Noah Bush, um menino de apenas 8 anos, entrou para a estatística dos casos fatais de bullying. O garoto morreu afogado, depois que um colega de 11 anos, que não teve a identidade revelada, o levou para um poço e segurou sua cabeça embaixo da água.
O jovem admitiu o ataque a Noah e foi sentenciado a dois anos de pena, em um centro de detenção. Esta é a condenação máxima que pode ser dada a menores na Geórgia, Estados Unidos, onde a tragédia aconteceu, em maio. Além dele, outro garoto, de 10 anos, foi condenado no mês passado a uma pena de dois anos de confinamento, por ocultar a morte e por ter participado do incidente.
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De acordo com o The Mirror, Noah foi dado como desaparecido em 15 de maio, e seu corpo foi encontrado no poço no dia seguinte. Na época, a polícia não suspeitou de crime e acreditou que a criança teria se afogado acidentalmente. No entanto, a família estava cética e pressionou por uma investigação mais profunda. Eles chegaram a financiar uma investigação particular, com um escritório de advocacia. A persistência levou ao sentenciamento das duas crianças envolvidas.
O advogado da família, Francys Johnson, disse à estação local WSBTV: "Este garoto de 11 anos admitiu sob juramento que, de fato, levou Noah Bush até os poços de argila, empurrou-o para a água e, finalmente, segurou sua cabeça sob a água até que ele se afogou”.
A mãe de Noah, Demetrice Bush, disse à WJCL que, para ela, uma sentença de dois anos não é longa o suficiente pela morte de seu filho. “Meu bebê tinha 8 anos e uma vida inteira pela frente. E dois anos é o que o estado da Geórgia chama de justiça por uma vida inteira perdida”, declarou, indignada.
A família também acredita que o crime foi motivado racialmente e pediu aos advogados da Davis Bozeman Johnson Law para continuarem investigando o caso. O advogado Mawuli Mel Davis disse que queria processo para os "adultos que estavam envolvidos" e "ajudaram a enganar esta família".
Um GoFundMe iniciado pela professora de Bush, Gracie Yoder, para cobrir o funeral e outras despesas. Em uma homenagem que acompanhou a arrecadação de fundos, a professora escreveu: "Noah era uma criança inteligente, gentil e amorosa. Sua luz era radiante e seu sorriso era contagiante. Ele amava jogar futebol, basquete, brincar e dar abraços infinitos. Ele fará muita falta e essa perda deixará um buraco em muitos corações”.