Na 76º Assembleia Mundial da Saúde, que acaba de ser promovida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) na Suíça, um dos assuntos de destaque foi o afogamento. A instituição aponta que esse é um problema de saúde pública e de ordem socioeconômica.
“O afogamento tem impacto maior entre as pessoas mais pobres do planeta”, aponta o diretor do Departamento de Determinantes Sociais da Saúde da OMS, Etienne Krug. “Na esteira da pandemia de Covid-19, o aumento da pobreza está exacerbando a inequidade do risco de afogamento”, completa. Pela primeira vez, a OMS lançou uma resolução para prevenção de afogamentos.
A organização diz que 236 mil pessoas morrem afogadas anualmente. Isso representa 7% das mortes relacionadas a ferimentos. Em se tratando de faixa etária, crianças de um a quatro anos são as mais afetadas.