• Redação Marie Claire
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Elle Fanning, Angelina Jolie, Michelle Pfeiffer (Foto: Divulgação Disney)

Elle Fanning, Angelina Jolie, Michelle Pfeiffer (Foto: Divulgação Disney)

São tantos os tipos de ácidos, como hialurônico, glicólico, salicílico, azeláico, ascórbico – para ficar apenas em alguns –, que acertar o melhor tipo para a pele é quase como fazer uma poção mágica, digna do filme Malévola. Mas não precisa ser assim. E nem deve, já que o ácido certo é um verdadeiro elixir para a pele.

Beauty Tudo conversou com a dermatologista Alessandra Fraga, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da American Academy of Dermatology, e responsável por cuidar da pele de Marina Ruy Barbosa entre outras celebridades, para montar um guia básico de ácidos. “A pele tem necessidades específicas em cada fase da vida”, diz a especialista. “Por isso, escolher um ácido que atenda a essa especificidade ajuda muito na manutenção de uma pele linda e saudável”, completa.

A expert salienta, entretanto, que isso não é engessado. Um ácido indicado para a faixa dos 30 anos, por exemplo, pode ser usado por alguém com mais ou menos idade, se a pele em questão estiver precisando dos benefícios do tal ácido. “Mas, em geral, a pele ao redor de cada faixa etária apresenta características que solicitam um ou outro ácido”, explica.

Confira o guia básico dos ácidos

Melhor ácido para a faixa dos 20 anos

Elle Fanning, a princesa de Malévola, e sua pele de 21 anos (Foto: Reprodução Instagram)

Elle Fanning, a princesa de Malévola, e sua pele de 21 anos (Foto: Reprodução Instagram)


Nessa fase, a pele tem uma grande produção de óleo, o que acaba provocando acne, tão característica desse período. “Por isso, o ácido salicílico, que tem ação antibacteriana e funciona como um esfoliante, é um bom aliado”, diz a dra. Alessandra. Outro ácido que age bem nessa pele é o azelaíco: “Ele tem um poder clareador, uniformizando e deixando a pele com um glow a mais”.

Melhor ácido para a faixa dos 30 anos

Jenn Murray, também no casting de Malévola, tem 33 anos (Foto: Reprodução Instagram)

Jenn Murray, também no casting de Malévola, tem 33 anos (Foto: Reprodução Instagram)


“Nessa etapa da vida, o processo de degradação de colágeno já está instalado, mas ainda há grande atividade da glândula sebácea”, explica a dermatologista. “Nesse cenário, costumamos ver uma pele que já apresenta sinais de envelhecimento e poros abertos.” Para esse período, a especialista indica o ácido retinóico, que tem dupla função: controle de oleosidade e dos poros e estímulo para a produção de colágeno. “O ácido glicólico, que é um retexturizador muito eficaz, também ajuda a deixar essa pele mais lisinha.”

Melhor ácido para a faixa dos 40 anos

Angelina Jolie, a Malévola, tem 44 anos (Foto: Reprodução Instagram)

Angelina Jolie, a Malévola, tem 44 anos (Foto: Reprodução Instagram)


O processo de envelhecimento da pele já está mais estruturado. “As quedas de hormônios femininos levam a certo ressecamento da pele, e o ácido lático tem como função evitar a evaporação transepidérmica da água e manter a tez hidratada e com turgor”, explica a dra. Alessandra. Além disso, o ácido lático é mais suave e beneficia até quem tem pele sensível, já que ajuda a esfoliar e suavizar linhas de maneira menos irritante que outros ácidos. Já o ácido ascórbico, versão sintética da vitamina C, segundo a especialista, é um excelente antioxidante que vai prevenir o processo oxidativo, um dos responsáveis pelo envelhecimento da pele, e, ainda, clarear a pele e ajudar na produção de colágeno

Melhor ácido para a faixa dos 50+ anos

Michelle Pfeiffer, a rainha Ingrith de Malévola, tem 61 anos (Foto: Reprodução Instagram)

Michelle Pfeiffer, a rainha Ingrith de Malévola, tem 61 anos (Foto: Reprodução Instagram)


  “A perda da estrutura dérmica é mais evidente”, avisa a dra. Alessandra. Como a derme é composta essencialmente por colágeno, nessa fase é importante fazer essa reposição. “Para isso, o ácido hialurônico é o mais indicado.” Ele é um estimulador de colágeno e pode aumentar o volume de áreas quando injetado. É, também, ativo chave em muitos cremes usamos para ajudar no preenchimento mais superficial, melhorando as rugas finas.

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