• Redação Galileu
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Praia (Foto: Wikimedia Commons)

(Foto: Wikimedia Commons)

Um estudo divulgado pelo departamento de ciência do governo do Reino Unido revelou uma tendência nada animadora: até 2025, os oceanos do planeta estarão três vezes mais poluídos com plástico. O problema é que, de acordo com as estimativas, atualmente já existem ao menos 5,25 trilhões de pedaços de plástico com tamanho médio de cinco milímitros que sujam as águas marítimas. 

Pedaços maiores podem estrangular animais (como focas e leões marinhos); enquanto os plásticos menores podem ser ingeridos por peixes – que se tornam alimentos para outros animais da cadeia alimentar, inclusive os seres humanos. Por conta dos diferentes produtos químicos que compõem sua fabricação, a presença desses materiais aumenta ainda mais os desequilíbrios ambientais. 

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Não precisa nem dizer como o aumento da presença do plástico nos oceanos é nocivo: um  estudo divulgado em 2016 pelo Fórum Econômico Mundial de Davos afirmou que até 2050 os oceanos terão mais pedaços de plástico do que de peixes. De acordo com estudos, esses materiais levam ao menos 450 anos para serem totalmente decompostos. 

A União Europeia anunciou que pretende acabar com qualquer tipo de plástico não-reciclável até 2030. "Se não mudarmos a forma com que produzimos e usamos plástico, em 2050 haverá mais plástico do que peixes no oceano", afirmou o primeiro vice-presidente da Comissão Europeia, Frans Timmermans, no anúncio do projeto. "A única solução a longo prazo é reduzir o desperdício de plástico a partir da reciclagem e do reuso". 

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