Espaço

Por Redação Galileu

Após mais de um ano – 378 dias, para ser mais preciso –, uma equipe de quatro voluntários da Nasa finalmente saiu da simulação de um posto avançado em Marte. O experimento, feito no Centro Espacial Johnson, em Houston, foi a primeira de três missões do projeto Crew Health and Performance Exploration Analog (CHAPEA), que visa preparar a agência para as futuras explorações no planeta vermelho.

A saída dos voluntários aconteceu no último sábado (6). No evento, os tripulantes falaram brevemente falar sobre a experiência e responderam perguntas da imprensa. A coletiva foi transmitida ao vivo pela Nasa e você pode assisti-la, na íntegra, abaixo:

Desde 25 de junho de 2023, os voluntários Kelly Haston, Anca Selariu, Ross Brockwell e Nathan Jones permaneceram no habitat de 158 m², totalmente impresso em 3D. Durante este período, a tripulação simulou as operações de uma missão a Marte, incluindo caminhadas na superfície do planeta, cultivo e colheita de vegetais para fazer um estoque de comida na nave e a manutenção de equipamentos.

Para tornar a simulação ainda mais real, a equipe foi submetida a estressores adicionais que uma tripulação de Marte possivelmente vai enfrentar. Esses fatores incluem atrasos na comunicação com a Terra, limitações de recursos e, principalmente, isolamento social.

Do lado de fora do habitat, os voluntários continuarão a ser acompanhados pelos especialistas da agência espacial. Acredita-se que as experiências do quarteto podem servir de base para planejar as futuras missões reais de exploração à Marte, que devem acontecer entre 2030 e 2040.

Habitat de simulação

Em publicação nas redes sociais da Nasa, é possível verificar as instalações do habitat de simulação ao posto avançado em Marte. A primeira vista, parece apenas um galpão isolado do mundo. Depois, a coisa muda um pouco de figura. Assista ao vídeo:

A caminhada pelo espaço revela quatro alojamentos, um para cada tripulante, em um corredor que ainda conta com um lavatório e uma área de chuveiro. Esse corredor se transforma em uma área configurada para produção de objetos em pequena escala, que fica ao lado de uma cozinha aberta, e uma área de recreação com móveis de sala de estar com mesa.

Uma porta leva à área de trabalho, que conta com uma mesa e prateleiras para equipamentos. Outra porta leva a uma pequena baía médica, que fica em frente à câmara de descompressão primária do habitat. Solo marciano simulado e um pano de fundo de penhascos vermelhos e rochosos revestiam as paredes da estrutura para oferecer à tripulação uma imersão mais completa possível enquanto trabalhavam em suas atividades de pesquisa.

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