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A cesárea (ou cesariana) é um tipo de parto feito por meio de cirurgia. O bebê é retirado do útero através de um corte realizado no abdômen da mãe.
Por se tratar de um procedimento cirúrgico, as cesáreas só podem ser feitas em ambiente hospitalar, com uma equipe de profissionais da saúde. A grávida é internada e anestesiada, para não sentir dor. Na sala de cirurgia, o médico faz um pequeno corte no abdômen da mulher, por onde retira o bebê e a placenta. Depois, o corte é fechado com pontos cirúrgicos.
Existem dois tipos de cesárea: a de emergência (realizada devido a complicações médicas) e a eletiva (agendada previamente). Quando há indicação médica para isso, a cesárea pode salvar a vida do bebê e da mãe. Porém, quando é feita desnecessariamente, pode trazer mais riscos do que benefícios. Tanto é que, ainda que as cesáreas agendadas sejam uma prática bastante comum no Brasil, elas não são incentivadas por órgãos de saúde, como a Organização Mundial da Saúde (OMS).
A cesárea é indicada quando o parto vaginal pode trazer riscos para a mãe ou o bebê. Placenta prévia, prematuridade, sofrimento fetal, gestação gemelar, dificuldade de progressão do trabalho de parto, complicações médicas pré-existentes… Tudo isso pode fazer com que a equipe médica, junto com a mãe, optem pela cesárea.
Para a mãe, os riscos da cesárea podem incluir infecção, hemorragia, lesão de órgãos, formação de coágulos sanguíneos e complicações anestésicas. Para o bebê, os riscos podem envolver problemas respiratórios, lesões acidentais durante o procedimento e possíveis complicações relacionadas à prematuridade, se a cirurgia for feita antes do tempo adequado.
Assim como qualquer cirurgia, a cesárea exige paciência na recuperação. A mãe fica internada no hospital, junto com o bebê, de 48 a 72 horas após o parto e depois costuma ser liberada para voltar para casa. Nos primeiros 40 dias, pode haver dor e desconforto. Depois, os sintomas tendem a passar e a mulher pode ir, aos poucos, retomando as atividades.
A aparência da cicatriz da cesárea pode variar de mulher para mulher. Normalmente, ela é uma linha fina e horizontal, de mais ou menos 10 centímetros, que fica logo abaixo da borda do biquíni. Com o tempo, o esperado é que a marca vá clareando e ficando mais discreta.
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