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Japão apresenta uma das melhores qualidades de vida do planeta (Foto: Flickr)

Japão apresenta uma das melhores qualidades de vida do planeta (Foto: Flickr)

Há diferentes formas de alcançar os 65 anos de idade – dependendo de que país tenha nascido, uma pessoa pode se sentir mais velha ou mais nova. Foi o que determinou um estudo, publicado no The Lancet, no qual pesquisadores usaram um índice chamado DALYs para aproximar os impactos na saúde associados com a idade, tais como câncer e problemas cardíacos. A sigla corresponde a Disability-adjusted life-years (em tradução livre, “anos de vida ajustados pela incapacidade”) e serve para estimar - não apenas como uma pessoa aos 65 anos de idade se sente em cada país - mas quais países estão se saindo melhor em preservar a saúde em casos de idade avançada.  

Os pesquisadores utilizaram como referência outra pesquisa, de 2017, sobre o Fardo Global de Doenças, Lesões e Fatores de Risco, e identificaram uma série de doenças relacionadas à idade ao verificar sua incidência na população adulta ao longo dos anos. De acordo com o estudo, 92 doenças foram identificadas como relacionadas ao envelhecimento, um equivalente de 51,3%, entre todos os impactos globais sofridos por adultos em 2017.  

A seguir, os cientistas mediram os danos da idade com o DALYs e identificaram esses impactos em 195 países entre o ano de 1990 a 2017

As conclusões indicam a disparidade na promoção da qualidade de vida em diferentes países. Um japonês de 76 anos de idade, por exemplo, se sente tão novo quanto um cidadão global médio de 65 anos de idade. O paí asiático está no topo dos ranking entre os idosos que apresentam melhor bem-estar.  

A nação que tem os piores números é Papua-Nova Guiné: pessoas com idade de 45 anos já se sentem bem mais velhas, como se já tivessem 65 anos.  Leia também:
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O avanço realizado pela pesquisa agora pode abrir caminhos para que populações possam atrasar os efeitos da velhice. As comparações entre diferentes países permitem que aqueles mais desenvolvidos possam ajudar as nações com números menos favoráveis, até que a população global finalmente possa viver por mais tempo – e de modo mais saudável.  Curte o conteúdo da GALILEU? Tem mais de onde ele veio: baixe o app Globo Mais para ler reportagens exclusivas e ficar por dentro de todas as publicações da Editora Globo. Você também pode assinar a revista, a partir de R$ 4,90, e ter acesso às nossas edições.