Gravidez
 


"Um raio cai duas vezes no mesmo lugar, sim", disse Brenda Nathielle (@be_nathielle), 29 anos, há pouco mais de dois meses, logo depois de descobrir que estava grávida. A brincadeira faz sentido — ela, que é Nova Serrana, Minas Gerais, já havia engravidado usando DIU. Então, no parto da terceira filha, há dois anos, decidiu fazer laqueadura. No entanto, em abril deste ano, ela descobriu que havia engravidado mais uma vez.

Na época, a notícia viralizou nas redes sociais. E neste último fim de semana, a família se reuniu para descobrir o sexo do bebê. "Meu Deus, que emoção! Eu não tenho nem palavras para descrever o que estou sentindo pela quarta vez — e parece a primeira", disse ela, emocionada. "Eu aceito esse presente com todo amor do mundo", completou.

Brenda engravidou da terceira filha com DIU e, da quarta, após laqueadura — Foto: Reprodução/Instagram
Brenda engravidou da terceira filha com DIU e, da quarta, após laqueadura — Foto: Reprodução/Instagram

O "baby laqueadura", como é carinhosamente apelidado pela família, é uma menina. "Será Diana", revelou a mãe, à CRESCER. Será a terceira menina de Brenda e o marido, Lucas Lopes. Os dois são pais de Arthur, 7 anos, Beatriz, 4 e Cecília, 2 anos.

Terceira menina: Diana — Foto: Reprodução/Instagram
Terceira menina: Diana — Foto: Reprodução/Instagram

No início do mês, Brenda compartilhou o termo de consentimento da laqueadura, onde consta o risco de falha de 0,41%, independe do paciente ou do médico. "Fiz esse vídeo pra esclarecer algumas das dúvidas que mais recebo aqui desde que noticiei a falha, inclusive até hoje não acredito que tô grávida (risos), mas, pelo visto, em meio a taxas tão pequenas, acredito muito que Deus quis assim pra mim!", escreveu.

À esquerda, Brenda com os testes de gravidez e, à direita, o marido, Caio, logo após receber a notícia — Foto: Reprodução/Instagram
À esquerda, Brenda com os testes de gravidez e, à direita, o marido, Caio, logo após receber a notícia — Foto: Reprodução/Instagram

Em entrevista à CRESCER, a agora mãe de quatro contou em detalhes como descobriu a gravidez, após um novo atraso menstrual seguido de enjoos. "Pensei que poderia ser algum mal-estar até que sonhei que estava grávida (risos). Foi, então, que decidi fazer o teste de gravidez e deu positivo", disse. "Foi o maior susto da minha vida — maior até do que quando engravidei com DIU, pois jamais imaginei que poderia acontecer duas vezes com a mesma pessoa. No caso, eu! Fiquei três dias chorando sem conseguir comer, muito assustada. Não era tristeza, sabe? Mas realmente me pegou muito de surpresa. Até hoje, não consigo dormir direito", admite.

Brenda conta que o marido ficou tão assustado quanto ela com a notícia. "Ficou sem apetite, em silêncio por uns dias. Mas, agora, me acolheu e está me dando muito suporte, psicologicamente falando, que é o principal", afirmou. Passado o susto, a família está se acostumando com a notícia da chegada de mais um bebê.

Brenda com os três filhos e grávida do quarto — Foto: Reprodução/Instagram
Brenda com os três filhos e grávida do quarto — Foto: Reprodução/Instagram

Sobre a laqueadura

É um procedimento cirúrgico em que as tubas uterinas são cortadas ou bloqueadas. É possível engravidar após a laqueadura? Segundo Alexandre Pupo, é raro, mas pode, sim, acontecer. "A taxa de falha é de 0,3% a 0,5%, principalmente no primeiro ano após o procedimento. Isso significa que uma em cada 200 mulheres submetidas ao procedimento pode engravidar", diz. "O processo de cicatrização leva cerca de 21 dias e, a partir daí, a passagem para os óvulos e espermatozoides fica bloqueada. No entanto, existe a possibilidade de, no processo de cicatrização, eventualmente, ocorrer a recanalização. Isto é, a trompa pode recanalizar, pode reabrir o caminho, por diversas razões", explica. Portanto, de acordo com o obstetra, caso a mulher engravide, não deve ser considerado um erro ou negligência do cirurgião.

Por outro lado, ele esclarece que para quem já fez a laqueadura há alguns anos, as chances de engravidar são menores. "A cada ano que passa, é menos provavel que haja falha", afirma. "Mas, é claro, é um método que pode falhar, como qualquer outro. Nenhum método de anticoncecpção é 100% eficaz", enfatiza.

Porcentagem de mulheres que tiveram uma gravidez não intencional no primeiro ano de uso do método (perfeito uso): 0,5%.

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