Saúde
 


Uma médica neurologista foi presa em flagrante após sequestrar uma recém-nascida da maternidade do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia, em Minas Gerais, na noite de terça-feira (23). A bebê tinha nascido há poucas horas quando ela entrou no quarto, conversou com os pais e disse que iria levar a criança para se alimentar.

Segundo a Polícia Civil, Cláudia Soares Alves, 42 anos, teria se aproveitado do fato de ser concursada no hospital para ter fácil acesso ao hospital. O bebê ficou 12 horas na casa da suspeita até que a polícia a encontrasse, na manhã desta quarta (24). A médica foi presa quando chegava em casa. Em entrevista à TV Anhanguera, o delegado Anderson Pelágio disse que, formalmente, ela ficou em silêncio no interrogatório. "Mas para os policiais aqui, informalmente, disse que teria tomado uma medicação e que entrou num surto e que, com esse surto, ela resolveu sequestrar a criança”, disse.

Claudia se apresentou como pediatra — Foto: Reprodução/Polícia Civil
Claudia se apresentou como pediatra — Foto: Reprodução/Polícia Civil

O advogado de Claudia, Vladimir Rezende, disse ao g1 que ela está grávida, mas a Polícia Civil desmente. O advogado também explicou que a médica faz acompanhamento psiquiátrico há alguns meses por conta da morte da mãe e toma medicamentos controlados. Para a defesa, por conta da suposta gravidez, Cláudia precisou mudar a medicação e teve um surto. "Com a alteração dos medicamentos, ela deu um surto, um surto psicótico. Nossa defesa vai ser essa, porque realmente é o que aconteceu", afirmou.

Bebê foi devolvida aos pais — Foto: Reprodução/G1
Bebê foi devolvida aos pais — Foto: Reprodução/G1

Surto é suficiente para inocentar alguém?

Afinal, basta alegar estar em surto para não responder por um crime? Em um vídeo compartilhado nas redes sociais, a delegada Lia Valechi, da Delegacia da Mulher de Uberlândia, explicou que não é tão simples assim. "Esse caso chocou toda a sociedade. Nós, da segurança pública, temos um olhar mais atento sobre essa questão. Alegar um surto não é o suficiente para deixar de responder pelo crime", começa.

"No Direito, é possível, sim, ser comprovada a inimputabilidade por doença mental, mas não basta alegar. É preciso provar que, no momento da prática do ato, ela não tinha capacidade de entender o caráter ilícito — ou seja, que aquilo que ela estava fazendo era um crime, e de se comportar de acordo com esse entendimento. Então, não quer dizer que só o fato de ela alegar estar sob surto é suficiente para inocentá-la", concluiu.

Mais recente Próxima Médico nega atestado para mãe de menino doente e gera polêmica. Afinal, os pais têm direito?
Mais de Crescer

A bolsa de Paige Lockstedt estourou quando ela estava com 30 semanas de gestação

Professora dá luz em banheiro de escola com ajuda de diretora

O pequeno Archie morreu após desenvolver um quadro de sepse devido à uma infecção estreptocócica do Grupo A



Após filho morrer em seus braços, mãe revela 3 palavras que poderiam ter salvado a vida de seu bebê

A pequena "Miracle" ficou quatro meses na UTI após nascer prematura

Bebê que nasceu de 23 semanas recebe o nome "Miracle" em homenagem à sua luta para sobreviver

Um homem está buscando conselhos após uma jovem aparecer em sua porta em uma manhã de sábado com notícias inesperadas, deixando-o questionar se ela sabe algo que ele ainda desconhece.

"Uma mulher bateu à minha porta com papéis na mão – e isso mudou minha vida para sempre", diz homem

Beatrix nasceu em setembro do ano passado, e poucas semanas depois sua mãe, Lotti, notou que algo estava errado com os olhos da bebê

Mãe vê 'nuvem' nos olhos da filha e alerta sobre risco de cegueira em bebês

A inglesa Charlotte Hassan foi informada que seus filhos eram gêmeos fraternos, mas um teste de DNA confirmou que os bebês eram idênticos


Teste de DNA confirma suspeitas de mãe sobre seus gêmeos "Confie em seus instintos"

A menina é fã da cantora americana Melanie Martinez, famosa por seu penteado loiro e preto, inspirado em Cruella de Vil, do clássico "101 Dálmatas"

Escola manda menina para casa porque seu cabelo "é muito chamativo"

Seren Price, do País de Gales, subiu os 4 mil metros do Monte Toubkal, no Marrocos, com seu pai, Glyn

Menina de 6 anos escala montanha mais alta do norte da África

José Bonini Becher, de Curitiba (PR), nasceu com uma condição extremamente rara que causa a malformação dos membros. Mas isso não o impede de aproveitar cada minuto da sua infância. Em entrevista à CRESCER, a mãe, Débora, conta como tem sido a jornada do filho: "Nasci para ser a mãe dele". Conheça a história!

Bebê sem pernas e braços encanta web: 'Ele é perfeito'

Em texto de memória sobre a mãe, a colunista reflete sobre despedidas e suas memórias de infância

Denise Fraga fala sobre internação da mãe: "Seu enfisema avança, mas seu corpo quer viver"