Saúde & bem-estar
 

Por Crescer Online


Enfrentar momentos difíceis faz parte da vida de Kaddy Thomas desde seu nascimento. Quando ainda era bebê, ela foi abandonada pela mãe, pois tinha uma rara condição genética, conhecida como Síndrome de Apert, um distúrbio que causa a fusão dos ossos do crânio, das mãos e dos pés. Anos depois, seu filho também foi diagnosticado com a mesma síndrome. No entanto, a história teve um desfecho diferente. Dessa vez, a mãe não saiu do lado do filho e inclusive passou a cuidá-lo dele em tempo integral, informou o Daily Mail.

Kaddy nasceu em 1968 e, já nos seus primeiros dias de vida, os médicos disseram que, dificilmente, ela teria uma vida normal. A notícia deixou sua mãe muito impactada e a levou a tomar uma decisão bem difícil. "Acho que como uma jovem de 22 anos da Gâmbia, era demais para ela lidar, então ela me abandonou", contou. Após ser abandonada, Kaddy passou por vários lares adotivos pelo Reino Unido para crianças com deficiência. "Cresci em orfanatos com crianças com outras dificuldades de aprendizagem até os nove anos de idade, mas logo descobriram que mentalmente eu estava bastante bem".

Elijah — Foto: Reprodução New York Post
Elijah — Foto: Reprodução New York Post

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A mãe tem lembranças tristes do período que passou nos lares adotivos. "Quando você é criado em uma instituição de acolhimento, apesar de ter roupas, comida na barriga e um teto sobre a cabeça, você não recebe o amor e a segurança que normalmente teria se fosse criado em uma unidade familiar", disse ela.

O tempo passou e Kaddy saiu das instituições de acolhimento para começar a sua própria família. Em 2016, ele deu as boas-vindas a seu filho Elijah, que também nasceu com a Síndrome de Apert. Quando o pequeno completou 18 meses, a mãe enfrentou um dos momentos mais dolorosos de sua vida. Durante uma operação de rotina, o bebê sofreu danos cerebrais após os médicos descobrirem que ele tinha uma infecção não diagnosticada. Nesse momento, a vida de Kaddy virou de cabeça para baixo. "Ele passou de um menino que estava engatinhando, comendo, indo para o berçário, dançando ao som de uma música para uma criança que ficou imóvel, eu não o reconheci", ela lamentou.

Kaddy e o filho foram diagnosticada com uma síndrome genética — Foto: Reprodução New York Post
Kaddy e o filho foram diagnosticada com uma síndrome genética — Foto: Reprodução New York Post

A partir desse momento, a mãe precisou se adaptar a uma realidade que pode ser cheia de imprevistos. "Posso planejar para ir ao zoológico, ao parque e, de repente, ele pode ter um ataque epilético que muda completamente a dinâmica de como nosso dia vai acontecer", a mãe ressaltou.

Diante de sua história de vida, Kaddy decidiu criar uma organização sem fins lucrativos no nome de Elijah para aumentar a conscientização sobre a Síndrome de Apert e fornecer apoio às famílias e cuidadores. “Fiquei completamente esgotada, sobrecarregada e incapaz de cuidar de Elijah da maneira que ele precisava de mim”, disse ela em comunicado ao The Post. “Busquei um coach para me ensinar mindfulness, relaxamento e me capacitar para ser capaz de gerenciar uma equipe complexa de cuidadores - e, ao fazer isso, percebi que todos os cuidadores precisavam ter acesso a isso", ela declarou.

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