• Redação Galileu
Atualizado em
Tesouro encontrado nas tumbas da Grécia Antiga  (Foto: Greek Culture Ministry)

Tesouro encontrado nas tumbas da Grécia Antiga (Foto: Greek Culture Ministry)

Arqueólogos da Universidade de Cincinnati, nos Estados Unidos, descobriram duas tumbas de 3,5 mil anos, que foram erguidas na Idade do Bronze. Nelas estavam escondidos artefatos preciosos, como âmbar báltico (resina fossilizada), pedras ametistas do Egito e ornamentos banhados em ouro.

As tumbas estão na cidade grega de Pylos, próximo à uma área onde foi enterrado um homem conhecido como "o guerreiro Griffin". Ele era poderoso e ajudou a fundar a civilização Minoica, que nasceu no final da Era do Bronze.






O sítio arqueológico foi escavado por mais de 18 meses. O estudo da região pode ajudar a compreender a história da civilização grega.

Tumbas descobertas por arqueólogos na Grécia (Foto: Greek Culture Ministry)

Tumbas descobertas por arqueólogos na Grécia (Foto: Greek Culture Ministry)

Dentro da tumba, os pesquisadores encontraram um anel de ouro com entalhes de dois touros acompanhados de grãos de cevada. Isso, segundo eles, diz muito sobre os hábitos agrícolas dos gregos antigamente. 

“É uma cena interessante da criação de animais: gado misturado com a produção de grãos. É a fundação da agricultura”, disse em comunicado Jack Davis, arqueólogo. “Até onde sabemos, é a única representação de um grão na arte de Creta e na civilização Minóica."

Objeto ornamental encontrado nas tumbas  (Foto: Greek Culture Ministry)

Objeto ornamental encontrado nas tumbas (Foto: Greek Culture Ministry)

Peças de arte que mostram figuras mitológicas também foram encontrados. Entre elas, um colar da deusa egípcia Hathor e uma pedra com criaturas parecidas com leões, que carregavam um vaso e um queimador de incenso.

Ambos enfeites representam o ato de fazer um tributo religioso, segundo os pesquisadores. “Um problema é que nós não temos escritos do período Minóico e Micênico que falam de religião e explicam a importância desses símbolos”, comentou Sharon Stocker, arqueólogo que participou do estudo. 

Os pesquisadores ainda apontam que as tumbas eram sinal de riqueza, pois os tesouros ficavam protegidos de bandidos por cerca de 40 mil pedras do tamanho de melancias. 

Vista aérea do terreno desvendado pelos arqueólogos (Foto: Greek Culture Ministry)

Vista aérea do terreno desvendado pelos arqueólogos (Foto: Greek Culture Ministry)