Espaço

Por Redação Galileu

Nesta sexta-feira (5), às 2h06 (horário de Brasília), o planeta Terra atingiu o seu Afélio – isso é, o ponto em que está mais distante do Sol, a cerca de 152,6 milhões de quilômetros. Esse fenômeno astronômico, cujo nome em latim significa “longínquo”, ocorre uma vez por ano, e é uma consequência natural do movimento de translação.

Por conta do Afélio, hoje o Sol deve aparecer um pouco menor no céu, e o planeta vai receber menor incidência de radiação solar. Mas, na prática, as diferenças serão quase imperceptíveis.

Esse fenômeno acontece porque a órbita da Terra ao redor do Sol, assim como de outros planetas do sistema solar, não é um círculo perfeito, mas, sim, uma elipse. Desta forma, ao longo da trajetória, existem dois pontos nos quais as distâncias dos astros atingem os seus extremos.

Enquanto o Afélio ocorre em julho, o ponto de maior proximidade, conhecido como “Periélio”, é tradicional do mês de janeiro. Nesse momento, a distância dos astros é de aproximadamente 147,5 milhões de quilômetros. Entre afélio e periélio, a distância mínima da Terra ao Sol varia em 3,46%.

Ao contrário da crença popular, as leves mudanças nas distâncias da Terra para o Sol no Afélio ou Periélio não interferem nas estações do ano. Embora, por exemplo, o Afélio seja um fenômeno que ocorre sempre durante o inverno no Hemisfério Sul, no Norte, os países vivem o auge do seu verão.

A passagem das estações na verdade é um reflexo do eixo de 23,5° na inclinação do planeta, que permite mais contato com raios solares para um hemisfério do que para outro. Ou seja, o inverno no Sul ocorre porque o Polo Norte do nosso planeta está inclinado em direção ao Sol, fazendo com que os raios solares incidam menos diretamente no Hemisfério Sul.

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