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Por Tabata Amaral


"O Diário da Princesa" (Foto: Reprodução) — Foto: Glamour
"O Diário da Princesa" (Foto: Reprodução) — Foto: Glamour

Se você reparar bem, o nosso bem-estar, enquanto sociedade, está intimamente ligado a decisões políticas. É a forma como os nossos representantes, desde o governador até o Presidente da República, agem ou deixam de agir que determina a eficiência do sistema de saúde, a qualidade das escolas, a eficácia da segurança pública e a dinamicidade da economia.

Então, por que existe tanto tabu em torno da política? Por que evitamos tanto, nas conversas com nossos amigos, nos almoços de família e até na escola, falar sobre decisões que impactam demais a nossa vida?

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Como contei para vocês na minha primeira coluna aqui na Glamour, eu faço parte de um movimento nacional e suprapartidário, o Acredito, que trabalha pela renovação da política brasileira. Acreditamos em um novo congresso, mais contemporâneo e alinhado à diversidade da nossa sociedade.

Acreditamos em uma representação mais transparente e inovadora, que permita maior influência da população no processo legislativo. E isso não acontecerá enquanto a política não fizer parte, de fato, da nossa vida – inclusive dentro da escola.

E é sobre isso que eu gostaria de falar com vocês: que lugar de política é, sim, nas escolas. Não a política partidária, muitas vezes permeada por interesses nada nobres e marcada pela polarização. Mas a política como manifestação da democracia, a política do debate público e que afeta diretamente as nossas vidas e a nossa sociedade.

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Quantas de nós saímos da escola sem saber o que fazem os deputados, senadores e vereadores? O que aprendemos, de fato, sobre a Constituição Federal, este documento que é a lei fundamental e suprema do nosso País? O quanto sabemos sobre os instrumentos de participação e engajamento para além do nosso voto? Dentro do Movimento Acredito, detectamos que esses são alguns dos motivos que afastam os jovens das eleições – justamente a falta de conhecimento a respeito das engrenagens do nosso sistema. E sem participação, não há salvação.

Como disse a mais jovem vencedora do Prêmio Nobel da Paz, Malala Yousafzai, “para mim, o melhor modo de lutar contra o terrorismo e o extremismo é fazer uma coisa simples: educar a próxima geração”. E essa educação com certeza deve nos preparar para exercer a profissão mais importante que todos temos, mas da qual muitas vezes nos esquecemos, que é a de cidadãs e cidadãos.

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