Até que a sensibilidade do braço direito também foi embora. "Fiz todos os testes de face e fala e estava tudo bem, era só meu braço esquerdo. Achamos que eu tinha apenas puxado ou algo assim”, diz ela, que estava com seu namorado, Richard McLean, na ocasião. “Sentei-me para secar meu cabelo e, então, senti como se estivesse perdendo o controle do meu outro braço também. Parecia que eu estava bêbada, eu não conseguia andar direito. Nós fomos até a recepção do hotel e me sentei na cadeira porque eu me senti um pouco estranha”, lembra. A essa altura, ela achava que estava sofrendo um derrame.

Richard chamou um táxi para levá-la ao hospital. No tempo em que eles aguardavam o carro, ela ficou completamente paralisada do pescoço para baixo.

No pronto-socorro, a mãe de dois filhos ouviu dos médicos que o que ela tinha era uma insolação grave – que, provavelmente, melhoraria na manhã seguinte. No entanto, Caroline continuou paralisada. "Eles me colocaram em soro e não houve nenhuma mudança no próximo dia”, afirma. Fiz uma ressonância magnética e, aí, eles viram algo realmente sério. Fui enviada para o principal hospital da ilha e fiz mais exames, mas eles não conseguiram descobrir o que era”, conta. O casal precisava voltar para casa, no Reino Unido, com urgência. "Eu não conseguia entender os médicos e enfermeiros, eu só queria chegar em casa e descobrir o que havia de errado comigo. Eu ainda estava completamente paralisada”, lembra ela.

Caroline, de Hampshire, na Inglaterra, foi levada de avião para o Hospital Universitário de Southampton. Lá, ela soube que havia sofrido um derrame na medula espinhal, uma condição perigosa, que ocorre quando o fluxo sanguíneo na coluna ou nas artérias é interrompido por causa de um coágulo sanguíneo ou de um sangramento.

Os médicos disseram que Caroline nunca mais andaria, mas ela não se deu por vencida. Sete meses depois dos primeiros sintomas, ela deu seus primeiros passos, em um centro de reabilitação de coluna, e já voltou para casa. "Me disseram que não havia recuperação esperada de um derrame na medula espinhal e é isso. Esperavam que eu nunca mais andasse. Eu sabia que não havia como isso acontecer. Eu apenas passei todo o meu tempo focando em melhorar”, relata. "Tive que aprender a fazer tudo de novo. Era muita repetição e progresso lento. Dei meus primeiros passos no final do ano passado. Minhas pernas ficaram cada vez mais fortes. Fiz um teste de ecocardiograma e eles viram que eu tinha um sopro no coração, que foi o motivo de eu ter tido um derrame na medula espinhal. Desde então, o buraco foi fechado”, afirma.

Caroline recebeu alta em fevereiro. “Foi simplesmente incrível. Eu não ia me deixar ficar presa em uma cadeira de rodas pelo resto da minha vida. Ainda não me ocorreu realmente o que passei nos últimos 14 meses. Aquele banho no Chipre mudou minha vida para sempre. Olho para trás e penso que poderia facilmente ter tido um final diferente”, completa.

Felizmente, ela conseguiu fazer a reabilitação e voltar a andar — Foto: Reprodução/ The Sun
Felizmente, ela conseguiu fazer a reabilitação e voltar a andar — Foto: Reprodução/ The Sun
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