Gravidez
 


Depois de um casamento e quatro filhos, muita gente acharia que a família está finalmente completa. Mas a empresária e apresentadora Danielle Stolai, 46, não via dessa forma. Após dar à luz quatro meninas, ela sentia que ainda faltava algo: queria ser mãe de menino. Já com mais de 40 anos, sabia que não tinha tempo a perder e decidiu ir direto ao ponto.

A apresentadora Dani Stolai grávida de Luigie, ao lado das filhas Laise, Luise, Lise, Louise — Foto: Reprodução/Instagram
A apresentadora Dani Stolai grávida de Luigie, ao lado das filhas Laise, Luise, Lise, Louise — Foto: Reprodução/Instagram

Ao lado do marido Cássio Stolai, pesquisou técnicas de fertilidade e o que poderia fazer para tentar escolher o sexo do bebê. Foi quando descobriram que, em alguns dias do ciclo menstrual, a chance de ter um menino poderia ser maior. "Com acompanhamento médico, monitorávamos meu ciclo menstrual e o crescimento dos folículos para determinar o momento exato da ovulação", contou Dani.

Usando o método de coito programado, o objetivo foi atingido. "Consegui realizar o sonho de ter meu tão esperado menino, mesmo após os 40 anos", disse. Em depoimento à CRESCER, a apresentadora contou mais detalhes de como fez para "escolher" o sexo do quinto filho. Confira abaixo na íntegra:

Dani engravidou do quinto filho depois dos 40 — Foto: Reprodução/Instagram
Dani engravidou do quinto filho depois dos 40 — Foto: Reprodução/Instagram

"Sempre sonhei em ter uma família grande, e esse desejo foi se concretizando ao longo dos anos com o nascimento das minhas quatro filhas. No entanto, após os 40 anos, um novo desejo tomou conta de mim: eu queria ser mãe novamente, só que dessa vez de um menino. Eu sabia que essa decisão seria desafiadora, especialmente por já ter passado por tantas dificuldades em gestações anteriores, mas uma coisa mais forte martelava dentro de mim fazendo eu não desistir deste sonho.

Minha jornada como mãe começou aos 23 anos, quando engravidei pela primeira vez. A gravidez foi complicada desde o início. Tinha acabado de passar por um tratamento de endometriose, uma condição pouco compreendida na época, e enfrentei meses de repouso absoluto devido a constantes descolamentos da placenta. Foram nove meses difíceis, mas, no final, fui recompensada com o nascimento de uma filha saudável. Essa experiência, apesar de complexa, me preparou para os desafios que viriam pela frente.

Quando decidi que queria ser mãe de um menino após o nascimento da minha quarta filha, eu sabia que precisava de um plano detalhado. Junto com meu marido, Cássio, pesquisei diversas técnicas de fertilidade. Mesmo assim, optamos por seguir um caminho mais natural e tentamos o método do "coito programado", utilizado por nós pela primeira vez. Com acompanhamento médico, monitorávamos meu ciclo menstrual e o crescimento dos folículos para determinar o momento exato da ovulação. Essa precisão era fundamental, pois sabíamos que os espermatozoides que carregam o cromossomo Y, responsáveis por conceber um menino, são mais rápidos, mas menos resistentes. E foi assim, que felizmente conseguimos engravidar naturalmente.

Dani usou a técnica de coito programado para engravidar — Foto: Reprodução/Instagram
Dani usou a técnica de coito programado para engravidar — Foto: Reprodução/Instagram

Durante esse período, tomei todos os cuidados possíveis com minha saúde. Adotei uma alimentação equilibrada, evitando frituras e reduzindo o consumo de açúcar. Antes de cada gravidez, me preparava tomando vitaminas e mantendo uma rotina saudável. Sabia que esses cuidados seriam essenciais para uma gestação tranquila e, graças a eles, consegui realizar o sonho de ter meu tão esperado menino, mesmo após os 40 anos.

Sempre adorei me ver na versão grávida, sempre me achei linda, amando cada fase da gestação, inclusive a amamentação, mesmo enfrentando desafios como a candidíase mamária, que dificultou o processo em uma das gestações. Mas, com determinação, superei todos os obstáculos. E não é só isso: há uma curiosidade especial na minha vida que também precisa ser compartilhada. Acredite! Todas as minhas filhas nasceram em setembro, mês do meu aniversário, inclusive uma delas, a número 3, compartilha a data comigo. Quando descobri que estava finalmente grávida do meu filho caçula e que realmente seria um menino desejei que ele nascesse no mesmo dia do aniversário do Cássio, e, como um presente divino, esse desejo se realizou. Nosso filho nasceu exatamente no dia do aniversário do pai, um momento que completou nossa família de maneira mágica. Vale lembrar que tive meus 5 filhos por cesariana e com as datas agendadas.

Hoje, ao olhar para minha família, só consigo me sentir grata e abençoada. A combinação de conhecimento, planejamento e muita perseverança fez com que meu sonho, que em algum momento até parecia ser impossível, se tornasse realidade. O avanço das técnicas de fertilidade, o acompanhamento médico rigoroso e um estilo de vida saudável permitiram que eu completasse minha família com o menino que tanto desejei. Sou grata por cada passo dessa jornada e por cada bênção que recebi ao longo do caminho."

Dani Stolai ao lado do companheiro e dos filhos — Foto: Reprodução/Instagram
Dani Stolai ao lado do companheiro e dos filhos — Foto: Reprodução/Instagram

Dá para escolher o sexo do bebê?

Existem algumas técnicas que podem aumentar as chances de engravidar de menino ou menina. Porém, nenhuma delas é garantida. Quando se trata de natureza, garantir é impossível. Ainda assim, dá para fazer fazer algumas tentativas para, pelo menos, aumentar as chances.

O sexo do bebê é determinado pelo cromossomo paterno, ou seja, aquele que o espermatozoide carrega. Meninos tem uma dupla de cromossomos XY e meninas tem XX. Os espermatozoides que levam os cromossomos Y (ou masculinos) se movem mais rapidamente, mas são menores, delicados e frágeis. Portanto, vivem menos tempo do que os espermatozoides X (ou femininos), que geram meninas. Os X são mais lentos, porém, maiores e podem sobreviver por mais tempo no aparelho genital feminino antes de alcançar o óvulo para fecundá-lo.

O segredo para aumentar as chances de escolher o sexo na concepção está em saber quando a ovulação acontece. Para isso, você pode medir a temperatura corporal todos os dias ou utilizar aplicativos que monitoram o ciclo menstrual.

"Se você deseja ter um menino, procure transar no dia fértil, pois os espermatozoides Y são mais rápidos e mais frágeis, morrem mais cedo que os X, então, precisam chegar logo ao óvulo", explica a ginecologista, obstetra e sexóloga Carolina Ambrogini, colunista da CRESCER. Também vale tentar uma posição que permita a penetração mais profunda para que a fecundação seja mais rápida.

O pH da secreção vaginal da mulher e a temperatura dos testículos também influenciam na determinação do sexo do bebê. Os espermatozoides Y são mais sensíveis ao calor e, se você quer dar vantagem aos X, seu companheiro deve evitar um banho muito quente antes da relação sexual, já que um aquecimento do escroto poderia favorecer a concepção de uma menina.

Evite também o uso de produtos próprios para higiene íntima, também por conta da sensibilidade dos espermatozoides Y. Esses sabonetes alteram a acidez do fluxo vaginal e podem prejudicá-los. Os X são mais resistentes.

Quer menina?
Tenha relações de três a cinco dias antes do período fértil e, depois, não tente mais, pois os espermatozoides X são mais lentos e resistentes.

Quer menino?
Procure transar no dia fértil, pois os espermatozoides Y são mais rápidos e mais frágeis, morrem mais cedo que os X, então, precisam chegar logo ao óvulo.

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