Ciência

Por Redação Galileu

"Estamos entusiasmados em compartilhar que recebemos a aprovação da FDA para lançar nosso primeiro estudo clínico em humanos!”, anunciou no Twitter o perfil oficial da Neuralink, startup neurotecnológica de Elon Musk, nesta quinta-feira (25). A suposta aprovação da Food and Drug Administration (FDA), que corresponde à Anvisa dos Estados Unidos, vem após uma longa caminhada de polêmicas envolvendo a empresa.

Criada em julho de 2016 em São Francisco, a startup só começou a procurar aprovação da agência federal no início de 2022. Mas, segundo a agência de notícias Reuters, o pedido foi recusado pela agência.

Sete funcionários atuais e ex-funcionários disseram à publicação que a FDA apontou preocupações sobre a segurança do chip, que é implantado diretamente no cérebro. Na época, a empresa de Musk tinha que esclarecer questões antes dos testes serem aprovados em humanos.

As dúvidas envolviam a bateria de lítio do dispositivo, a possibilidade de os fios do implante migrarem dentro do cérebro e o desafio de extrair o item com segurança sem danificar o tecido cerebral.

Além dessas barreiras, no ano passado o inspetor geral do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) começou a investigar, a pedido de um promotor federal, possíveis violações da Lei de Bem-Estar Animal. A norma determina como os pesquisadores tratam e conduzem testes em cobaias. Segundo dados coletados pelo The Guardian, a empresa matou tem cerca de 1.500 animais, incluindo mais de 280 ovelhas, porcos e macacos, em experimentos desde 2018.

A Reuters aponta ainda que o Departamento de Transporte está investigando se a Neuralink transportava ilegalmente patógenos perigosos em chips removidos do cérebro de macacos sem medidas de contenção adequadas.

Até o momento, a empresa não afirmou que os testes já começaram. Musk virou notícia no final de 2022, quando disse que já estava tão confiante na segurança do dispositivo que estaria disposto a testá-lo em seus filhos.

Chip do futuro?

Para Musk — que é dono da empresa automotiva Tesla, da empresa de veículos espaciais SpaceX e rede social Twitter —, o chip visa curar uma série de problemas: de obesidade, autismo, depressão e esquizofrenia até permitir navegação na web e telepatia.

No Twitter, a fabricante explica que a inserção do chip é feita por um robô cirúrgico que é programado e utiliza sistemas avançados de imagem para detectar o cérebro e realizar a inserção longe dos vasos sanguíneos.

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