Capitaneado por Kim Steimle Rasmussen, o "LigeLyst" (Direito ao Prazer, em tradução livre) é um exemplo para o mundo todo. O projeto tem como objetivo desenvolver novas iniciativas para fornecer educação sexual para jovens com deficiência através de uma série de ações, principalmente nas escolas. "Devemos proporcionar aos jovens conhecimentos e criar um espaço para o desenvolvimento de uma sexualidade saudável e segura", ele explica.
Além disso, ele tem como objetivo inspirar os professores, a iniciar e manter um diálogo aberto e construtivo sobre a sexualidade com os jovens com deficiência. Subsidiado pelo governo dinamarquês, o "LigeLyst" tem como público alvo homens e mulheres de 12 a 35 anos de idade com deficiências físicas e mentais. O projeto fornece aconselhamento sobre sexualidade, emoções, deficiência entre outros temas e palestras com temas como "as regras do namoro".
Entre essas ações, foi montada uma exposição superemocionante com fotos de deficientes que participam do "LigeLyst". O site do projeto reúne essas imagens e explica um pouco da história dos retratados, como Lasse. O rapaz estava num intercâmbio na Argentina quando levou um tombo. No dia seguinte, ao voltar para a Dinamarca, descobriu estar com siringomielia, uma doença degenerativa que causa o acúmulo de líquido na medula espinhal. Desde então ele precisa da cadeira de rodas para se locomover e a redescoberta sexual foi um passo importante. "Lasse pode chegar facilmente a uma ereção, mas pode demorar um pouco mais para ejacular após a doença", explica seu perfil.